Nada mais "negribranco" do que a ideia de um Estado empreendedor, ou seja, imbuindo da responsabilidade de desenvolver novos negócios, tecnologia, desenvolvimento e crescimento econômico. O Estado enquanto empreendedor é uma metáfora sem graça, mais parecida do que uma piada requentada de um comediante inglês. A principal razão do Estado não poder empreender, é simples. O empreendedor assume, por definição, risco. O risco que este assume, não é uma situação de vida ou de morte. Mas sim, o risco associado ao sucesso ou fracasso do negócio. Além disso, mesmo que advoquemos, assim como Schumpeter, que o empreendedor não utiliza seus recursos, e sim, dos poupadores, para promover suas idéias, o risco de falir seu empreendimento, e, portanto, ter seu nome associado ao fracasso, significa a morte da sua carreira, e logo, da sua vida profissional enquanto homem de negócios. Os gestores públicos, em outra mão, não assumem risco algum. Quando querem desenvolver um novo negócio, o