O aumento do custo de vida tem alguns desdobramentos. Talvez o mais positivo deles seja a manutenção do casamento e o incentivo a uniões estáveis. A conta é simples, sustentar uma casa é mais barato do que sustentar duas separadamente. O casamento historicamente é fomentado pela religião e também pela economia. Uma família produz ganhos de escala. Além disso, taxa de fecundidade e de uniões estáveis é maior entre a população de renda mais baixa. Não é o acaso que gera esse resultado, e sim a própria necessidade. Pessoas mais pobres precisam dividir despesas, e por isso emerge a necessidade do casamento ou de uma união estável. Além do mais, com o aumento do custo de vida, casais mesmo que infelizes terão que manter o casamento caso queiram manter o mesmo padrão de vida. Os custos processuais com um divórcio e de sustentar duas casas impede que muitos tomem essa decisão. Além disso, quanto mais baixa a renda, maior é o ganho em termos de padrão de vida ao se casar. A conta é simp