Já há bastante tempo os agentes dificilmente esquecem decisões errôneas e seus efeitos. Obviamente não foi ele quem percebeu pela primeira vez, mas o T. da Equivalência Ricardiana garante que: gastos públicos que são promovidos com déficit terão efeito nulo na economia e a lógica é simples:
para pagar o déficit é necessário economia no futuro. Dois fatores influenciarão a necessidade financeira futura:juros e tempo. Quanto maior os juros, maior será essa conta, e quanto maior o tempo, maior ainda será a mesma.
Logo, deverá haver ou corte de gastos e/ou subida de impostos no futuro. Assim sendo, os agentes antecipam a necessidade de aperto financeiro, e hoje mesmo há aumento de poupança em resposta a aumento no déficit público.
Analisando os dados, mesmo em um país com baixa escolaridade como o Brasil, os agentes insistem em continuar racionais. Após a crise de 2015, os níveis de poupança cresceram em 2017 mas o investimento não acompanhou esta tendência, tão pouco a produção. A poupança cresceu 15% em 2018 e 9% em 2017. Mesmo com um crescimento do PIB pífio.
Sinal de que há muito espaço para o aumento do investimento. Basta sinalizarmos corretamente. E não confiscarmos a poupança futura pagando pensões nababescas a meia dúzia de "empreendedores" estatais, como por exemplo: Bolsonaro: R$ 60.236,15. Temer:R$ 61.988,22. Dilma: R$ 30,9 mil. Juízes do STF: R$ 39 mil (fora acúmulos legais)....
Entendam, não é uma briga contra os mais pobres e sim uma briga contra as elites estatais, que seguem a lógica capitalista brasileira - ficaram ricos sem risco.
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