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Paralisação a favor do Desemprego?

Vai um desabafo sobre quem acredita que a atual política de fato está trazendo prosperidade ao país e corrigindo o nefasto nível de desemprego. Nunca houve tantos desempregados/desocupados e nunca nossa preocupação foi tão pequena em relação a isso. A capacidade ociosa está aí, precisamos reduzir a todo custo e não esperarmos que no médio prazo a maré vire. Pois acreditem, não irá. Segue a comparação USA vs Brasil

Judiciário e Teoria dos Jogos

Como o judiciário pode viesar os resultados dos julgamentos por reverberar suas próprias heurísticas. Como a literatura econômica trabalha esta questão. Apresento um artigo que demonstra como o viés racial tem provocado injustiças e o porquê hoje podemos estar mais uma vez promovendo esta injustiça. A discussão é polêmica mas eu tento trazer apenas para o campo das ideias. Vem com o pai.

Capital Humano

Resumindo o que foi a palestra do prof. Naércio que versa sobre investimentos em educação e desenvolvimento infantil. Explicando o porquê da importância de cuidar principalmente dos recém nascidos e das crianças. Agrego ao tema parte da literatura internacional sobre o tema e alguns dados que ajudam a explicar a atual situação de desigualdade e pouca produtividade brasileira.

Sobre o efeito (nulo??) da previdência sobre o nível de produção e investimento.

Já há bastante tempo os agentes dificilmente esquecem decisões errôneas e seus efeitos. Obviamente não foi ele quem percebeu pela primeira vez, mas o T. da Equivalência Ricardiana garante que: gastos públicos que são promovidos com déficit terão efeito nulo na economia e a lógica é simples: para pagar o déficit é necessário economia no futuro. Dois fatores influenciarão a necessidade financeira futura:juros e tempo. Quanto maior os juros, maior será essa conta, e quanto maior o tempo, maior ainda será a mesma. Logo, deverá haver ou corte de gastos e/ou subida de impostos no futuro. Assim sendo, os agentes antecipam a necessidade de aperto financeiro, e hoje mesmo há aumento de poupança em resposta a aumento no déficit público. Analisando os dados, mesmo em um país com baixa escolaridade como o Brasil, os agentes insistem em continuar racionais. Após a crise de 2015, os níveis de poupança cresceram em 2017 mas o investimento não acompanhou esta tendência, tão pouco a produção. A poupan

Equilíbrio fiscal ou qualidade fiscal?

Um país pode dar calote em sua própria moeda. É claro que sim,  nome disso é inflação. Na realidade, um país precisa de políticas econômicas que garantam a eficiência, estabilidade e redistribuição de renda. Assim sendo, o equilíbrio fiscal não é uma meta em si. E há um ponto importante quando analisamos políticas de austeridade, que não se preocupam com a qualidade do gasto e principalmente da arrecadação. No vídeo discuto como políticas progressivas estão sendo deixadas de lado, e porque a reforma tributária deveria preceder uma reforma nos gastos públicos.

Reforma do Estado Brasileiro.

Comentários sobre o encontro de secretários estaduais da fazenda. O encontro serviu não para um debate e sim para uma exposição franca e anedótica de como estão as finanças públicas dos chamados entes subnacionais. Os estados brasileiros estão, em sua maioria, trabalhando para pagar a folha salarial. Com quase ou nenhum tipo de investimento. Além disso, o recente programa implementado por São Paulo de paulatina redução dos impostos, começa a atrair empresas para a região, que já é a mais adensada e possui a maior produção do Brasil. A contabilidade criativa foi instrumento amplamente utilizado para se burlar a Lei Complementar 101/2000. Onde, até hoje, apenas Dilma foi punida por não respeitar, dolosamente ou não, alguns de seus preceitos. E, neste vácuo institucional, cabe aos próprios funcionários públicos decidirem se o gasto com pessoal de fato está alto ou não. A conclusão é que com esse arcabouço, os gastos públicos assumem uma característica ainda mais pró-cíclica, o que aprofun

Equivalência ricardina e previdência.

A reforma da previdência ao ser postergada retira dinheiro da economia. Pessoas racionais, sabem que essa conta irá chegar. E quem são essas pessoas? As empresas e empresários que promovem investimento. E sem investimento, não há crescimento. Para se ter uma ideia, 7 p.p. da recessão brasileira é explicada pela falta de investimento privado. O poder público hoje, dado sua trajetória de déficit, também não tem capacidade de investir. Logo, a economia a previdência é hoje a chave inglesa que está jogada nas engrenagens do motor. Porém, nosso mecânico sabe que tem que retirá-la, mas não sabe o principal. O COMO FAZER, o tal do know how, não é para qualquer um. E de boa intenção o inferno e a histórica econômica está cheia, haja vista os inúmeros fiscais do Sarney. Segue meu vídeo. E prevejo ainda muitas dificuldades pela frente. Ps. Olhem para o Rio em 2016 e em 2020 (quanto o acordo de recuperação acabar) assim será o Brasil em 2025.

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