Bolsonaro quer ser reeleito. Não, ele precisa ser reeleito. Entenda isso e concorde, caso não, volte até entender. A partir daí, o jogo fica claro e simples. Sem a economia funcionando, como ele achava, não. Como o Paulo Guedes vendeu para ele que estaria, bolsonaro não tem outra saída a não ser recorrer ao dirigismo estatal.
Está no seu DNA. Ele se juntou com o pior que havia de elite econômica, que são banqueiros. Uma espécie de gente que ganha dinheiro arbitrando, mas se faz de inteligente, e diz que ganhou devido a sua inteligência. Sim, Andre Esteves do Pactual nem teve envolvimento com Guido Mantega para vazar informações sobre o mercado de Renda Fixa. Tão pouco Daniel Dantas, no caso da Telecom.
Há um sinal claro de corrupção econômica que é ainda romantizada em algumas rodas. Os caras acham legal contar essa história. Até chegar no Lula, que roubou, mas deu para os pobres. Aí não, é pecado mortal. E bolsonaro terá que pecar. Isso, irá pecar, ao invés de dar bilhões para militares, políticos e assessores, terá que abrir mão de parte de 0.4% do orçamento para permitir que 50 milhões de pessoas, e 14 milhões de famílias continuem comendo, mal, diga-se, mas comendo.
Com isso, a petrobrás também está na mira. Pois além de miseráveis, o Brasil é formado por uma classe D e C que não sabe se terminará o ano no SPC ou Serasa, se terá emprego, subemprego e desemprego, que odeia andar de ônibus, e se acha rico porque já foi em Buenos Aires, e em algum momento já teve alguma condição e que já perdeu. Geralmente de gerações passadas, esses caras são parte relevante da população e estão também incluídos ai os evangélicos. A gasolina, gás, e todos os preços a eles indexados, que nesse ritmo farão essa classe abandonar plano de saúde, colégio particular, carro usado e carne de primeira.
Segue minha análise, lembrando que todos os nomes próprios deixados com minúsculas são de propósito, devido a pessoa ou a empresa ser/estar assim.
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