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Disciplina e Método, sem eles, o ensino brasileiro além de ser inoperante e improfícuo, continuará formando os bandidos do amanhã

Os menores que cometem crimes hediondos e que são alvos agora da Emenda Constitucional que visa reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, nasceram entre 1997 e 1999. São fruto, obviamente sem generalizações, de um ensino mais liberal possível. Detém todas as liberdades que uma criança, ou um ser poderia sonhar dentro da escola. A disciplina das crianças não é mais controlada por nenhum regimento ou estatuto. O MEC apenas tece diretivas concernentes aos critérios de aprovação do aluno. Ou seja, basta obter 75% de presença e obter a média final pré-definida pela escola, que o aluno passa. A única figura de autoridade que a criança e adolescente encontra é o professor que, mediante a necessidade de transmitir algum conhecimento, e o aluno, mediante a necessidade de obter a média final, cooperam para que ambos atinjam esse objetivo - em teoria. Na prática, e se o aluno não quiser aprender? O que o professor pode fazer? Nada! Absolutamente nada. E mais, e em relação à indisci

Quando eu disse que a Petrobrás ou privatiza ou irá a bancarrota...seguem os dados

Efetuando-se uma análise sobre os balancetes da empresa, e comparando-se essa análise com as outras empresas do setor, seja no Brasil (muito poucas), seja, por exemplo, no mercado americano -aonde se tem mais competitividade, mais transparência e mais governança, o que se traduz por dados mais críveis. Chegas-e aos seguintes resultados, e no fim da conta, as previsões são alarmantes. Veja comigo: A tabela representa um combinado de retorno, dividendos e dívida sobre o patrimônio líquido, de todas as empresas do setor de petróleo de gás, listadas na bovespa, e também, na bolsa de Nova York. Veja, primeiro, que por retorno, a Petrobrás - descontada da inflação - vigora na posição 74 e 79 (ordinárias e preferenciais respectivamente) se levar em conta o retorno em 12 meses ao se investir no papel da empresa. O total é 92. No mercado brasileiro, a Petrobrás só está na frente da OGX e da Petrorio (seja lá que empresa é essa). As grandes do setor, como a Exxon e Chevron estão l

Reflexão sobre os monopólios e incentivos à avanços tecnológicos. Será que mais governo é solução

Divagando sobre o tema dos monopólios percebemos uma coisa. Geralmente, quando algum setor permite a ocorrência de um monopólio, o Estado estará lá, seja para assumir o setor de forma integral, seja para regulá-lo. A única exceção a essa afirmação, até hoje, é a Microsoft, que monopolizou o sistema operacional de computadores, mas que, de alguma forma manteve-se intacta a intervenção estatal. Suponha que na década de 1980, quando começaram a serem fabricados os primeiros computadores pessoais, um dos setores houvesse se tornado um monopólio estatal. Suponha que esse setor seja o de armazenamento de dados. Quem não acompanhou a evolução do armazenamento de dados, ficará surpreso em saber que os dados já foram armazenados em cartões perfurados, depois em discos de 5,25 polegadas, depois em disquetes de 3,11 polegadas, depois em CD´s, depois em DVDs, e atualmente, são armazenados em nuvens de dados. Na mesma proporção que iam diminuindo de tamanho físico, as unidades armazena

Câmbio desvalorizado é sinônimo de industrialização? Reflexões

O que é essa tese, e quem a defende: Uma tese defendida por notórios acadêmicos, sendo o mais expoente dessa teoria o prof. Besser Perreira, é a de que o câmbio desvalorizado ajuda a industria nacional, correlacionando-se com isso, a valorização cambial ocorrida entre 2002 á 2012 - mesmo com momentos de pressão cambial - com a desindustrialização no período. Além disso, deposita grande parte do sucesso na gestão econômica do primeiro governo Lula (2002-2006) ao patamar de 4 reais por dólar que vigorava no início da sua gestão. Com isso, cria-se um jargão de responsabilidade cambial, argumentando que, sem um cambio desvalorizado, ocorre uma perda de competitividade, e passamos a produzir menos do que consumimos, elevando as importações, promovendo déficit na balança comercial, e, por fim, reduzindo investimentos em um setor tão importante quanto a indústria (importante para quem?). Antítese: Quem discorda dessa posição lembra que, no Brasil, existe o sistema de metas

Preço da Gasolina, Lei do Preço Único e Monopólio Estatal

Os defensores do monopólio estatal alegam, entre outras coisas, que a tecnologia em determinados setores favorece ganhos de escala, o que, per se , promove um processo de monopolização do setor, onde a empresa com maior capacidade produtiva, possui menores custos, e por isso, vai dominando o mercado, até que reste apenas ela. Esses tipos de setores são conhecidos como setores de monopólios naturais. Esse fenômeno está corretíssimo, e existem fotografias de setores hoje, que operam exatamente dessa forma. Um dos exemplos é o setor de geração de energia via hidroelétricas. Não se consegue produzir um único watt sem que antes sejam investidos milhões em recursos, e o sucesso da empreitada só será garantido se se puder cobrar um preço acima do custo marginal - custo de se produzir uma unidade a mais de watt - condição esta que dista do mercado competitivo. Logo, o coro uníssono é de que, dado tais condições, e as permissividades geradas pelo monopólio, como perda de ineficiência,

PIB Monitorado: os sinais da recessão estavam lá

Dizendo que o mercado tem uma visão de curto prazo, e visa exclusivamente o lucro. Logo, por esse pensamento, empresas que demandam grandes investimentos iniciais, e que demorariam a se tornarem rentáveis, não são atrativas para o mercado. Sendo assim, o Estado necessita intervir. Eu discordo dessa argumentação, bastando olhar o comportamento do valor de mercado de empresas como Facebook e Google. Empresas estas que passaram a ter lucro muito tempo depois de serem valorizadas e atingirem patamares bilionários. Logo, o mercado não pode ser tão míope assim, de só enxergar no curto prazo. A falácia nesse argumento do curto-prazismo é simples. Não é o mercado que é míope, são as políticas gerenciais que o são. O mercado é apenas uma média das opiniões gerais sobre as políticas implementadas, e essa média de opiniões se reflete no preço e na tendência. Se a política for boa, o preço sobe, se for ruim, o preço cai, e ponto. Políticas boas são aquelas que, em geral, elevam a pro

Investir em Imóveis com juros altos é um tiro no pé

Durante o primeiro mandato do Governo Dilma, os juros no Brasil tiveram um comportamento ímpar na história desde a estabilização da moeda. A presidente trocou a chefia do Banco Central, sai Meirelles e entra Tombini, e os juros partiram de 12,5% ao ano para 7,5% ao ano, e isso com uma inflação que sempre orbitou o teto da meta de 6,5%. Na prática o país viveu um momento de juros baixíssimos que movimentou todos os setores que dependem fundamentalmente de financiamentos para serem estimulados, como o de bens duráveis - linha branca e carros - e, principalmente, imóveis.  Nenhum outro setor cresceu tanto durante o período de 2011 à 2013. Crescimento este motivado como podemos observar no gráfico abaixo pelo simples fato de que, ficou mais barato comprar do que alugar um imóvel. Basta fazer a diferença entre o custo do financiamento (SELIC) e o custo do imóvel (geralmente 0,6% ao mês do valor do imóvel) O gráfico acima faz um comparativo entre as taxas de retorno dos títul

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