Nenhum país até hoje conseguiu superar o subdesenvolvimento, pobreza, fome e miséria sem investir pesadamente em educação básica. Ao contrário do que vende, não é o campo que alimenta e desenvolve o pobre, mas o conhecimento. Professores com piso médio de 2500 reais, para uma jornada de 44 horas semanais, e que agora ficarão sem garantias de estabilidade, ou carreira de estado, é um retrocesso tremendo. Principalmente quando comparamos a opulência do Estado brasileiro dentro dos tribunais, câmaras legislativas, palácios dos chefes do executivo. Esse contraste é o verdadeiro drama da nossa educação. Não vivemos uma tragédia, haja vista que tragédia pressupõe inocuidade da ação humana. Um maremoto ou terremoto é uma tragédia. A nossa educação é um drama, e é um projeto ao qual, o lado perdedor eu faço parte. E fico muito feliz de ver quem comigo perde nessa luta. Já dizia o velho Hemingway: -"o que importa quem luta ao nosso lado?", -"tudo, mais do que a própria guerra". Um bj ao velho Darcy e ao velho Paulo. Seguimos firmes.
O comércio internacional sempre foi o motor da economia mundial. Em um mundo onde viver em comunhão é garantia de sobrevivência, os humanos passaram a definir seus territórios, plantando, colhendo e produzindo seus próprios alimentos, conseguindo com isso fundar os primeiros povoados. No entanto, assim que as primeiras cidades foram fundadas, o comércio passou a ser rotina constante, dado que nem sempre se consegue produzir tudo o que o desejo alcança. Na Atenas do séc. VI a.c., por exemplo, haviam dois grupos de produtores mais ou menos organizados, os primeiros produziam azeites e vinhos, os segundos grãos em geral, principalmente trigo. Os primeiros compravam os grãos em troca dos vinhos e azeites produzidos. Até que em um determinado momento, a produção de grãos passou a rivalizar com agricultores do leste europeu. Permitindo que os produtores de azeite passassem a importar grãos ainda mais baratos. Esse fato literalmente quebrou a dinâmica econômica dos plantadores de grão...
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