Nessa semana tivemos um caso lamentável de depredação e autoritarismo dos alunos no pólo de Campos na UFF (segue o link das fotos do episódio
O que eu vejo hoje é a ocorrência do seguinte problema em economia: perigo moral, uma vez que não há um sistema de incentivos correto entre o Agente e o Principal da gestão pública. Esse tema será tópico de novos esclarecimentos.
Mas de forma resumida, o que vejo são alunos incapazes de enxergarem o seu papel na sociedade. Um país pobre como o Brasil que oferece um ensino universitário gratuito, promove, aos poucos privilegiados, uma chance de mudar de vida e mesmo assim, cada demanda estudantil é sempre contraria aos interesses da sociedade, pois nenhuma delas exige que o aluno se esforce mais, aprenda mais, torne-se um melhor discente, e consiga ser mais produtivo no futuro, retribuindo à sociedade parte do investimento que lhe foi conferido.
Um exemplo simples. Alunos que vão à aula sem ter feito nenhuma tarefa. Imagine você se um professor chegasse em sala de aula sem saber o conteúdo da aula, isso é a tarefa básica do professor, e mesmo assim, apenas porque esteve presente, proclama o direito de não ser penalizado. Essa cena que parece ridícula, acontece sempre entre os alunos. Chegam em sala de aula sem nenhum conhecimento sobre as aulas que já foram passadas, não fazem as tarefas, e se sentem no direito de não serem penalizados com falta ou notas baixas. É um retrato de uma sociedade distorcida, onde o mérito entra no segundo plano. Mas, vale quem grita mais e se vitimiza.
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