A teoria econômica se divide em suas inúmeras facetas. Contudo, o estudo da microeconomia parece mais propício para alguém que não queira tomar partido frente aos inúmeros "teoremas" e "leis" na macroeconomia que não foram provados e que também não se sustentam aos testes empíricos.
A microeconomia é mais elegante, floresce dela alguns teoremas que são provados por uma lógica matemática elegante, e que nos fornece caminhos para a máxima eficiência dentro de um sistema estático. O primeiro e o segundo teorema do bem estar nos mostram a beleza de uma economia de mercado puro, sem a necessidade de um sistema de preços baseado em moeda, bastam apenas os preços relativos em um sistema puro de troca.
Contudo, a lógica do desenvolvimento econômico é planejar e executar medidas e políticas públicas que encurtem o processo para o aumento da renda e da riqueza de um país, mas sem se descuidar da eficiência do sistema. Ou seja, predica uma intervenção em pontos aonde as premissas microeconômicas não se sustentam.
Não é nada difícil encontrar tais pontos. A presença de bens públicos, externalidades, seleção adversa, ganhos de escala, e principalmente a noção de que a dinâmica econômica funciona como um jogo, aonde a iteração entre os indivíduos afeta seus resultados, constituem situações não prevista na Lei de Walras. Podemos chegar em equilíbrios, mesmo em uma economia pura de troca, pareto ineficiente caso os objetivos dos agentes sejam conflitantes, ou aonde não se sustenta uma situação de racionalidade perfeita entre os agentes e de perfeita simetria informacional.
O desenvolvimento econômico predica, desde Solow, que o investimento determina a possibilidade de crescimento, e o acúmulo de capital, que é freado pela depreciação e o crescimento populacional. Além do mais, questões como o desenvolvimento tecnológico e o investimento em capital humano é que podem garantir o crescimento de longo prazo.
Para aumentar o investimento é necessário garantir a estabilidade econômica, política e jurídica, de forma a facilitar a previsão e a antecipação dos resultados do investimento. Sem isso, a incerteza faz com que se exija um prêmio maior para se investir, e acada diminuindo as possibilidades. Além do mais, a poupança é uma variável nevrálgica neste sistema, pois nenhuma economia pode crescer de forma sustentável apenas absorvendo poupança externa.
Porém, ao analisarmos esta teoria parece que ela indica que um sistema planificado, ou uma economia de Estado poderia gerar melhores resultados do que um sistema de mercado, uma vez que tamanha coordenação só poderia acontecer mediante as decisões de um planejador central. O melhor argumento que refuta esta teoria é a de que não adianta se chegar a um patamar mais elevado de renda em detrimento da liberdade individual, argumento este brilhantemente construído por Amartya Sen.
A microeconomia é mais elegante, floresce dela alguns teoremas que são provados por uma lógica matemática elegante, e que nos fornece caminhos para a máxima eficiência dentro de um sistema estático. O primeiro e o segundo teorema do bem estar nos mostram a beleza de uma economia de mercado puro, sem a necessidade de um sistema de preços baseado em moeda, bastam apenas os preços relativos em um sistema puro de troca.
Contudo, a lógica do desenvolvimento econômico é planejar e executar medidas e políticas públicas que encurtem o processo para o aumento da renda e da riqueza de um país, mas sem se descuidar da eficiência do sistema. Ou seja, predica uma intervenção em pontos aonde as premissas microeconômicas não se sustentam.
Não é nada difícil encontrar tais pontos. A presença de bens públicos, externalidades, seleção adversa, ganhos de escala, e principalmente a noção de que a dinâmica econômica funciona como um jogo, aonde a iteração entre os indivíduos afeta seus resultados, constituem situações não prevista na Lei de Walras. Podemos chegar em equilíbrios, mesmo em uma economia pura de troca, pareto ineficiente caso os objetivos dos agentes sejam conflitantes, ou aonde não se sustenta uma situação de racionalidade perfeita entre os agentes e de perfeita simetria informacional.
O desenvolvimento econômico predica, desde Solow, que o investimento determina a possibilidade de crescimento, e o acúmulo de capital, que é freado pela depreciação e o crescimento populacional. Além do mais, questões como o desenvolvimento tecnológico e o investimento em capital humano é que podem garantir o crescimento de longo prazo.
Para aumentar o investimento é necessário garantir a estabilidade econômica, política e jurídica, de forma a facilitar a previsão e a antecipação dos resultados do investimento. Sem isso, a incerteza faz com que se exija um prêmio maior para se investir, e acada diminuindo as possibilidades. Além do mais, a poupança é uma variável nevrálgica neste sistema, pois nenhuma economia pode crescer de forma sustentável apenas absorvendo poupança externa.
Porém, ao analisarmos esta teoria parece que ela indica que um sistema planificado, ou uma economia de Estado poderia gerar melhores resultados do que um sistema de mercado, uma vez que tamanha coordenação só poderia acontecer mediante as decisões de um planejador central. O melhor argumento que refuta esta teoria é a de que não adianta se chegar a um patamar mais elevado de renda em detrimento da liberdade individual, argumento este brilhantemente construído por Amartya Sen.
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