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Bandejão UERJ, o que fazer?

Queridos, como já disse Márcio Braga: - acabou o dinheiro. E é triste vivenciar uma situação como essa. O Estado do RJ promoveu investimentos em um cenário econômico de extremo otimismo e expectativa, bem como, apoiou investimentos públicos que, a despeito do resultado incerto, promoveriam um desenvolvimento econômico desejável em regiões outrora esquecidas, como o Norte Fluminense e as regiões de Itaboraí e São Gonçalo. O resultado dos investimentos foram nulos, apenas os custos ficaram para serem pagos. Além disso, boa parte da política de segurança, carro chefe do Gov. Est. para a cidade do Rio de Janeiro se vê fragilizada, entre outras coisas, pela própria crise econômica, onde estudos indicam que, mais desemprego e menos renda geram mais violência. Além da condição econômica, pouco se avançou nas políticas sociais, que são condições necessárias, para que se contenha o recrudescimento da violência nas favelas pacificadas do Rio. A situação do RJ hoje é de extrema calamidade, c

Como o Flamengo refutou o Marxismo [da série refutando o Marxismo]

É sabido que, segundo a teoria do valor de Marx, o lucro do capitalista advém única e exclusivamente da "mais-valia" fruto da exploração do proletariado pelo detentor dos fatores de produção. A lógica é simples, como os fatores de produção (bens de capital) possuem seu valor de uso = valor de troca, tais bens não podem gerar lucro. Apenas o trabalho que gera lucro, e esse, só acontece, devido a exploração. Pois bem, essa teria refutaria qualquer escrito sobre gerenciamento, administração, finanças corporativas e etc. O lucro não vêm do talento do gestor e da sua capacidade intelectual e riscos assumidos, e sim de um processo de exploração. Pela mesma lógica, o prejuízo deveria ser fruto da exploração reversa, ou seja, da bondade de capitalista para com seus proletariados. Por isso, alguém que leve uma empresa à bancarrota deveria ser sim admirado, segundo a mesma lógica. Contudo, os defensores dessa teoria esqueceram da parte principal e interessada dessa equação: os pr

Estado empreendedor

Nada mais "negribranco" do que a ideia de um Estado empreendedor, ou seja, imbuindo da responsabilidade de desenvolver novos negócios, tecnologia, desenvolvimento e crescimento econômico. O Estado enquanto empreendedor é uma metáfora sem graça, mais parecida do que uma piada requentada de um comediante inglês. A principal razão do Estado não poder empreender, é simples. O empreendedor assume, por definição, risco. O risco que este assume, não é uma situação de vida ou de morte. Mas sim, o risco associado ao sucesso ou fracasso do negócio. Além disso, mesmo que advoquemos, assim como Schumpeter, que o empreendedor não utiliza seus recursos, e sim, dos poupadores, para promover suas idéias, o risco de falir seu empreendimento, e, portanto, ter seu nome associado ao fracasso, significa a morte da sua carreira, e logo, da sua vida profissional enquanto homem de negócios. Os gestores públicos, em outra mão, não assumem risco algum. Quando querem desenvolver um novo negócio, o

Estúpidos e trabalhadores

Há despeito das minhas próprias convicções, temos que ter em mente que apenas boas intenções não são garantias de coisa alguma. Aliás, a boa intenção, não precedida do preparo correto, pode provocar desastres tremendos, no mundo e na vida das pessoas. Napoleão classificava seus comandados da seguinte maneira:  1. Os inteligentes com iniciativa; 2. Os inteligentes sem iniciativa; 3. Os ignorantes sem iniciativa; 4. Os ignorantes com iniciativa. E classificava o grupo mais perigoso como sendo o nº 4. Pois acabavam por executar trabalhos que prejudicavam a toda coletividade e atrapalhavam a própria coesão do seu exército. Eu classifico o número 4 como alguém que age antes de pensar, não consegue antever as decorrências de suas ações, que age por impulso e não com a frieza necessária para tomar decisões acertadas. Além disso, ser guiado por alguém, não é demérito algum, sempre busco ajuda de quem sabe mais, e pode guiar de melhor maneira minhas ações.  Um ignorante com

À Normalidade

A despeito do coro e porque não falar em choro, desproporcional em várias medidas, dos defensores do governo da atual ex-presidente Dilma Vana Russef, de que o processo atual do seu impeachment se deu por um Golpe de Estado, se faz salutar lembrar a todos, primeiramente, o que seria e qual é a definição usual do fato: golpe se configura por uma ruptura institucional promovida pelo uso da força ou por pressão coercitiva que seja exercida, também, pelo poder da força. Logo, a primeira característica de um Golpe de Estado é a atuação de forças de fora do parlamento (senado e câmara) e, invariavelmente, um Golpe acaba por dissolver a formação antiga estas duas instituições, sendo assim, se configurando arbitral e promovendo uma ruptura completa. Nada mais distante do retrato atual do que a tese do Golpe. Há a possibilidade de ter se cometido uma injustiça, como acontece a todo momento a qualquer brasileiro, principalmente aqueles que são submetidos a um sistema jurídico que trata de man

UERJ, COI, OCUPAÇÃO E GREVE

Os grandes eventos escancararam para a sociedade brasileira a forma pela qual a lógica econômica (princípio da racionalidade e satisfação pessoal) explica a atuação de um gestor público que atua em um país, o qual, os controles internos são extremamente pessoais (lógica de um sistema patrimonialista desde a sua raiz), um legislativo com baixíssima aderência política aos seus eleitores (deputados de papel, literalmente, vide os santinhos em época de eleição), e um judiciário (tecno+cleptocrata) que tem uma preocupação dupla: ocupar um vácuo de poder, deixado pelo legislativo, totalmente incompetente, e aumentar seus próprios poderes constitucionais, seja no âmbito econômico, seja no direito. Não é de hoje que o modus operandis  dos políticos é: investir grande quantidade de dinheiro público em obras públicas (seja de qual demanda for, ou qual princípio administrativo defende). Nenhuma ação é tão comemorada por grupos políticos. E nem tão procurada ao mesmo tempo. Percebam um fato

Universidades Públicas, Sim! Fazem sentido econômico e social

Entenda o seguinte. Todo gasto público deve possuir alguma finalidade. As funções do Estado consagradas na literatura são: alocativas, distributivas e estabilizadoras. Irei aqui construir um argumento do porquê o investimento em universidades públicas pode ser uma aplicação do princípio da alocação/eficiência. Mas, pode não ser tbm! Quando o Estado paga a universidade de um indivíduo, ele tem como custo exatamente o valor que ele desembolsou para o indivíduo se graduar, mas qual é o retorno. Bom o nome de qualquer retorno social é só um, impostos! Isso mesmo, enquanto você possuir renda poderá ser tributado. No Brasil essa carga tributária gira em torno de 34% da renda. Logo, um indivíduo representativo que recebe 1000 reais por mês, paga ao erário, 340 reais mensais. E aí está a chave do porquê é eficiente para o Estado financiar um curso superior. Como um indivíduo formado possui renda maior, ele pagará mais tributos. Logo, a diferença entre a massa salarial que ele possui

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