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Mostrando postagens de janeiro, 2014

O Bib Brother Brasil e a Lei de Say

Toda oferta gera sua própria demanda. Parece que nada mais apropriado para descrever o comportamento real da economia. Há quem acredite no contrário e defenda com unhas e dentes o princípio da demanda efetiva. Na realidade, eu até acredito que o ponta pé inicial de toda oferta é, em tese, pensando na demanda. Contudo, isso por si só não explicaria a manutenção de tantos produtos ruins. Uma vez no mercado o grau de autoregressividade de um produto cujo ofertante está sem imaginação é proporcional a qualidade de sua propaganda, que na realidade presta um desserviço há qualquer sistema econômico. A propaganda é uma violência e na minha opinião serve para aumentar a assimetria informacional entre o ofertante e o demandante. Bons produtos se vendem sozinho. (Tomem cuidado com aquelas pessoas que adoram postar fotos suas na internet..rs) Mais uma vez me pego pensando como pode haver ainda um programa como o BBB, que aliás o nome me é aprazível, dado que é extraído da obra de  George Orw

#Nuncalitantamerda: Caso MEC vs Galileu

Tenho observado à distância algumas discussões que tem sido alvo de debates. Desde a taxa de juros que vem subindo como forma de garantir um mínimo de estabilidade à moeda, afetada pelos desmandos do tesouro, como também a discussão sobre a medida do MEC de sacramentar o fechamento da UNIVERSIDADE e da Gama Filho, universidades estas que já estavam sem aulas por falta de pagamento dos seus professores, e um passivo trabalhista que praticamente impede qualquer retomada de funcionamento, dado a inépcia, para não dizer corrupção, da sua administração. Comparações com botequim, que tem em todas as esquinas, foram feitas para argumentar contra a interferência do MEC no suposto livre mercado. Ora, se o eq. walrasiano é pareto ótimo (1º teorema do bem estar), por que então o estado precisa intervir nestas questões? Bom basta lembrar de questões chamadas de falhas de mercado como assimetria informacional e externalidades para saber o porquê. Além disso, segundo o teorema de Nash, nem semp

Saldo do ano para a economia

O ano de 2013 parece que irá definir o rumo do país por mais 5 anos. Contrariamente ao que eu e muitos pensavam, a inflação se deu abaixo da média de 1996 para cá, repousando na casa dos 5.77% anuais, estando abaixo dos 5.84%. A questão que emerge é como se chegou a esse nível? A resposta é simples, com preços administrados ficando totalmente amarrados pelo Governo e, também, com uma forte resposta do Banco Central à subida do dólar. Fato este que não permitiu que a economia aproveitasse a depreciação cambial para reverter o déficit em transações correntes. Como a explosão inflacionária não aconteceu, a ideia seria pensar em um aumento da dívida, com a perda da âncora nominal. Contudo, o superávit primário foi de 1,9% do PIB, e em termos quantitativos, a economia de novembro foi o recorde da série histórica, com um total previsto para o ano de    R$ 73 bilhões. Apesar de achar péssima a metodologia de se avaliar a condição fiscal pelo superávit primário e não pelo nominal, que a

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