Quem vive em condomínio deveria conhecer de maneira razoável como funciona o Estado e principalmente suas finanças. Todos sabem que quando o condomínio está endividado, o melhor a ser feito é uma cota extra, para que os compromissos sejam honrados, evitando-se o aumento explosivo do endividamento via juros e multas. Além disso, grande parte do endividamento dos condomínios se deve, entre outras coisas, aos inadimplentes, mas também, a questões contingenciais. E quando se propõe cotas extras, de forma alguma é pensando em salvar o síndico (esse é o primeiro a ser crucificado e que assim seja), mas para salvar o próprio condomínio e, em última instância, salvaguardar o patrimônio pessoal dos moradores.
A mesma questão hoje vigora no Estado do RJ. Não se tem condição de honrar os compromissos de curto prazo, e isso implica no aumento explosivo do endividamento. A arrecadação cai, mês a mês, e em comparação ao ano passado, já caiu 7%, vindo de uma queda, como já relatada aqui, da ordem de 20%, o que perfaz uma queda, frente ao ano recorde de arrecadação que foi 2013, de mais de 30%. Em português claro: quebramos!
O condomínio chamado do "estado fluminense" quebrou, e, infelizmente, todos terão que "coçar o bolso". É um momento delicado, mas não se pode esperar passar as eleições municipais para se reverter a questão, como ao que parece, os gestores públicos estão a fazer nesse exato momento.
A melhor forma de promover uma cota extra, em um condomínio tão desigual e assimétrico como o RJ seria promover um mecanismo que fosse direto e progressivo, ou seja, paga mais quem mais tem e nenhum "condômino" pode repassar para o outro. E assim, faço um apelo para que o modelo da cobrança da CPMF seja votado e aprovado em caráter emergencial. Promovendo um alívio ao endividamento do Estado, que só irá gerar mais imposto futuro.
A mesma questão hoje vigora no Estado do RJ. Não se tem condição de honrar os compromissos de curto prazo, e isso implica no aumento explosivo do endividamento. A arrecadação cai, mês a mês, e em comparação ao ano passado, já caiu 7%, vindo de uma queda, como já relatada aqui, da ordem de 20%, o que perfaz uma queda, frente ao ano recorde de arrecadação que foi 2013, de mais de 30%. Em português claro: quebramos!
O condomínio chamado do "estado fluminense" quebrou, e, infelizmente, todos terão que "coçar o bolso". É um momento delicado, mas não se pode esperar passar as eleições municipais para se reverter a questão, como ao que parece, os gestores públicos estão a fazer nesse exato momento.
A melhor forma de promover uma cota extra, em um condomínio tão desigual e assimétrico como o RJ seria promover um mecanismo que fosse direto e progressivo, ou seja, paga mais quem mais tem e nenhum "condômino" pode repassar para o outro. E assim, faço um apelo para que o modelo da cobrança da CPMF seja votado e aprovado em caráter emergencial. Promovendo um alívio ao endividamento do Estado, que só irá gerar mais imposto futuro.
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