Prezados, só há racionalidade quando há escassez. Sendo a segunda condição necessária mas não suficiente para a primeira. Em virtude desse pensamento, acredito que o trato à coisa pública necessita de seriedade, conhecimento técnico, e vontade política e acreditar no que está sendo feito. Em via de regra, o conhecimento técnico sempre promove assimetrias nos resultados, independentemente de boa vontade, de qualquer lado da coisa pública. A PEC 241 imputa limites constitucionais aos gastos do governo, e não sem razão. O aumento explosivo dos gastos, gerou um rombo de 170 bilhões este ano, e uma trajetória explosiva, ainda não resolvida, na previdência pública, sem contar um descolamento surreal entra os agentes públicos e os privados. Na iniciativa pública, os aumentos salariais ocorreram da ordem de 800% acima do setor privado. Não sem razão. Enquanto o segundo depende do próprio aumento da produtividade, o primeiro depende de uma canetada. Além disso, conforme os gastos do Estad