Nenhum país até hoje conseguiu superar o subdesenvolvimento, pobreza, fome e miséria sem investir pesadamente em educação básica. Ao contrário do que vende, não é o campo que alimenta e desenvolve o pobre, mas o conhecimento. Professores com piso médio de 2500 reais, para uma jornada de 44 horas semanais, e que agora ficarão sem garantias de estabilidade, ou carreira de estado, é um retrocesso tremendo. Principalmente quando comparamos a opulência do Estado brasileiro dentro dos tribunais, câmaras legislativas, palácios dos chefes do executivo. Esse contraste é o verdadeiro drama da nossa educação. Não vivemos uma tragédia, haja vista que tragédia pressupõe inocuidade da ação humana. Um maremoto ou terremoto é uma tragédia. A nossa educação é um drama, e é um projeto ao qual, o lado perdedor eu faço parte. E fico muito feliz de ver quem comigo perde nessa luta. Já dizia o velho Hemingway: -"o que importa quem luta ao nosso lado?", -"tudo, mais do que a própria guerra". Um bj ao velho Darcy e ao velho Paulo. Seguimos firmes.
Para cada 1 real investido, se tem como retorno R$ 4,88. Talvez uma das tarefas mais dispendiosas de um dono de circo seja treinar um elefante. O animal é extremamente forte, pesado (óbvio), come muito e difícil de lidar. Contudo, quase todo circo possui um elefante em seus números de adestramento. O porquê não é difícil de entender. O animal vive mais de 70 anos, e possui a maior memória entre os mamíferos terrestres. Portanto, a pesar do elevado custo de ensiná-lo, e de alimento e etc, o investimento inicial uma vez sendo implementado, o paquidérmico renderá 70 anos de shows impecáveis. A comparação pode parecer esdrúxula para alguns, mas o mesmo acontece ao ser humano, principalmente na primeira infância. A nossa capacidade de aprendizado é muito grande entre 2 e 5 anos, e podemos ter nossas habilidades cognitivias e socioemocionais impactadas de maneira bastante significativa. Obviamente não se faz mister que todas as crianças tenham pré-escola, mas o estimulo diário ao co...
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