Pular para o conteúdo principal

Sobre


Minha trajetória acadêmica, profissional e de vida se resume em:

Graduação em Economia pela EPGE/FGV (2007)
 - Pré-Vestibular Comunitário CUC (2004-05)
 - Ágora C.T.V.M. (2006)
 -Câmara dos Deputados (2007)

Mestrado em Economia pelo CAEN (2009)
-Professor do Departamento de Economia Aplicada da UFC (2009-2011)

Doutorado em Economia pelo CAEN (2012)
-Professor do Departamento de Matemática Aplicada da UFRJ (2012-2014)
-Professor do Departamento de Administração Pública da UFRRJ (2013-2014)
-Professor do Departamento de Economia da UFF (2014-atual)
-Professor do IBMEC-RJ (2013-2014)
-Professor do MBA-Finanças UFRJ (2015)
-Professor do Departamento de Análise Quantitativa da UERJ (2015-atual).







lattes.cnpq.br/2888095739324132


Segue uma breve mensagem:


Pense na vida como se fosse uma piscina. Você decide o quão longe quer ir. Quem comanda o quão longe você consegue ir é seu fôlego e seu esforço diário. Não há atalhos. Se você não quiser nadar, ou se recusar a aprender a nadar, poderá andar dentro dessa piscina. Mas verá outros passarem por você com menos esforço nadando. Além disso, perceberá que o esforço por metro percorrido é bem menor à nado do que andando com os pés no fundo da piscina.

No início requer-se muito esforço mental para aprender a nadar. Não é automático. A coordenação das braçadas com as pernadas e a respiração, fato vital para se manter nadando de forma ritmada e continuamente, não é adquirida de forma instantânea. Mas algo engraçado acontece. Assim que você aprende a nada, esquece como era não saber. Fica difícil entender como algo que agora parece ser tão simples, antes era tão complicado e anti-natural.

Conforme você nada diariamente, além de aumentar os km's que você nadou dentro da piscina (vida), percebe que a cada novo km o esforço é menor. Você começa a desenvolver agora os músculos que lhe propulsionam a cada nova braçada e pernada. O seu fôlego também aumenta. Você consegue dar mais braçadas agora sem respirar do que antes. Se sente bem no final do dia por cada km percorrido.

Porém, se você deixa de nadar alguns dias, logo percebe que os novos km's ficarão bem mais difíceis. Além disso, percebe que, com a idade, a capacidade muscular do seu corpo é menor. Você agora tem mais fôlego, mas menos explosão. Consegue nadar por mais tempo, porém, a uma velocidade cada vez menor.

Cada vez que você para, não consegue recuperar o tempo perdido. Ou seja, diminui o quão longe você quer ir no final da vida. Assim também funciona sua vida, seus estudos, trabalho, família e amigos. E mais. Caso você não queira ter o esforço inicial de aprender a nadar. Terá que conviver a vida inteira olhando os outros nadando ao seu lado, passando por você com muito menos esforço. Verá que a cada ano que recusou a aprender a técnica da natação, foi um tempo perdido para desenvolver os músculos necessários para ter uma maior explosão e, também, o pulmão necessário para prender seu fôlego por um tempo longo.

Logo, concentre hoje todos seus esforços no que você consegue agora. Não importa se você ainda não sabe nadar. Não adiantará nada passar o resto dos seus dias se arrastando no fundo da piscina. Aprenda agora. Isso se você quiser chegar o mais longe possível. Lembre-se, você nessa piscina só tem um adversário: seu cansaço e um aliado: sua perseverança. Não acredite no fácil. Não pense que boiar na piscina sendo arrastado por km's pela correnteza gerada pelos demais irá lhe ajudar. Pelo contrário, irá apenas tornar você menos apto, e assim que essa correnteza acabar, você poderá afundar, ou pior, poderá se deparar com uma correnteza contra, assim que o mesmo grupo que te levava na correnteza, fazer a volta e passar por você na direção contrária.

Não deixe para amanhã o esforço que você poderia fazer hoje. O hoje define o quão longe você chegará no futuro!













Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Como combater a inflação inercial (indexação)

O indexação é uma forma de proteger sua reserva de valor. Um jeito de poder manter constante o rendimento de uma operação. Principalmente quando esta envolve troca de valores futuros, que, por conta da inflação, correm o risco de se deteriorarem rapidamente, conforme os meses e os anos passarem. A compra de bens de consumo duráveis e imóveis envolve, entre outras coisas, acordos de antecipação de receita para o lado do comprador, e postergação para o lado do vendedor. Para se protegerem da desvalorização da moeda (inflação) os agentes do lado da venda necessitam de instrumentos que lhe permitam atualizar o valor monetário dos fluxos de caixa futuros. Com isso a indexação se faz extremamente útil, pois sem ela, ninguém iria querer vender à prestação. Porém, uma compra indexada gera, também, incertezas para o lado do comprador, uma vez que, ele não tem condições de, a priori, conhecer qual será a taxa que irá vigorar para a correção de suas prestações. Gerando com isso um desco

A regra do 69

Uma pergunta simples ronda os mais curiosos sobre investimentos: quanto tempo demorará para que eu dobre meu capital investido. Ou seja, se eu coloco 100 reais hoje, ou um múltiplo, quanto tempo terei que esperar para meu capital dobrar? Alguns textos mostram de forma rápida a chamada regra do 72, que significa simplesmente que o tempo será T=72/taxa, ou seja, suponha que a sua taxa de juros real hoje seja de 14.15% ao ano (selic), por essa regra, o tempo que você irá demorar para dobrar seu capital é de 72/14.15, que é igual a 4,96 anos. Mas como chega-se a esse resultado? A conta é simples, e está indicada abaixo. Porém a regra não é do 72, é do 69... Portanto, tem-se uma regra bastante prática para calcular um valor bastante intuitivo. O quanto eu preciso esperar para que meu capital dobre, a uma dada taxa de juros. Felizmente, no Brasil vivemos um regime de taxa de juros elevada, porém, geralmente a conta é contrária: "quanto tempo devo esperar para que a

Inflação bate recorde. Eu avisei PO$$A!!

O desemprego avança, saltando 0.1 p.p nesse primeiro trimestre, e a inflação ACELERA ASSUSTADORAMENTE. Uma alta de 11.3 no acumulado dos últimos 12 meses, a maior inflação acumulada desde 2002. Vivemos tempos sombrios. Meus comentários para reforçar apenas uma única forma de ler o atual momento econômico. Quem aprova o atual mandrião e suas políticas ou está lucrando (como o pastor Gilmar) ou é maluco ou ambos!

Marcadores