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Boa Notícia para o Mercado Imobiliário

Um imóvel é um ativo que possui um fluxo de caixa previsível sob a forma de aluguel, tomado pela ótica de um investimento. Sendo assim, sua valoração nada mais é do que a fórmula de um título de perpetuidade com a taxa de juros vigorando a de mercado. Geralmente, como a taxa de juros é mensurada em anos, e o aluguel é mensal, apenas tomar o rendimento anual, faz com o que o valor do imóvel seja um pouco menor. O ideal é fazer a conversão da taxa de juros anual para a mensal e calcular o valor presente do imóvel de maneira justa. Assim sendo: Chega-se a fórmula do valor justo de um imóvel. Além disso, como as contas acima mostram, a elasticidade do valor do imóvel frente a taxa de juros é sempre menor do que 1 (porém próxima), indicando que uma queda de 1% (e não 1p.p.) na taxa de juros é acompanhada de um aumento quase na mesma magnitude do valor do imóvel. Desde 2015 os juros caíram para mais da metade, partindo de 14,25% ao ano para 6,75% a.a., uma queda de 7,5 p.p., o que

Enquanto isso: discutindo o caso das Too Big Too Pay

As eleições antecipadas de 2018 acirram ainda mais o ambiente interno no Brasil. Grande parte da população está dividida (desde 2013) em um Fla x Flu marcado apenas pelo extremismo e pouca disposição a ouvir o contraditório. Sendo assim, não há democracia, apenas há a ditadura da maioria, seja ela de qual lado for. Mas o grande problema do Brasil nem de longe é o ambiente das eleições, este parece ser apenas uma regurgitação necessária a um sistema que deixou inerte boa parte da população, que, sem acesso a uma educação inclusiva, vagueia sem rumo e sem senso crítico, sendo facilmente cooptada pelo discurso mais audível ao seu pouco ativo ouvido político. O maior problema que temos hoje é o ambiente de negócios. Vejam vocês, fui procurar comprar algumas peças de automóveis por um fornecedor internacional. Impossível. No Brasil se quisermos estar ligados ao mercado internacional, precisamos de atravessadores, que recebem o nome de importadores, que irão apenas comprar lá, reve

Dicas de economia na viagem para Cuba

Conversando com pessoas que me viram postando sobre a realidade social e econômica de Cuba, a primeira pergunta era sobre valores e gastos e como aproveitar ao máximo a viagem. Começo então um texto totalmente diferente do perfil do blog, que nem de longe deve servir como referência para o assunto, mas vamos em frente: 1ª Dica: Não leve dólar! Por sofrer uma sansão econômica dos EUA há mais de 5 décadas, a ilha prepara uma surpresa para os turistas desavisados. É comum países do Caribe aceitarem dólares diretamente em pequenos estabelecimentos, e a divisa circular livremente, principalmente em setores ligados ao turismo. Em Cuba é diferente. Provavelmente é crime no país fazer qualquer transação econômica que não em sua moeda turística CUC, que é o chamado peso (cubano) convertível, moeda utilizada pelo turismo. A moeda corrente no país para os residentes é o peso cubano (CUP) e vale 1/25 do CUC. A surpresa é que toda transação em dólar é sobretaxada em 15%. Levar $100 lhe propo

Casamento e Ganho de Escala

Em economia, escala se refere a um sistema produtivo. Geralmente se fala em escala quando se mensura a utilização de insumos no sentido de produzir um determinado nível. Quando se utiliza menos insumos por cada unidade de produto, se tem uma situação de ganhos de escala. Em uma família esse produto é mensurado pelo nível de satisfação dos participantes, seja essa satisfação obtida com a vida conjugal, ou seja, com trocas que não são feitas por bens de mercado, como também com consumo, seja com bens materiais e experiências, como viagens e realizações em conjunto. O casamento proporciona uma vantagem aos participantes, pois, como dividem um mesmo teto, podem entender seu orçamento como de uma empresa, mesmo que haja fontes diversas de renda. O balanço patrimonial familiar continuará o mesmo. Inclusive se acharem que a felicidade é algo que não pode ser contabilizado, se enganam, pois o GOODWILL contábil se aplica exatamente a felicidade conjunta ao compartilhar um seio familiar. O

O que o Dinheiro não Compra

Já parou para pensar o que essa frase significa? Na data de hoje, data do aniversário do nascimento do nosso Salvador, que há 2018 anos tomou forma humana, e veio para redimir toda a humanidade. E o que o dinheiro não compra? Dinheiro é sinônimo de tempo. Tempo gasto para adquirir dinheiro, para se gastar em outras coisas. Muitos de nós tem a infelicidade de ganhar dinheiro investindo a maior parte de nosso tempo. Contudo, quando temos dinheiro podemos gastar para tentar recuperar parte deste tempo gasto, as vezes, inclusive, podemos economizar tempo, apenas com dinheiro. Podemos pagar alguém para fazer um serviço o qual perderíamos muito tempo. Além disso, podemos comprar um produto que jamais poderíamos fazer, mesmo gastando todo tempo do mundo. Para estas coisas, o dinheiro é bem gasto. Afinal estamos economizando algo que de fato não pode ser estornado. Nosso tempo. No dia de hoje, há coisas que ficam óbvias. Hoje paramos de pensar em formas de gastarmos n

A burrice do separatismo

Não há nada em especial na nossa espécie. O homo sapiens (esquece a piada da Dilmãe) sem uma tecnologia, e nascendo em um ambiente totalmente natural, intocado por gerações anteriores é totalmente desadaptado ao ambiente. Contudo, é sem dúvida a espécie com maior sucesso biológico registrada em mais de 1 bilhão de anos de vida na terra. O segredo do seu sucesso: cooperação. A cooperação entre outras espécies é bastante comum. Porém o homo sapiens não necessita conhecer profundamente sua contrapartida para cooperar. Ele pode ajudar um completo estranho, simplesmente por ter em mente que existe algo de comum, e totalmente antinatural, entre eles. Esse algo comum, uma espécie de código de conduta humana, foi e é o responsável pelo sucesso de nossa espécie. Podemos cooperar mesmo quando estamos vivendo em grupos de milhões de indivíduos. Imagine juntar milhões de chipanzés, nossos parentes mais próximos na escala evolutiva, em uma cidade. O cenário seria completamente caótico. 

Lições Econômicas de um Jogo de Futebol

Meus caros, o valor econômico é algo estocástico. Isso significa que é difícil antecipar quanto vale um determinado bem. Por exemplo, quanto vale um ingresso para o jogo do Flamengo. Resposta: depende. O tíquete médio do jogo ontem foi de R$120,00. No entanto, se soubessem os torcedores antecipadamente do resultado, quanto valeria este mesmo ingresso? Além disso, assistir ao mesmo time tem valor diferente, para situações diversas. Ontem estávamos em uma final. Fazer um jogo contra um time da série D no Carioca tem outro valor. Portanto, ao precificar qualquer bem, a teoria subjetiva do valor tem que estar alinhada com uma teoria que utilize a probabilidade conhecida ou estimada sobre o comportamento do valor de um determinado bem. Por isso o cálculo econômico é tão difícil, e falar de economia é bem diferente do que falar de contabilidade. Também é por isso que quando se ouve falar que o PIB cresceu em 1% não comemore e nem fique triste, tudo depende de como se deu em termos

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