O Brasil possui inúmeras questões a serem sanadas para que se possa pensar em um modelo de desenvolvimento econômico sustentável. O primeiro deles, e mais importante, é qual modelo econômico se almeja desenvolver. Um que dependa primordialmente do Estado enquanto motor econômico de desenvolvimento. Ou um que dependa dos atores econômicos privados. Historicamente, o Brasil optou e opta pelo primeiro modelo. Ou seja, sem o Estado, nos dias de hoje, o Brasil para, como aconteceu nos últimos 3 anos.
O desenvolvimento que depende do Estado tem como primazia a ojeriza ao capital e iniciativa privada. Uma vez que o lucro é sempre visto como algo extremamente injusto, dado que na visão de muitos, se origina da exploração de uma massa em serviço de poucos. Esse debate, ao que parece, ainda não está sanado, mesmo tendo sido originado há mais 150 anos atrás. Além disso, a maioria dos países que depende do Estado como mola mestra, degringolaram. A exceção é a China, cuja economia planificada, sustentada por uma pesada ditadura impõe um crescimento econômico assustador, frente aos outros países, à custas das liberdades individuais de sua população.
O futuro geralmente penaliza modelos que vão de encontro ao cerceamento das liberdades. Ou seja, uma hora ou outra a sociedade se cansa de manter-se presa na mão de ferro de poucos.
Os fatos estilizados também apontam na direção do aumento do peso do Estado nas economias dos países desenvolvidos, mesmo as economias capitalistas. Cada vez mais o tamanho os gastos governamentais são uma parcela importante no cômputo do total produzido pelos países. E no Brasil essa tendência não é diferente. Contudo, em comparação com suas contrapartidas ainda em desenvolvimento, este cenário se acelerou.
Boa parte dos economistas olham com bastante atenção para o sistema previdenciário brasileiro, como uma das fontes do possível descontrole fiscal de longo prazo, e insustentável. Contudo, o modelo previdenciário no bom e estilo Ponzi, não se coaduna com sustentabilidade hora nenhuma. Enquanto o indivíduo não perceber remuneração pelo que poupou, e não pela contribuição dos que estão atualmente trabalhando, não como fechar essa conta. Uma vez que depende única e exclusivamente, da massa dos que estão na ativa ser maior do que a massa dos inativos. Ou seja, os descontroles emergem na própria origem do sistema.
Contudo, ao que parece o Brasil conseguiu uma ótima fórmula para sanar tal questão. Congelar o aumento da aposentadoria daqueles que ganham acima de 1 salário mínimo. A diferença entre o salário mínimo e o teto da previdência cai ano após ano. Portanto, no futuro, todos os aposentados, podem ganhar cada vez mais perto do salário mínimo, o que encheria os olhos dos pensadores e defensores da chamada igualdade social. Contudo, uma sociedade onde existe igualdade de miséria, não pode ser taxada como justa ou ótima.
Enxergar questões, também, além da previdenciária se faz necessário no debate econômico. Pois a despeito da sua trajetória explosiva no peso das contas públicas, ela não é a causa do nanismo econômico de longo prazo do país. Uma das causas reais dessa questão é a falta de incentivos para os indivíduos darem o melhor de si, e produzirem, gerando emprego, renda e aumento do bem estar. Boa parte daqueles que perderam seus empregos nos últimos anos e passaram a abrir seu próprio negócio, sentem na pele a dureza que é ser um pequeno empresário no Brasil.
A principal causa dessa dificuldade é um sistema tributário altamente complexo e mais altamente ainda ineficiente, corrupto e regressivo. Onde os grandes grupos empresariais são protegidos em detrimento de uma massa de pequenos empresários que sofrem todo o tipo de moléstia dos rent seeker´s, ou melhor, dos exploradores transvestidos e empossados de fiscais do icms, trabalho, policiais, bombeiros e etc. Ninguém consegue fazer negócio no país caso não se sujeite a ser humilhado diariamente por esses agentes corruptos.
Limpar esse cenário seria um primeiro, e grande passo para um desenvolvimento mais sustentável.
O desenvolvimento que depende do Estado tem como primazia a ojeriza ao capital e iniciativa privada. Uma vez que o lucro é sempre visto como algo extremamente injusto, dado que na visão de muitos, se origina da exploração de uma massa em serviço de poucos. Esse debate, ao que parece, ainda não está sanado, mesmo tendo sido originado há mais 150 anos atrás. Além disso, a maioria dos países que depende do Estado como mola mestra, degringolaram. A exceção é a China, cuja economia planificada, sustentada por uma pesada ditadura impõe um crescimento econômico assustador, frente aos outros países, à custas das liberdades individuais de sua população.
O futuro geralmente penaliza modelos que vão de encontro ao cerceamento das liberdades. Ou seja, uma hora ou outra a sociedade se cansa de manter-se presa na mão de ferro de poucos.
Os fatos estilizados também apontam na direção do aumento do peso do Estado nas economias dos países desenvolvidos, mesmo as economias capitalistas. Cada vez mais o tamanho os gastos governamentais são uma parcela importante no cômputo do total produzido pelos países. E no Brasil essa tendência não é diferente. Contudo, em comparação com suas contrapartidas ainda em desenvolvimento, este cenário se acelerou.
Boa parte dos economistas olham com bastante atenção para o sistema previdenciário brasileiro, como uma das fontes do possível descontrole fiscal de longo prazo, e insustentável. Contudo, o modelo previdenciário no bom e estilo Ponzi, não se coaduna com sustentabilidade hora nenhuma. Enquanto o indivíduo não perceber remuneração pelo que poupou, e não pela contribuição dos que estão atualmente trabalhando, não como fechar essa conta. Uma vez que depende única e exclusivamente, da massa dos que estão na ativa ser maior do que a massa dos inativos. Ou seja, os descontroles emergem na própria origem do sistema.
Contudo, ao que parece o Brasil conseguiu uma ótima fórmula para sanar tal questão. Congelar o aumento da aposentadoria daqueles que ganham acima de 1 salário mínimo. A diferença entre o salário mínimo e o teto da previdência cai ano após ano. Portanto, no futuro, todos os aposentados, podem ganhar cada vez mais perto do salário mínimo, o que encheria os olhos dos pensadores e defensores da chamada igualdade social. Contudo, uma sociedade onde existe igualdade de miséria, não pode ser taxada como justa ou ótima.
Enxergar questões, também, além da previdenciária se faz necessário no debate econômico. Pois a despeito da sua trajetória explosiva no peso das contas públicas, ela não é a causa do nanismo econômico de longo prazo do país. Uma das causas reais dessa questão é a falta de incentivos para os indivíduos darem o melhor de si, e produzirem, gerando emprego, renda e aumento do bem estar. Boa parte daqueles que perderam seus empregos nos últimos anos e passaram a abrir seu próprio negócio, sentem na pele a dureza que é ser um pequeno empresário no Brasil.
A principal causa dessa dificuldade é um sistema tributário altamente complexo e mais altamente ainda ineficiente, corrupto e regressivo. Onde os grandes grupos empresariais são protegidos em detrimento de uma massa de pequenos empresários que sofrem todo o tipo de moléstia dos rent seeker´s, ou melhor, dos exploradores transvestidos e empossados de fiscais do icms, trabalho, policiais, bombeiros e etc. Ninguém consegue fazer negócio no país caso não se sujeite a ser humilhado diariamente por esses agentes corruptos.
Limpar esse cenário seria um primeiro, e grande passo para um desenvolvimento mais sustentável.
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