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Mostrando postagens de junho, 2014

Ganância: Do proletariado ao empresário

Gananciosos esses empresários. Se apropriam da mais valia gerada única e exclusivamente pela exploração da mão de obra, e com isso tem seus lucros exorbitantes. Essa ganância maldita. Que arrasta milhões para a pobreza e miséria, enquanto poucos sortudos se esbaldam na riqueza e luxo. Legal...mas e o que dizer das greves acontecidas durantes esse período de copa do mundo? Será que os trabalhadores são gananciosos também? Será? Não creio! Eles são companheiros na luta, e pela causa vale tudo, até mesmo ter um parente doente que não poderá ir ao hospital por falta de transporte público. Mas a causa vale. E daí que eles pararam a cidade. E daí que eu precisei de 4 horas para chegar no meu trabalho. Precisamos combater a ganância desses empresários. Mas combater com o quê? Mais ganância?! O oportunismo dos sindicatos revela a sua verdadeira face, ou seja, que todos são iguais, gananciosos, corruptos e ambiciosos. Todos querem uma vida melhor. Contudo a ética precisa existir. Se não

A política protecionista incentivou o déficit em transações correntes

Me lembro em 2002 um discurso do ex presidente Lula criticando a política externa do ex presidente Fernando Henrique. Segundo Lula, a petrobrás gerava empregos fora do país ao mandar produzir suas plataformas de petróleo em países como Cingapura e Corea do Sul. Ueh?! Só porque lá é muito mais barato e eficiente? Temos que salvar nossa indústria nacional e nossos estaleiros. Foi feito, grande parte da política industrial do governo PT foi pautada pela internalização da produção de muitos bens que eram importados, inclusive bens de alta tecnologia. Mas, pergunto eu, se essa tecnologia continua não sendo gerada aqui, qual foram os ganhos reais para o Brasil? Bom para o Brasil eu não sei, mas para a turma das empreiteiras, estaleiros e subsidiárias das empresas multinacionais, foi um ótimo negócio. Com isso o país passou paulatinamente a mudar artificialmente investimentos em setores produtivos para setores que receberam incentivos do governo. Um exemplo disso é o setor de info

Mamonas Assassinas: gênios impublicáveis no mundo atual

Do forró ao heavy metal os caras simplesmente não deixaram ninguém em paz. Contudo, a turma do politicamente correto, caso surgissem hoje, não deixaria em paz a genialidade do que foi, para mim, o melhor grupo musical que o Brasil revelou nos últimos 20 anos. Com simplicidade e falando o óbvio atacaram com seu humor ácido, a classe média, as vadias, os cornos, os gays, pagodeiros, pobres, nordestinos... O discurso da censura faz com que um assunto vire tabu. O que provoca uma falta de reflexão sobre o tema, sob pena das pesadas críticas daqueles que pensam que já conhecem a verdade. Sou totalmente contra à qualquer censura. Mesmo aquela que de fato cala a estupidez. Na minha opinião a estupidez é bem vinda, ela gera reflexão no interlocutor. O locutor se rotula, não se esconde. Está cheio de pessoas ignorantes que evitam expressar suas opiniões e por tanto não conseguem ser identificadas. Ouvindo o seu único CD, chego a conclusão de que seu sucesso não foi algo do acaso. Não s

Pela Melhoria do Ensino Superior

Nas minhas turmas de cálculo percebo o despreparo, e sobretudo o descaso dos alunos do ensino público pela oportunidade que lhes é concedida pela sociedade. Não a culpa não é do ENEM e nem das Cotas. Apesar do ENEM ter reduzido consubstancialmente os conhecimentos requeridos na minha área, exatas e afins, para que alguém consiga ser aprovado com êxito em uma universidade federal. A falta de conhecimento não é desculpa. Aliás é uma das propostas acadêmicas, uma prova que ao invés de cobrar conhecimentos prévios instiga o aluno a demonstrar sua capacidade cognitiva em aprender e desenvolver novos aprendizados. Logo, como gera distribuição, e caso essa distribuição seja correlacionada com a habilidade do aluno, o ENEM serve como seleção. Contudo, a maioria dos alunos de fato não conseguem acompanhar o currículo normal de uma cadeira de cálculo e eu penso como será nas outras disciplinas. Observando os argumentos do colunista da Folha Helio Schwartsman, que argumenta em relação à

Defendendo o indefensável

A ideologia aproxima e nos faz irmãos.... irmãos na ignorância e na falta de reflexão. Aceita-se tudo calado, e ao mesmo tempo histericamente defendemos o que não tem defesa...aquilo que por si só tolhe qualquer forma de racionalidade. Os exemplos são enormes, desde o mais médicos com sua propaganda disfarçada para financiar o regime comunista de Cuba, contrariando a própria constituição que defende o livre exercício e a remuneração igualitária. O mais recente exemplo foi a defesa da orgia promovida pelos estudantes da UFF, graças à bandeira do feminismo. Não tenho nada contra às orgias, desde que essas sejam financiadas por dinheiro privado, e ocorram em locais privados. Cada um exerce sua liberdade sexual do jeito que for. Mas se as mulheres forem no nível das fotos, por favor não me convidem. Mas, financiar aquilo como se fosse um evento cultural, patrociná-la com dinheiro do CNPQ e criticar com violência quem acha um absurdo, é uma paródia digna de Cervantes, seu Dom Quixote e

Jeitinho Brasileiro: copa inacabada

A menos de dez dias para a Copa do Mundo e tanta coisa a ser feita. Que Estado e Governo incompetentes. Contudo, durante a minha vida presenciei pessoas e eu mesmo já tive que fazer, tarefas que durante o prazo normal não me planejei para que terminassem de forma correta e eficiente. Hoje enquanto professor observado vários alunos que desde trabalhos, provas até monografias e dissertações esperam para o último minuto para tentarem terminar, seja de qualquer forma for. Pelo brasileiro, essa Copa aconteceria em 2015, e seria perfeita. Único ano em que ela não aconteceu em ano par, por que essa rotina já estava ficando chata. Mais uma vez, a leniência cultural do brasileiro, com sua aversão a prazos e planejamento mostra o resultado, e nessa aversão eu mesmo me incluo. Afinal de contas, dar um jeitinho é muito melhor. Tudo isso tem a ver, novamente, com a impaciência. Um planejamento bem feito faz com que a pessoa negue distrações no curto prazo. Na hora de fazer um planejamen

A impaciência te deixa mais pobre.

Pouco se aborda esse tema, que deveria ser levado em consideração na discussão dos juros no país. O brasileiro de forma cultural tende valorizar muito o consumo presente mesmo pagando altos juros para antecipar seus recebimentos futuros. E sim, isso tem nada a ver com a SELIC alta. O Governo, também como todo bom brasileiro, gosta de antecipar renda futura, emitindo títulos da dívida uma vez que gasta mais do que arrecada. Parece algo que está no nosso DNA, a cultura do Presente . Sendo assim, quanto mais impaciente uma pessoa for, maior será a taxa de desconto que ela impõe a fluxos de caixa no futuro. A impaciência possui um efeito de reduzir seu valor presente de forma quadrática. A conta não é tão simples, porém segue abaixo:  Pense em um fluxo de caixa constante: Logo, o efeito da impaciência é reduzir em muito seu montante. Ou seja, quanto mais impaciente você for, mais pobre será, por definição. A impaciência pode ter um efeito de segunda ordem positivo,

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