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Tragédia em MG e o Livre Mercado - ou melhor, a sua falta

A tragédia promovida recentemente e que deverá gerar resultados negativos para todos da região e terá impacto em quase todo o país, direta e indiretamente. Essa tragédia não foi fruto de capitalistas gananciosos mas que defendem o livre mercado. Foi fruto de um modelo olipolizado, com uma barreira à entrada gigantesca, conhecida como Concessão Estatal. A mineração, ou o direito do uso do solo, é uma concessão provida pelo estado, para que um agente privado possa explorar os recursos minerais da área. Para tal, esse agente deve pagar tributos e encargos para ter tal concessão. Além disso, sabe que, por uma decisão política pode ter seus direitos de explorador retirados de uma hora para outra. Caso você queira investir bilhões em um negócio tão arriscado assim, só o fará após comprar todas as possíveis brechas que lhe furtariam gozar do investimento altíssimo inicial dispensado. Logo, a concessão estatal acaba que, de forma indireta, promovendo uma perigosa simbiose entre cap

O Mito do Lucro

Não, o lucro não é ruim. Caso você não seja um invejoso do sucesso alheio. Não ache ruim nenhuma empresa, empresário ter lucro. Desde que não tenha esse lucro de forma ilícita ou, o que é pior, tendo lucro vendendo uma imagem de instituição filantrópica. Igrejas, ONG's, Fundações e etc, essas sim não devem perseguir nenhum tipo de lucro ou retorno financeiro. E por tal, são protegidas com uma legislação que isenta-as de praticamente qualquer obrigação com o fisco, além de contar com possíveis doações que servirão para que outros contribuintes possam abate-las das suas respectivas obrigações fiscais. Posto isso, a função única e primeira de qualquer empreendimento é gerar lucro. Ponto. E não há nada de errado nisso. Não se deve fazer qualquer tipo de juízo de valor nessa conduta. As empresas que possuem a finalidade de obter lucro, para tal, contratam pessoas cujas finalidades, muitas, são de prover uma vida melhor para sua família. Logo, empresas lucrativas, geram emprego

A discriminação é uma aliada. Discriminem, não sejam bobos.

Calma, não fiquei maluco ainda, pelo menos não totalmente. A discriminação, definida como tratar de forma diferente pessoas, única e exclusivamente por cor da pele, credo e posição social necessita sim ser combatida. Mas esta quase nunca ocorre de fato. Não vejo, por exemplo, o Pelé sofrendo racismo por ser negro (aliás, racismo é apenas um tipo de discriminação), mas vejo um jovem, negro, mal vestido, e em um bairro perigoso sofrendo racismo. Isso é ruim? Obviamente que é. Mas há como acabar. Não! Não existe como acabar com a discriminação. Essa afirmação está baseada no fato de que, muito do que consideramos como discriminação, está atrelado mais a estatísticas do que a cor da pele, credo ou posição social. Um jovem branco, tatuado, com músculos de fora, com uma garrafa de cerveja na mão, também sofre discriminação, e que bom que isso acontece! O comportamento humano consegue ser antecipado por sinalizações. Pessoas observadoras conseguem antever muito da sua personalidade

Como combater a inflação inercial (indexação)

O indexação é uma forma de proteger sua reserva de valor. Um jeito de poder manter constante o rendimento de uma operação. Principalmente quando esta envolve troca de valores futuros, que, por conta da inflação, correm o risco de se deteriorarem rapidamente, conforme os meses e os anos passarem. A compra de bens de consumo duráveis e imóveis envolve, entre outras coisas, acordos de antecipação de receita para o lado do comprador, e postergação para o lado do vendedor. Para se protegerem da desvalorização da moeda (inflação) os agentes do lado da venda necessitam de instrumentos que lhe permitam atualizar o valor monetário dos fluxos de caixa futuros. Com isso a indexação se faz extremamente útil, pois sem ela, ninguém iria querer vender à prestação. Porém, uma compra indexada gera, também, incertezas para o lado do comprador, uma vez que, ele não tem condições de, a priori, conhecer qual será a taxa que irá vigorar para a correção de suas prestações. Gerando com isso um desco

Para acabar com a mamata tem que cortar as tetas

Um bebê só é desmamado quando a teta da sua mãe seca. Não há incentivos para buscar alimentos foram do aconchego materno, e nem alimento mais rico e próprio para o consumo do filhote/bebê. O mesmo raciocínio se aplica ao integrantes/apoiadores do governo quando se trata da gestão das empresas estatais. Buscar fontes de investimento, receitas, lucros, geração de emprego e renda, é muito complicado, em um mundo cada vez mais competitivo. No Brasil essa equação se fecha com o seguinte sofisma: as estatais geram emprego e o capital estrangeiro (custeado à juros astronômicos) alimenta essa gastança. A reportagem de hoje do Valor Econômico, http://www.valor.com.br/empresas/4289690/o-papel-da-petrobras-no-governo-lula, representa como poucas o corte transversal do que é ser membro de uma empresa pública no país tupiniquim. O jogo do toma-lá-dá-cá é realçado à n-ésima potência quando se leem os fatos relatados pela reportagem. Os investimentos promovidos nos anos áureos do governo

Pequenos milagres econômicos: regime de atuação dos professores universitários

Esse texto será o início de uma série intitulada pequenos milagres econômicos. Nela irei abordar questões que de tão simples, poderão ser implementadas de forma rápida. Não melhorarão o mundo de uma hora para outra. Terão um impacto limitado. Serão fáceis de serem implementadas. E por isso, são as mais críveis.  É óbvio que a genialidade de um Plano Real, é somente palpável pelos impactos positivos para todos os agentes. Mas, não quero eu, sozinho inventar coisas mirabolantes e grandiosas. Furto-me a refletir diligentemente em coisas simples, porém, que sei que terão resultados positivos. A primeira questão que gostaria de abordar, é uma que vivo e transpiro há mais ou menos 4 anos, o magistério superior público e a suas regras. Vivenciando iniquidades existentes no trato de várias questões, irei perfilar algumas questões importantes. A primeira delas é a questão da Dedicação Exclusiva, que é alvo de tantas denúncias e reportagens. O tempo todo são pegos no "flagra&q

Por que quando a inflação sobe os juros tem que subir: Descubra

Uma questão que permeia grande parte da análise macroeconômica, principalmente de curto prazo, é quando devemos alterar a taxa de juros base da economia. A tendência é que essa taxa deva ser baixa o suficiente para permitir que os investimentos produtivos ocorram, e alta o suficiente para que não haja um aquecimento da economia a ponto de que gere inflação. O segundo ponto dessa teoria não está tão bem explicado. Ao que parece, haveria uma tendência de que, com juros baixos, a economia começaria a investir muito, e mais, começaria a antecipar muito o consumo futuro, gerando uma pressão de demanda, o que elevaria os preços. O que essa teoria não explica é que, se existe também um aumento no investimento, haverá aumento da oferta futura. E nada garante que, com aumento do investimento de um lado, e aumento do consumo via crédito do outro, essa conta não se anule, e não gere nenhuma pressão inflacionária. Na minha visão, a questão é bastantemente simples. As decisões de invest

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