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Mostrando postagens de abril, 2019

Sobre o efeito (nulo??) da previdência sobre o nível de produção e investimento.

Já há bastante tempo os agentes dificilmente esquecem decisões errôneas e seus efeitos. Obviamente não foi ele quem percebeu pela primeira vez, mas o T. da Equivalência Ricardiana garante que: gastos públicos que são promovidos com déficit terão efeito nulo na economia e a lógica é simples: para pagar o déficit é necessário economia no futuro. Dois fatores influenciarão a necessidade financeira futura:juros e tempo. Quanto maior os juros, maior será essa conta, e quanto maior o tempo, maior ainda será a mesma. Logo, deverá haver ou corte de gastos e/ou subida de impostos no futuro. Assim sendo, os agentes antecipam a necessidade de aperto financeiro, e hoje mesmo há aumento de poupança em resposta a aumento no déficit público. Analisando os dados, mesmo em um país com baixa escolaridade como o Brasil, os agentes insistem em continuar racionais. Após a crise de 2015, os níveis de poupança cresceram em 2017 mas o investimento não acompanhou esta tendência, tão pouco a produção. A poupan

Equilíbrio fiscal ou qualidade fiscal?

Um país pode dar calote em sua própria moeda. É claro que sim,  nome disso é inflação. Na realidade, um país precisa de políticas econômicas que garantam a eficiência, estabilidade e redistribuição de renda. Assim sendo, o equilíbrio fiscal não é uma meta em si. E há um ponto importante quando analisamos políticas de austeridade, que não se preocupam com a qualidade do gasto e principalmente da arrecadação. No vídeo discuto como políticas progressivas estão sendo deixadas de lado, e porque a reforma tributária deveria preceder uma reforma nos gastos públicos.

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