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Mostrando postagens de março, 2016

Democracia em prosa [x2]

Me vejo injustiçado, ganhei, mas não pude governar. O tempo todo fui alvo de críticas, inclusive de antigos aliados. Não me deixaram fazer o melhor. O meu povo sofre por isso, e a história ainda me dará razão. Aliados e oposição ainda hão de pagar caro por essa afronta, não a mim humilde servo da democracia e do meu país, mas uma afronta ao meu tão querido povo, que me elegeu como seu representante máximo e conhecedor de suas mazelas. Para ganhar promovi mudanças em regimentos, alterei balancetes, antecipei recebíveis e posterguei despesas, tudo para que ninguém soubesse os sacrifícios que necessitei fazer para que meu povo - tão sofrido e amado - pudesse receber seus benefícios, arduamente conquistados. Benefícios estes, negados historicamente pelos meus oposicionistas, que, estes sim, sempre foram contrários aos anseios e desejos dessa massa adorada chamada sociedade. Não importa se a desigualdade social começou a cair antes. E que, meu antecessor tenha feito políticas públ

Reservas Internacionais

As reservas internacionais remetem a um tempo em que as trocas entre países não aconteciam em moeda nacional. Uma vez que a conversão de uma grande soma de moedas estrangeiras (dependendo da moeda e país) não era uma tarefa fácil. Como as trocas entre países tendem a aumentar ao longo do tempo (junto com a economia), seu gerenciamento é vital para que uma economia possa se relacionar com o mundo. Países que tem uma perspectiva de sublimarem seu papel no fluxo internacional de bens e serviços, têm eu seu gerenciamento, um papel fundamental. Haja visto que, os países que possuem o maior volume de reservas são: China, Arábia Saudita e Japão. A segunda posição revela uma economia extremamente dolarizada e cujo principal item de comércio - por ser demandado por quase todos os países - exige a escolha de um meio de troca de fácil aceitação. Contudo, o sistema cambial é um fator primordial sobre o manejo ótimo das reservas internacionais. E, engana-se que em regime

Ideia errada:

Leitores e principalmente, aos trabalhadores que recebem seus salários via CLT. O efeito de impostos sobre as transações voluntárias na economia é conhecido, principalmente quando se trabalha e estuda esse efeito sob o prisma de um modelo simples, porém eficiente, de oferta e demanda. A inserção da tributação leva - indubitavelmente -  a uma redução das negociações. Refletindo essa afirmação para o mercado de trabalho, quanto mais impostos, menor será o número de empregados em um dado mercado. Para tentarmos entender essa lógica, funciona assim. Conforme os impostos elevam a disparidade entre o salário pago pelo empregador e o salário recebido pelo empregado, ambos, tendem a perceber que o custo e o benefício da troca voluntária aumentam e reduzem, respectivamente. Portanto, o incentivo para as empresas contratarem mais, e os empregados trabalharem mais reduz. Esse incentivo, é claro, depende de um fator pouco intuitivo, mas sempre presente na análise econômica: a elasticidade.

Ideias e estratégias para reajustar o salário dos servidores

Bom, primeiramente devemos entender o contexto atual das finanças públicas no país e no estado do Rio de Janeiro. Enfrentamos um grave déficit fiscal, que pressiona a inflação - via emissão monetária e tarifaço -, elevando com isso o custo de vida de todos. Os servidores, no entanto, a despeito do aumento do custo de vida, estão (muitos) com salários congelados há bastante tempo. Somasse a esse quadro o calote que o governo do Estado deu aos servidores, ao não pagar integralmente o 13º salário, e a mudança no calendário dos pagamentos. Essa medida, sem sombra de dúvidas, se fosse implementada por qualquer empresa privada, a levaria a falência, devido às multas trabalhistas que incidiriam. Mas como o Estado não fale, ele leva a falência seus servidores e seus contribuintes. Após essa contextualização, é fácil entender o descontentamento crescente da classe dos servidores públicos, principalmente os estaduais, sobre a atual gestão do atual governador Luiz Fernando Pezão. E a princi

Precificação Positiva

Desde 2009 o mercado precifica negativamente as ações políticas adotadas pela equipe econômica do executivo. Há mais de 5 anos a Bovespa não consegue recuperar seu recorde histórico. Tem-se com isso, um prejuízo significativo para os investidores e também empresários, que, ao não conseguir dar liquidez, e com isso, sem fomentar novos investimentos, terão sempre menos a esperar do futuro. Não é a toa que o nível do investimento no país só diminui, a conta do investimento é simples,           k´=a(f(k)) - (b+c)k, ou seja, tudo que esperamos crescer à frente depende única e exclusivamente do investimento. Além disso, caso o investimento não ultrapasse a depreciação e o crescimento populacional, sem sombra de dúvidas haverá uma recessão, com diminuição do PIB/per capita. Não era, então, nenhuma ameaça vazia os anúncios de que mantidas constantes as políticas anticíclicas e discricionárias de 2009, haveria uma grave crise futura, em um cenário de extremo otimismo, e condiçõe

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