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Mostrando postagens de novembro, 2015

André Esteves o mago da renda fixa

O banco BTG Pactual que foi recomprado pelo seu antigo sócio André Esteves em 2009, menos de 3 anos depois de ter vendido sua participação no banco. Tendo feito carreira na empresa, e se destacando na parte de renda fixa, o atual presidente do banco teve um crescimento meteórico de carreira e patrimônio desde seu primeiro emprego como estagiário em  1989 - período da hiper inflação. Tendo graduação em ciências da computação é difícil entender como o então jovem estagiário do banco pode assumir a chefia da área de renda fixa já em 1995, quase 5 anos depois. A renda fixa possui poucos componentes que apregoam um valor a um determinado título. Os dois mais importantes são a taxa de juros que remunerará o papel - seja ela pré-fixada ou pós - e a maturidade do papel. Além disso, um fator importantíssimo, é qual a instituição que está por trás do lastro do papel ou título. No caso brasileiro, a maior parcela dos títulos negociados nas mesas de renda fixas são títulos públicos, logo, o

Pequenos milagres [x2]: O caso UERJ

Analisando a situação atual da UERJ, percebemos que é nítido o esgotamento dos recursos do estado do RJ. Se não há mais recursos o que fazer? Não adianta nada promover paralisações e passeatas exigindo mais verba de onde não tem, e de onde, quando vem, essas verbas são mal destinadas e mal administradas. Sem contar o custo do real gasto. Em uma conta simples, penso que para cada 1 real gasto pelo estado, foi necessário arrecadar pelo menos 3 reais. Os outros 2 reais restantes se esvaem pela burocracia, má gestão, inépcia, ineficiência e corrupção. Portanto, o que fazer? Esta é uma pergunta simples. A resposta pode ser complicada se levarmos em consideração qual é o horizonte de tempo contemplado na pergunta. No longo prazo, acredito que o debate seja extenso e a reflexão levaria alguns meses, caso se trabalha-se em grupo. Mas os problemas de curto prazo podem ser atacados, e já. Primeiramente, a paralisação na UERJ se deu por falta de pagamento aos terceirizados, que são resp

Metáfora da Vida: Piscina

Pense na vida como se fosse uma piscina. Você decide o quão longe quer ir. Quem comanda o quão longe você consegue ir é seu fôlego e seu esforço diário. Não há atalhos. Se você não quiser nadar, ou se recusar a aprender a nadar, poderá andar dentro dessa piscina. Mas verá outros passarem por você com menos esforço nadando. Além disso, perceberá que o esforço por metro percorrido é bem menor à nado do que andando com os pés no fundo da piscina. No início requer-se muito esforço mental para aprender a nadar. Não é automático. A coordenação das braçadas com as pernadas e a respiração, fato vital para se manter nadando de forma ritmada e continuamente, não é adquirida de forma instantânea. Mas algo engraçado acontece. Assim que você aprende a nada, esquece como era não saber. Fica difícil entender como algo que agora parece ser tão simples, antes era tão complicado e anti-natural. Conforme você nada diariamente, além de aumentar os km's que você nadou dentro da piscina (vida)

Devo não pago, nego enquanto puder: A postura do Estado Brasileiro

A mais nova saída encontrada para manter o funcionamento do Estado, e o status quo de uma situação alarmante é o calote seletivo em passivos de custos eleitorais menores. O exemplo mais novo é o do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que por conta de problemas financeiros, não está pagando em dia os fornecedores do Estado. Sendo assim, empresas que terceirizam serviços de segurança e limpeza em vários órgãos do Estado, como por exemplo na UERJ, estão sem receber seus direitos financeiros, e, por conta disso, não estão pagando seus funcionários. Logo, os funcionários das empresas terceirizadas estão paralisando suas atividades pois estão se receber salários.  A escolha do não pagamento dos terceirizados deriva não só de uma questão financeira, mas antes política. Como essas empresas prestadoras de serviço são entendidas como pessoas jurídicas, o Governo ao não pagá-las acredita que está prejudicando apenas empresários, mantendo assim, um eleitorado que acredita que o Estado d

O mito da justiça da redistribuição de renda

Acumulou mais uma vez a mega sena. O próximo concurso estima para o ganhador um prêmio de 200 milhões de reais. E o que isso tem a ver com o título do artigo? Bom, imagine você que em nome da igualdade e justiça - seja lá o que isso signifique - o ganhador da mega sena fosse obrigado a dividir o prêmio com todos aqueles que perderam. Ou seja, ficando na prática, basicamente com o valor pago pelo bilhete. Ou melhor, fosse obrigado a dividir pelo menos 50% do prêmio com os perdedores. O que vocês pensam dessa situação? A situação da mega sena é tal que todos os apostadores possuem exatamente a mesma probabilidade de receber o prêmio por 1 real investido. Logo, quem apostou sabe que, independentemente de quem ganhou, foi justa a vitória do apostador premiado. Mas porque, então, no mundo dos negócios e do livre mercado, não se enxerga o enriquecimento da mesma forma? Por que os perdedores se sentem injustiçados no mundo real, fora dos jogos de azar? Vamos refletir sobre o caso

Oportunidade: Tesouro Direto - NTNC

Aos poupadores, à poupança. A frase anterior remete ao tempo em que a poupança servia como uma proteção contra a desvalorização da moeda (inflação). Atualmente, a inflação perde quase 5 p.p. para a inflação anualizada. O que fazer então? Os títulos públicos são, sabendo escolher corretamente, a forma pela qual o poupador consegue garantir o poder de compra da sua reserva de valor e ainda, como prêmio por postergar consumo, adquire um percentual de valorização do seu dinheiro poupado, pelo menos 5 p.p. acima da inflação. A escolha ótima de títulos público se deve, em primeiro lugar, pela natureza do título a ser escolhido. Pré e pós fixado. Ambos possuem vantagens e desvantagens. Mas, no momento atual aonde a subida de juros será uma variável necessária para se manter a inflação, se não controlada, pelo menos não hiper, há de se escolher pelos títulos pós-fixados com vencimento em até 3 anos. Sendo assim, um título público extremamente atrativo é o NTNC210501 com duração d

Crise? Seguem os dados dos nossos vizinhos!

Seguem os dados acima do crescimento/taxa de variação do PIB em um ano dos países da América Latina. Fora Venezuela, o Brasil é um outlier em termos de crescimento e desenvolvimento econômico no momento atual. Não, não existe crise. O que existe é uma falta de governança. Os 7% de apoio ao atual governo precisam se curvar frente a uma realidade de que, se continuar assim, o país corre sérios riscos de parar. Devemos esperar até quando para mudar esse quadro? Contudo, a agenda da reforma política/econômica não pode se curvar frente à agenda corrupta e inepta do Congresso Nacional, que, em primeira instância pensa em favores, dinheiro sujo e projetos de poder, do que no bem e melhor futuro para o país. É hora de dar uma mensagem clara. A economia vai mal. O governo vai mal. A política vai mal. Vamos cortar os gestores públicos de cima para baixo, até que o país retome a seriedade.

Tragédia em MG e o Livre Mercado - ou melhor, a sua falta

A tragédia promovida recentemente e que deverá gerar resultados negativos para todos da região e terá impacto em quase todo o país, direta e indiretamente. Essa tragédia não foi fruto de capitalistas gananciosos mas que defendem o livre mercado. Foi fruto de um modelo olipolizado, com uma barreira à entrada gigantesca, conhecida como Concessão Estatal. A mineração, ou o direito do uso do solo, é uma concessão provida pelo estado, para que um agente privado possa explorar os recursos minerais da área. Para tal, esse agente deve pagar tributos e encargos para ter tal concessão. Além disso, sabe que, por uma decisão política pode ter seus direitos de explorador retirados de uma hora para outra. Caso você queira investir bilhões em um negócio tão arriscado assim, só o fará após comprar todas as possíveis brechas que lhe furtariam gozar do investimento altíssimo inicial dispensado. Logo, a concessão estatal acaba que, de forma indireta, promovendo uma perigosa simbiose entre cap

O Mito do Lucro

Não, o lucro não é ruim. Caso você não seja um invejoso do sucesso alheio. Não ache ruim nenhuma empresa, empresário ter lucro. Desde que não tenha esse lucro de forma ilícita ou, o que é pior, tendo lucro vendendo uma imagem de instituição filantrópica. Igrejas, ONG's, Fundações e etc, essas sim não devem perseguir nenhum tipo de lucro ou retorno financeiro. E por tal, são protegidas com uma legislação que isenta-as de praticamente qualquer obrigação com o fisco, além de contar com possíveis doações que servirão para que outros contribuintes possam abate-las das suas respectivas obrigações fiscais. Posto isso, a função única e primeira de qualquer empreendimento é gerar lucro. Ponto. E não há nada de errado nisso. Não se deve fazer qualquer tipo de juízo de valor nessa conduta. As empresas que possuem a finalidade de obter lucro, para tal, contratam pessoas cujas finalidades, muitas, são de prover uma vida melhor para sua família. Logo, empresas lucrativas, geram emprego

A discriminação é uma aliada. Discriminem, não sejam bobos.

Calma, não fiquei maluco ainda, pelo menos não totalmente. A discriminação, definida como tratar de forma diferente pessoas, única e exclusivamente por cor da pele, credo e posição social necessita sim ser combatida. Mas esta quase nunca ocorre de fato. Não vejo, por exemplo, o Pelé sofrendo racismo por ser negro (aliás, racismo é apenas um tipo de discriminação), mas vejo um jovem, negro, mal vestido, e em um bairro perigoso sofrendo racismo. Isso é ruim? Obviamente que é. Mas há como acabar. Não! Não existe como acabar com a discriminação. Essa afirmação está baseada no fato de que, muito do que consideramos como discriminação, está atrelado mais a estatísticas do que a cor da pele, credo ou posição social. Um jovem branco, tatuado, com músculos de fora, com uma garrafa de cerveja na mão, também sofre discriminação, e que bom que isso acontece! O comportamento humano consegue ser antecipado por sinalizações. Pessoas observadoras conseguem antever muito da sua personalidade

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