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Mostrando postagens de setembro, 2016

Terceiro vídeo sobre inflação: como a inflação aumenta a desigualdade de renda.

Prezados, segue abaixo a terceira vídeo aula sobre inflação e suas decorrências. Deixem seus comentários e quem gostou do vídeo deixe seu like. abc!!

O que se passa na educação universitária gratuita?

Nessa semana tivemos um caso lamentável de depredação e autoritarismo dos alunos no pólo de Campos na UFF (segue o link das fotos do episódio O que eu vejo hoje é a ocorrência do seguinte problema em economia: perigo moral, uma vez que não há um sistema de incentivos correto entre o Agente e o Principal da gestão pública. Esse tema será tópico de novos esclarecimentos. Mas de forma resumida, o que vejo são alunos incapazes de enxergarem o seu papel na sociedade. Um país pobre como o Brasil que oferece um ensino universitário gratuito, promove, aos poucos privilegiados, uma chance de mudar de vida e mesmo assim, cada demanda estudantil é sempre contraria aos interesses da sociedade, pois nenhuma delas exige que o aluno se esforce mais, aprenda mais, torne-se um melhor discente, e consiga ser mais produtivo no futuro, retribuindo à sociedade parte do investimento que lhe foi conferido. Um exemplo simples. Alunos que vão à aula sem ter feito nenhuma tarefa. Imag

Falta nada ao Governo Temer

O título remete ao seguinte fato: qualquer ação que o governo Temer tomar em termos de políticas públicas será atacada pelo grupo de apoio a ex presidente Dilma e decorrentemente, defendido pelo grupo que pediu seu afastamento. Logo, a busca por uma solução de meio termo não deve promover nenhum ganho político. Governos assim, são, entre outras coisas, muito perigosos. Pois, sem a pressão popular e também, sem o apoio, as medidas tomadas não necessitam de muita aderência a um eleitorado pouco entendedor do que defende. Na mesma mão, o perigo que nos encontramos hoje é de: o Governo querer buscar apoio popular e esquecer que foi exatamente o mesmo apoio que empurrou o país nessa crise econômica, afinal de contas, nada mais popular do que medidas economicamente ruins. Afinal, é difícil antecipar os frutos positivos de remédios amargos, mesmos que estes venham para bem. Talvez seja pelo medo que os remédios passados causaram, mas isso é uma outra conversa. Se, o Governo internalizar

Pela CPMF para o E.RJ

Quem vive em condomínio deveria conhecer de maneira razoável como funciona o Estado e principalmente suas finanças. Todos sabem que quando o condomínio está endividado, o melhor a ser feito é uma cota extra, para que os compromissos sejam honrados, evitando-se o aumento explosivo do endividamento via juros e multas. Além disso, grande parte do endividamento dos condomínios se deve, entre outras coisas, aos inadimplentes, mas também, a questões contingenciais. E quando se propõe cotas extras, de forma alguma é pensando em salvar o síndico (esse é o primeiro a ser crucificado e que assim seja), mas para salvar o próprio condomínio e, em última instância, salvaguardar o patrimônio pessoal dos moradores. A mesma questão hoje vigora no Estado do RJ. Não se tem condição de honrar os compromissos de curto prazo, e isso implica no aumento explosivo do endividamento. A arrecadação cai, mês a mês, e em comparação ao ano passado, já caiu 7%, vindo de uma queda, como já relatada aqui, da ordem

Aula 2 sobre inflação

Pessoal, tentei seguir alguns conselhos valorosos sobre a aula passada. Segue a continuidade da aula. O intuito é testar a qualidade da aula no sentido expositivo. Quem gostar do conteúdo e tiver dúvidas e sugestões fique a vontade para fazê-lo. Qualquer crítica e sugestão será bem vinda.

Aula sobre Inflação (experimental)

Pessoal, Pessoal, andei tentando inovar aqui na metodologia de aula. Fiz um video experimental de uma aula sobre inflação. Aos meus alunos e interessados, assistam e me passem suas opiniões.

Mérito se herda? Esporte vs. Política

Em nenhuma outra atividade humana o sobrenome importa tanto quanto a política. Aliás, mesmo sobrenomes desgastados e marginalizados em escândalos de corrupção, são ressuscitados incólumes através dos seus descendentes. Em países cuja cultura política é de total descrédito com os próprios políticos, é no mínimo contraditório ver filhos de políticos e netos, sendo tão bem aceitos pela sociedade que já está mais do que cansada de ter sempre os mesmos "lobos" cuidando das "ovelhas". Mas, pasmem, há quem os defenda. Não importa a ideologia, nunca ouvi falar (talvez seja ignorância minha) de um descendente direto, no sistema republicano, que tenha feito algo mais notável que seu pai, ou que tenha deixado seu nome na história. Logo, não pode ser tão bom eleger descendentes de políticos. O argumento que gostaria de utilizar é o seguinte. No esporte, muito pouco são os que se aventuraram no mesmo ramo dos pais que foram ídolos e referência no seu respectivo desporto. On

Bandejão UERJ, o que fazer?

Queridos, como já disse Márcio Braga: - acabou o dinheiro. E é triste vivenciar uma situação como essa. O Estado do RJ promoveu investimentos em um cenário econômico de extremo otimismo e expectativa, bem como, apoiou investimentos públicos que, a despeito do resultado incerto, promoveriam um desenvolvimento econômico desejável em regiões outrora esquecidas, como o Norte Fluminense e as regiões de Itaboraí e São Gonçalo. O resultado dos investimentos foram nulos, apenas os custos ficaram para serem pagos. Além disso, boa parte da política de segurança, carro chefe do Gov. Est. para a cidade do Rio de Janeiro se vê fragilizada, entre outras coisas, pela própria crise econômica, onde estudos indicam que, mais desemprego e menos renda geram mais violência. Além da condição econômica, pouco se avançou nas políticas sociais, que são condições necessárias, para que se contenha o recrudescimento da violência nas favelas pacificadas do Rio. A situação do RJ hoje é de extrema calamidade, c

Como o Flamengo refutou o Marxismo [da série refutando o Marxismo]

É sabido que, segundo a teoria do valor de Marx, o lucro do capitalista advém única e exclusivamente da "mais-valia" fruto da exploração do proletariado pelo detentor dos fatores de produção. A lógica é simples, como os fatores de produção (bens de capital) possuem seu valor de uso = valor de troca, tais bens não podem gerar lucro. Apenas o trabalho que gera lucro, e esse, só acontece, devido a exploração. Pois bem, essa teria refutaria qualquer escrito sobre gerenciamento, administração, finanças corporativas e etc. O lucro não vêm do talento do gestor e da sua capacidade intelectual e riscos assumidos, e sim de um processo de exploração. Pela mesma lógica, o prejuízo deveria ser fruto da exploração reversa, ou seja, da bondade de capitalista para com seus proletariados. Por isso, alguém que leve uma empresa à bancarrota deveria ser sim admirado, segundo a mesma lógica. Contudo, os defensores dessa teoria esqueceram da parte principal e interessada dessa equação: os pr

Estado empreendedor

Nada mais "negribranco" do que a ideia de um Estado empreendedor, ou seja, imbuindo da responsabilidade de desenvolver novos negócios, tecnologia, desenvolvimento e crescimento econômico. O Estado enquanto empreendedor é uma metáfora sem graça, mais parecida do que uma piada requentada de um comediante inglês. A principal razão do Estado não poder empreender, é simples. O empreendedor assume, por definição, risco. O risco que este assume, não é uma situação de vida ou de morte. Mas sim, o risco associado ao sucesso ou fracasso do negócio. Além disso, mesmo que advoquemos, assim como Schumpeter, que o empreendedor não utiliza seus recursos, e sim, dos poupadores, para promover suas idéias, o risco de falir seu empreendimento, e, portanto, ter seu nome associado ao fracasso, significa a morte da sua carreira, e logo, da sua vida profissional enquanto homem de negócios. Os gestores públicos, em outra mão, não assumem risco algum. Quando querem desenvolver um novo negócio, o

Estúpidos e trabalhadores

Há despeito das minhas próprias convicções, temos que ter em mente que apenas boas intenções não são garantias de coisa alguma. Aliás, a boa intenção, não precedida do preparo correto, pode provocar desastres tremendos, no mundo e na vida das pessoas. Napoleão classificava seus comandados da seguinte maneira:  1. Os inteligentes com iniciativa; 2. Os inteligentes sem iniciativa; 3. Os ignorantes sem iniciativa; 4. Os ignorantes com iniciativa. E classificava o grupo mais perigoso como sendo o nº 4. Pois acabavam por executar trabalhos que prejudicavam a toda coletividade e atrapalhavam a própria coesão do seu exército. Eu classifico o número 4 como alguém que age antes de pensar, não consegue antever as decorrências de suas ações, que age por impulso e não com a frieza necessária para tomar decisões acertadas. Além disso, ser guiado por alguém, não é demérito algum, sempre busco ajuda de quem sabe mais, e pode guiar de melhor maneira minhas ações.  Um ignorante com

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