O título é sugestivo. Os 54 milhões de eleitores da Dilma, presidente reeleita em 2014 tiveram no cômputo total um percentual de 51,64% dos votos, ou seja, se apenas 1,65% do total de votos válidos, ou em termos absolutos, 1.744.114 eleitores mudassem de ideia, a oposição teria saído vencedora.
O que isso quer dizer? Nada e tudo ao mesmo tempo. Nada porque estamos falando de uma hipótese pretérita, que não muda o quadro atual. Contudo, todas as ações que fizeram com que esse quadro fosse construído, nesse cenário de uma eleição bastante acirrada, torna o bater de asas de uma borboleta um verdadeiro furacão.
Segundo essa linha, o que os especialistas em teoria do caos diriam sobre as pedaladas fiscais? que elevaram e engordaram artificialmente o caixa do governo durante os anos de 2013 e 2014, um escândalo que se assemelha em grande parte ao que aconteceu com a Enron, empresa americana que faliu a despeito do seu alto rating e alto grau de governância, utilizando quase os mesmos subterfúgios que o governo atual se valeu, para transformar um déficit em um superávit artificial.
Nos EUA essa conduta levou a falência da empresa, e também, da empresa auditora que classificava e auditava o balancete da Enron - Arthur Andersen. Ou seja, em um país sério, o que foi feito durante a gestão de 2013 e 2014 no Brasil, levaria uma criminalização imediata não apenas de quem cometeu mas também da instituição responsável por fiscalizar as ações, a saber: Governo Federal e TCU.
Contudo, a realidade brasileira é bem diferente. Ao que parece, a democracia não é um debate, mas sim uma guerra, e na guerra -senhores- vale tudo, até mesmo fraudar e forjar superávits fantasmas. Sendo assim, se postergou a crise de 2013 e 2014, para os anos de 2015-16 e também 2017, e por aí vai - até que se troque o modelo de gestão público atual.
E quais foram as consequências? A imediata consequência desse fato foi a redução das perdas políticas do primeiro governo Dilma. Sendo assim, essa margem de vantagem de 1,65% que levou a vitória nas urnas da presidente reeleita, que inclusive está abaixo da margem de erro das pesquisas eleitorais, foi construída em cima de movimentos administrativos fraudulentos. Ou seja, na minha opinião, houve sim não apenas crime de responsabilidade, como também, ações que levaram os eleitores a escolhas equivocadas, baseados em cenários não só inexistentes, mas artificialmente maquiados, de forma a esconder o verdadeiro abismo fiscal que nos encontramos atualmente.
fonte: http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais-2014-resultado
O que isso quer dizer? Nada e tudo ao mesmo tempo. Nada porque estamos falando de uma hipótese pretérita, que não muda o quadro atual. Contudo, todas as ações que fizeram com que esse quadro fosse construído, nesse cenário de uma eleição bastante acirrada, torna o bater de asas de uma borboleta um verdadeiro furacão.
Segundo essa linha, o que os especialistas em teoria do caos diriam sobre as pedaladas fiscais? que elevaram e engordaram artificialmente o caixa do governo durante os anos de 2013 e 2014, um escândalo que se assemelha em grande parte ao que aconteceu com a Enron, empresa americana que faliu a despeito do seu alto rating e alto grau de governância, utilizando quase os mesmos subterfúgios que o governo atual se valeu, para transformar um déficit em um superávit artificial.
Nos EUA essa conduta levou a falência da empresa, e também, da empresa auditora que classificava e auditava o balancete da Enron - Arthur Andersen. Ou seja, em um país sério, o que foi feito durante a gestão de 2013 e 2014 no Brasil, levaria uma criminalização imediata não apenas de quem cometeu mas também da instituição responsável por fiscalizar as ações, a saber: Governo Federal e TCU.
Contudo, a realidade brasileira é bem diferente. Ao que parece, a democracia não é um debate, mas sim uma guerra, e na guerra -senhores- vale tudo, até mesmo fraudar e forjar superávits fantasmas. Sendo assim, se postergou a crise de 2013 e 2014, para os anos de 2015-16 e também 2017, e por aí vai - até que se troque o modelo de gestão público atual.
E quais foram as consequências? A imediata consequência desse fato foi a redução das perdas políticas do primeiro governo Dilma. Sendo assim, essa margem de vantagem de 1,65% que levou a vitória nas urnas da presidente reeleita, que inclusive está abaixo da margem de erro das pesquisas eleitorais, foi construída em cima de movimentos administrativos fraudulentos. Ou seja, na minha opinião, houve sim não apenas crime de responsabilidade, como também, ações que levaram os eleitores a escolhas equivocadas, baseados em cenários não só inexistentes, mas artificialmente maquiados, de forma a esconder o verdadeiro abismo fiscal que nos encontramos atualmente.
fonte: http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais-2014-resultado
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