O ser humano é um bicho no mínimo engraçado. Os dados não conseguem refletir sua realidade. Mesmo tudo indo bem, poderá achar motivos para reclamar, e vice-versa. Analisar quantitativamente sua percepção de satisfação e felicidade é um caos para qualquer analista de microeconomia. Ao que parece se chega a uma conclusão de que a inveja é um sentimento mais forte do que a fraternidade, principalmente nos tempos atuais. Não é uma inveja cega, mas uma que nos diz o seguinte: a tristeza do meu irmão é menos triste do que a minha. Ou seja, mais vale estarmos menos tristes do que alguém do que menos felizes do que outros.
Quando todos perdemos mas um perde menos, este consegue se sentir melhor do que em uma situação em que todos ganham, mas ele ganha menos. Esse é um paradoxo extramente complexo. Se a situação econômica melhorar, a melhora dos outros promove uma externalidade negativa àqueles que ou não melhoraram, mas melhoraram menos. Confuso e complexo.
Por isso, nada mais prazeroso do que ver seu semelhante reclamando da vida, falando de suas derrotas, ao que parece, conforta a derrota nossa de cada dia. É essa síntese que tiro quando vejo a opinião desinformada de muitos ao comentarem a situação descrita pela imagem abaixo:
Já li e ouvi de tudo. Até que ele deveria ter poupado para aguentar esse calote do seu empregador, e que deveria pedir exoneração para conseguir um novo emprego. Aliás, essa recomendação é mais clássica dentre os quais não enxergam um palmo diante do nariz. Seja em qualquer perspectiva, até mesmo na mais ácida aos trabalhadores (eu não penso assim) o liberalismo puro diz que os contratos devem ser cumpridos (PONTO FINAL). Não há nem argumentação.
Mas li também, que o professor ao receber propostas de emprego deveria ter aceitado, ao invés de continuar recebendo esse calote do estado. Concordaria se como muitos desconhecesse a legislação do servidor estadual, e principalmente a qual os professores da UERJ estão submetidos. Como o professor está em regime de DE, caso ele aceite um novo emprego, poderá responder processo administrativo, acarretando sua demissão e outras punições de ordem pecuniárias que poderão obrigá-lo a devolver parte de um salário que sequer recebeu. É DE SE RASGAR DE RAIVA.
Em um momento como o tal, não nenhum mecanismo que torne a situação do servidor mais amena, a não ser cruzar os braços e prejudicar a imagem do serviço público, mas em virtude do que vemos, não há muitas alternativas plausíveis. O que deveria ser feito é permitir que todos os servidores com salários atrasados, pudessem trancar suas matrículas e buscar novos empregos em outras esferas (públicas ou privadas) até que a situação de pagamentos voltasse ao normal. Mas isso é querer racionalidade na coisa pública, que é gerida por políticos que enxergam racionalidade apenas na plutocracia por eles montada, onde a sociedade já virou cúmplice, antes refém.
Quando todos perdemos mas um perde menos, este consegue se sentir melhor do que em uma situação em que todos ganham, mas ele ganha menos. Esse é um paradoxo extramente complexo. Se a situação econômica melhorar, a melhora dos outros promove uma externalidade negativa àqueles que ou não melhoraram, mas melhoraram menos. Confuso e complexo.
Por isso, nada mais prazeroso do que ver seu semelhante reclamando da vida, falando de suas derrotas, ao que parece, conforta a derrota nossa de cada dia. É essa síntese que tiro quando vejo a opinião desinformada de muitos ao comentarem a situação descrita pela imagem abaixo:
Já li e ouvi de tudo. Até que ele deveria ter poupado para aguentar esse calote do seu empregador, e que deveria pedir exoneração para conseguir um novo emprego. Aliás, essa recomendação é mais clássica dentre os quais não enxergam um palmo diante do nariz. Seja em qualquer perspectiva, até mesmo na mais ácida aos trabalhadores (eu não penso assim) o liberalismo puro diz que os contratos devem ser cumpridos (PONTO FINAL). Não há nem argumentação.
Mas li também, que o professor ao receber propostas de emprego deveria ter aceitado, ao invés de continuar recebendo esse calote do estado. Concordaria se como muitos desconhecesse a legislação do servidor estadual, e principalmente a qual os professores da UERJ estão submetidos. Como o professor está em regime de DE, caso ele aceite um novo emprego, poderá responder processo administrativo, acarretando sua demissão e outras punições de ordem pecuniárias que poderão obrigá-lo a devolver parte de um salário que sequer recebeu. É DE SE RASGAR DE RAIVA.
Em um momento como o tal, não nenhum mecanismo que torne a situação do servidor mais amena, a não ser cruzar os braços e prejudicar a imagem do serviço público, mas em virtude do que vemos, não há muitas alternativas plausíveis. O que deveria ser feito é permitir que todos os servidores com salários atrasados, pudessem trancar suas matrículas e buscar novos empregos em outras esferas (públicas ou privadas) até que a situação de pagamentos voltasse ao normal. Mas isso é querer racionalidade na coisa pública, que é gerida por políticos que enxergam racionalidade apenas na plutocracia por eles montada, onde a sociedade já virou cúmplice, antes refém.
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