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A burrice do separatismo

Não há nada em especial na nossa espécie. O homo sapiens (esquece a piada da Dilmãe) sem uma tecnologia, e nascendo em um ambiente totalmente natural, intocado por gerações anteriores é totalmente desadaptado ao ambiente. Contudo, é sem dúvida a espécie com maior sucesso biológico registrada em mais de 1 bilhão de anos de vida na terra. O segredo do seu sucesso: cooperação.

A cooperação entre outras espécies é bastante comum. Porém o homo sapiens não necessita conhecer profundamente sua contrapartida para cooperar. Ele pode ajudar um completo estranho, simplesmente por ter em mente que existe algo de comum, e totalmente antinatural, entre eles. Esse algo comum, uma espécie de código de conduta humana, foi e é o responsável pelo sucesso de nossa espécie.

Podemos cooperar mesmo quando estamos vivendo em grupos de milhões de indivíduos. Imagine juntar milhões de chipanzés, nossos parentes mais próximos na escala evolutiva, em uma cidade. O cenário seria completamente caótico. 

Sem ter isso em mente, a atual tendência política é de dirigir as populações a um separatismo guiado por uma história completamente separada da realidade. Juntar ou separar pessoas simplesmente por fatores geográficos, mostra um completo vazio de ideias e conhecimento de história biológica. Além do mais, nada como nacionalidade, raça, cor, religião e cultura existe fora da cabeça e da imaginação do ser humano. São criações humanas, e como tais, não devem ser objeto de uso para uma espécie de moonwalking social e histórico. Não fomos criados para impor barreiras a nossa cooperação.

Economicamente falando, países com fronteias maiores podem reduzir seus custos de transação, e os custos afundados. Que remunerariam setores que nada produzem, mas acabam ficando com uma fatia importante do valor agregado gerado por uma sociedade, que ainda hoje, é bastante carente de bens materiais que garantam um mínimo conforto a toda uma espécie. O grande problema de uma fronteira grande é como criar um mito comum de modo a garantir com que as pessoas cooperem. Dado que a nacionalidade a todo momento é questionada quando fatores históricos e regionais são levantados e a xenofobia -  que é um dos preconceitos mais tacanhos que existe - cede lugar a cooperação.

O Brasil deve a sua unidade territorial à vinda da família real portuguesa em 1808. Contudo, depois do golpe republicano de 1889, grande parte do avanço que o país viveu no século XIX foi retirado da história, e as instituições imperiais foram abolidas, dando lugar a um governo que até hoje não consegue definir uma interpretação do Brasil e tão pouco definir qual o país que queremos. Não a toa, surgem movimentos separatistas que visam promover uma divisão. A resposta a esses movimentos é mostrar em bom português como seria a vida depois da secessão e como seria definitivamente pior (no cômputo geral). O problema atual é que mesmo com um nível maior de riqueza, existem unidades que padecem em muito de uma eficiente e racional divisão da riqueza. Além disso o Brasil foi tomado de assalto por grupos de interesse que querem instituir direitos naturais, que na verdade, fazem é escravizar os demais.

Solução? continue estudando o tema...


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