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Reforma do Estado Brasileiro.

Comentários sobre o encontro de secretários estaduais da fazenda. O encontro serviu não para um debate e sim para uma exposição franca e anedótica de como estão as finanças públicas dos chamados entes subnacionais. Os estados brasileiros estão, em sua maioria, trabalhando para pagar a folha salarial. Com quase ou nenhum tipo de investimento. Além disso, o recente programa implementado por São Paulo de paulatina redução dos impostos, começa a atrair empresas para a região, que já é a mais adensada e possui a maior produção do Brasil. A contabilidade criativa foi instrumento amplamente utilizado para se burlar a Lei Complementar 101/2000. Onde, até hoje, apenas Dilma foi punida por não respeitar, dolosamente ou não, alguns de seus preceitos. E, neste vácuo institucional, cabe aos próprios funcionários públicos decidirem se o gasto com pessoal de fato está alto ou não. A conclusão é que com esse arcabouço, os gastos públicos assumem uma característica ainda mais pró-cíclica, o que aprofun

Equivalência ricardina e previdência.

A reforma da previdência ao ser postergada retira dinheiro da economia. Pessoas racionais, sabem que essa conta irá chegar. E quem são essas pessoas? As empresas e empresários que promovem investimento. E sem investimento, não há crescimento. Para se ter uma ideia, 7 p.p. da recessão brasileira é explicada pela falta de investimento privado. O poder público hoje, dado sua trajetória de déficit, também não tem capacidade de investir. Logo, a economia a previdência é hoje a chave inglesa que está jogada nas engrenagens do motor. Porém, nosso mecânico sabe que tem que retirá-la, mas não sabe o principal. O COMO FAZER, o tal do know how, não é para qualquer um. E de boa intenção o inferno e a histórica econômica está cheia, haja vista os inúmeros fiscais do Sarney. Segue meu vídeo. E prevejo ainda muitas dificuldades pela frente. Ps. Olhem para o Rio em 2016 e em 2020 (quanto o acordo de recuperação acabar) assim será o Brasil em 2025.

Reforma da Previdência Atual

Perda de Pareto O Conceito de ótimo de Pareto é aquela situação em que: para melhorar um único indivíduo, alguém ou outro grupo deve piorar. Logo, é uma situação em que a mudança implicará, parafraseando Elias (o profeta) e não o  Elias Jabbour  (herege mas patriota) em choro e ranger de dentes. Pois bem, ontem foi anunciado uma reforma que fez exatamente o contrário. Para não piorar um único grupo, os militares, pioraram todos os demais, inclusive a iniciativa privada que sempre tem um peso desproporcionalmente menor nas discussões e decisões políticas. Infelizmente, ou a repercussão negativa obriga o governo a rever a proposta dos militares ou a reforma não passará. Simples assim. O argumento de que quem é das forças armadas arrisca sua vida pelo país. É facilmente contraposto pelo de que, quem mora nas periferias brasileiras arrisca sua vida devido ao país. A dívida maior é de para quem arrisca a vida, e estatisticamente esse ponto é insofismável, mas não se VOLUNTARIOU para tal e

Bolsonaro Visita Trump

Lições de Portugal e EUA

Prezados, estive recentemente nos dois países, e em 2015 nos EUA, bem como mantenho contato direto com residentes em Portugal por questões familiares. Assim sendo, consegui elaborar um abstrato mapa conceitual da recente mudança em cada um dos países e como estas mudanças podem ajudar o Brasil a solucionar seus próprios problemas internos. No entanto, há contradições em cada modelo econômico adotado, em especial nos EUA. Vamos aos fatos. Na terra do Tio Sam em 2015 o retrato era desalentador. Talvez por isso a nossa imprensa não consiga entender corretamente o fenômeno Trump, principalmente por acreditar que durante o mandato de Obama a economia americana se recuperou conforme o noticiário definia. Na realidade, muitas estatísticas podem estar viesadas, e o desemprego é a principal delas. Fui para lá no auge da demanda efetiva americana, nas férias de verão. No entanto, a explosão de consumo era refletida apenas em alguns parques temáticos famosos, muitos turistas comprando

VALE?

O método VaR e o caso da Vale é bastante emblemático. Quando se analisa um investimento, sempre se deve ter em mente o que pode acontecer em 5% (ou algum nível de significância pré-definido) dos casos. Caso nos 5% algo muito ruim aconteça, provavelmente o investimento deverá ser rejeitado. Além disso, é possível promover ações ou investimentos para exatamente estes 5%, como compra de seguros, manutenções que tendem a ser preventivas e programadas, assim como fazem as companhias de aviação. Obviamente o nível de significância exigido em um vôo não pode ser de 5%. Empiricamente essa relação é de 1 para 6,3 milhões. Portanto, as empresas trabalham com um uma estimativa teórica de zero para o risco de acidentes. O mesmo deve ser feito para qualquer empreendimento que promova riscos fatais. Assim sendo, dificilmente se verá dois aviões de uma mesma companhia, caindo um após o outro. Mesmo esta, tendo em seu portfólio, milhares de voos todos os anos. Assim sendo, como é possível ente

Obrigado aos envolvidos

A destruição de riqueza no triênio recente (15-18) é talvez sem prescindentes na história do Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia, desde o séc. XVII o Rio é um importante entrave comercial e rota marítima entre Europa e Ásia, bem como caminho necessário para o transporte naval em direção ao peste do continente americano. Apenas no início do séc. XX, a travessia entre os dois lados do continente pode ser antecipada através do canal do Panamá, fundado em 1914. Assim, já desde o início do primeiro reinado o Rio sofreu o seu primeiro surto inflacionário, com uma elevação dos preços dos imóveis, impulsionada sobre tudo pelos mais de 20 mil membros da corte portuguesa que chegaram ao Brasil entre 1808 e 1810 fugidos da invasão de Portugal por Napoleão, em uma das mais arriscadas manobras políticas e estratégicas do século XIX. Dom João VI entre poucos déspotas da época, manteve-se como rei de seu nascimento até sua morte. Poucos puderam, em um período tão conturbado da história, condu

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