Os grandes eventos escancararam para a sociedade brasileira a forma pela qual a lógica econômica (princípio da racionalidade e satisfação pessoal) explica a atuação de um gestor público que atua em um país, o qual, os controles internos são extremamente pessoais (lógica de um sistema patrimonialista desde a sua raiz), um legislativo com baixíssima aderência política aos seus eleitores (deputados de papel, literalmente, vide os santinhos em época de eleição), e um judiciário (tecno+cleptocrata) que tem uma preocupação dupla: ocupar um vácuo de poder, deixado pelo legislativo, totalmente incompetente, e aumentar seus próprios poderes constitucionais, seja no âmbito econômico, seja no direito. Não é de hoje que o modus operandis dos políticos é: investir grande quantidade de dinheiro público em obras públicas (seja de qual demanda for, ou qual princípio administrativo defende). Nenhuma ação é tão comemorada por grupos políticos. E nem tão procurada ao mesmo tempo. Percebam um fato