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Fim do Teorema do Orçamento Equilibrado

O teorema do orçamento equilibrado preconiza que, dado o aumento em uma unidade de gasto do governo, provido pelo aumento de uma unidade na arrecadação - por isso o nome equilibrado, pois não envolve aumento do endividamento - haveria, então, o aumento no produto do país em uma unidade. Conclusão, elevação dos gastos públicos e elevação dos tributos, tendencia esta observada principalmente a partir da 2ª Guerra Mundial.

No entanto, os fatos estilizados demonstram que, para qualquer governo gastar uma unidade monetária ($1) se faz mister arrecadar pelo menos uma fração X a mais ($1 + x). Fato este devido aos custos de transação. O fator x é tão maior, quanto forem maiores os custos de transação, ineficiência e corrupção do sistema administrativo. E funciona em deseconomia de escala, ou seja, quanto maior o governo maior será essa proporção x.

No caso brasileiro, tendo a estimar um x maior do que 1, ou seja, para cada um real gasto, se faz necessário arrecadar pelo menos 2. Mostrando, com isso, que uma política que visasse o crescimento do produto, necessariamente, deveria promover a queda nos gastos e a redução nos tributos, aumentando a renda disponível das pessoas para consumo e poupança, aumentando-se com isso a demanda e o investimento.

Comentários


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