A menos de dez dias para a Copa do Mundo e tanta coisa a ser feita. Que Estado e Governo incompetentes. Contudo, durante a minha vida presenciei pessoas e eu mesmo já tive que fazer, tarefas que durante o prazo normal não me planejei para que terminassem de forma correta e eficiente. Hoje enquanto professor observado vários alunos que desde trabalhos, provas até monografias e dissertações esperam para o último minuto para tentarem terminar, seja de qualquer forma for.
Pelo brasileiro, essa Copa aconteceria em 2015, e seria perfeita. Único ano em que ela não aconteceu em ano par, por que essa rotina já estava ficando chata. Mais uma vez, a leniência cultural do brasileiro, com sua aversão a prazos e planejamento mostra o resultado, e nessa aversão eu mesmo me incluo. Afinal de contas, dar um jeitinho é muito melhor.
Tudo isso tem a ver, novamente, com a impaciência. Um planejamento bem feito faz com que a pessoa negue distrações no curto prazo. Na hora de fazer um planejamento, de forma a maximizar os resultados frente aos recursos disponíveis, como tempo e esforço, a melhor forma de fazê-lo é não impor uma restrição sobre o tempo destinado exclusivamente para essa tarefa. Do contrário, ao colocar um tempo reduzido, devido a outros compromissos e distrações, você irá maximizar um problema com restrição que por definição gera como produto algo menor ou igual ao problema irrestrito.
Um exemplo de distrações para o Governo agora, é algo bastante simplório, como a sua reeleição. Em uma democracia o rodízio de poder é importante. Contudo, o pessoal da FIFA não levou em consideração que ano de copa do mundo é ano de eleger o presidente. E talvez, o tempo que o governo gaste para fazer valer o planejamento para a copa, deve ter sido diminuto frente ao tempo e recursos gastados para se fazer reeleger. É complicado ao mesmo tempo criticar os policymakers, afinal de contas é política, e suas ações não distam da racionalidade. Contudo, esse tipo de comportamento deveria ser desencorajado, mas como??! Essa é uma boa questão...
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