Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2016

O que há com o Brasil?

O Brasil possui uma peculiaridade. O Estado é amado pelo seu povo. Não sei quando começou esse processo de adoração ao Estado. Nem sei se é algo natural ao brasileiro, ou se foi importado em algum momento na história. Mas sei que tudo que é estatal é amado. Porém, pelo motivo errado. O que é estatal é amado pois, dentre outras coisas, pertence ao cidadão, e com essa noção de pertencimento, ele acredita que pode fazer o que quiser. Sendo assim, quanto mais público, mais leniente será o trato e o manuseio, e quem sabe, maior o amor. Um grande exemplo disso era o Maracanã. Por ser um estádio público, o maior do mundo era amado por todas as torcidas do rio. Porém, todos tratavam-o como se trata a maior das vagabundas dos contos de Nelson Rodrigues, era uma Jeni de Chico Buarque, banhos de mijos, depredação, pichação, brigas, mortes, o caso emblemático de 1992, que mesmo assim, não afugentou o amor dos brasileiros pela coisa pública. Esse amor bandido, só me faz pensar que o cidadão bra

Novos inimigos e amigos

Passado o dia histórico de ontem, se faz necessário desfazer alianças, apoios oportunos e políticos, e buscar reconstruir uma linha que seja consistente com o meu pensamento. Obviamente sou oposição a qualquer governo, contudo, um governo perdulário, inepto e pretenso eterno, sou também inimigo (minha definição açambarca 95% de todos os governos brasileiros da história). E nenhum governo foi mais ineficiente do que o governo Dilma, o Brasil historicamente dependeu de uma conjuntura externa favorável para crescer e se desenvolver, haja vista o pouco capital interno que o país dispõe para promover o investimento. Sem capital interno, o país sempre necessitou atrair investimento externo, o que coloca o país sempre em saia justa, quando o nível da liquidez internacional se retrai, como aconteceu na crise de 1929 e atualmente na crise de 2008. Contudo, não foi esse o cenário encontrado pelo governo Dilma 1 e início da Dilma 2.  Vivemos hoje em um cenário externo de extrema abundân

Porte de Armas: equilíbrio pareto ineficiente

A segunda emenda americana data de 1791, ou seja, final do século 18. Nessa data, as armas existentes não passavam de 1 tiro por vez. A invenção do revolver ocorreu em 1836 por Samuel Colt. Logo, a ideia do uso de armas para proteção e utilização para fins recreativos se deu em um contexto muito diferente do atual, onde armas como metralhadoras automáticas, permitem facilmente mais de 100 disparos com uma única arma sem a necessidade de recarregar. As armas são um importante instrumento de auto-defesa. Principalmente em um contexto no qual a segurança e a vida das pessoas estão à mercê de sociopatas e criminosos. Contudo, as armas que são utilizadas para a defesa à vida, podem ser utilizadas para ceifá-la. Para se ter uma ideia, olhe em baixo o perfil de armamentos que existiam na época da liberação das armas e analise e compare com os padrões de armamentos modernos. As duas imagens mostram um contexto totalmente desconexo um do outro. Enquanto que um indivíduo armado

Os 54 milhões! Ou seriam apenas 1,65%?

O título é sugestivo. Os 54 milhões de eleitores da Dilma, presidente reeleita em 2014 tiveram no cômputo total um percentual de 51,64% dos votos, ou seja, se apenas 1,65% do total de votos válidos, ou em termos absolutos, 1.744.114 eleitores mudassem de ideia, a oposição teria saído vencedora. O que isso quer dizer? Nada e tudo ao mesmo tempo. Nada porque estamos falando de uma hipótese pretérita, que não muda o quadro atual. Contudo, todas as ações que fizeram com que esse quadro fosse construído, nesse cenário de uma eleição bastante acirrada, torna o bater de asas de uma borboleta um verdadeiro furacão. Segundo essa linha, o que os especialistas em teoria do caos diriam sobre as pedaladas fiscais? que elevaram e engordaram artificialmente o caixa do governo durante os anos de 2013 e 2014, um escândalo que se assemelha em grande parte ao que aconteceu com a Enron, empresa americana que faliu a despeito do seu alto rating e alto grau de governância, utilizando quase os mesmos su

Marcadores