Hoje estamos na era dos serviços. Foi-se o tempo em que a indústria era garantia de uma economia forte. Infelizmente, muitos ainda pensam dessa forma, muitos dos quais tomam as decisões políticas. O recrudescimento do setor de serviços que, na minha opinião, se deve principalmente a a revolução digital, gerou novas fontes de desenvolvimento econômico, as quais o Brasil, diferentemente dos outros Brics como Índia, e outros países como Israel, passa longe de sequer tangenciar essa onda.
Israel é um polo desenvolvedor de aplicativos e serviços de informática,e a Índia, que fornece mão de obra especializada, Estados Unidos cediam as maiores empresas do ramo. Enquanto Brasil quer alavancar o crescimento reduzindo IPI. Sendo assim, exportamos cérebros para as gigantes americanas como Google, Oracle, Microsoft e etc.
Uma economia intensificada em serviços promove uma redução do impacto ambiental. Não necessita de recursos naturais para se produzir uma boa ideia, basta capital humano bem lapidado. Sendo assim, um iphone 5, provavelmente utiliza muito menos recursos naturais do que o velho Nokia, e mesmo assim possui um valor agregado 10x maior.
Contudo, os serviços diferentemente dos produtos industriais são difíceis de serem padronizados. Um corte de cabelo, serviço mecânico, um software produzido, dependem da inspiração de seus ofertantes, o que pode gerar um aumento da assimetria informacional entre compradores e vendedores. Mesmo serviços de extrema necessidade como médicos e enfermeiros, dependendo de quem oferta, podem gerar danos sérios aos pacientes caso a capacidade técnica ou o nível de stress atuem como parâmetros que alterem a qualidade do serviço prestado.
Há que se pensar em uma inserção do país nesse novo paradigma econômico e em como essa mudança pode trazer riscos para a economia. Os novos profissionais que estão entrando no mercado de trabalho precisam estar atentos para essa questão e mostrar qualidade através de certificados e testes que atestem sua competência.
Uma economia intensificada em serviços promove uma redução do impacto ambiental. Não necessita de recursos naturais para se produzir uma boa ideia, basta capital humano bem lapidado. Sendo assim, um iphone 5, provavelmente utiliza muito menos recursos naturais do que o velho Nokia, e mesmo assim possui um valor agregado 10x maior.
Contudo, os serviços diferentemente dos produtos industriais são difíceis de serem padronizados. Um corte de cabelo, serviço mecânico, um software produzido, dependem da inspiração de seus ofertantes, o que pode gerar um aumento da assimetria informacional entre compradores e vendedores. Mesmo serviços de extrema necessidade como médicos e enfermeiros, dependendo de quem oferta, podem gerar danos sérios aos pacientes caso a capacidade técnica ou o nível de stress atuem como parâmetros que alterem a qualidade do serviço prestado.
Há que se pensar em uma inserção do país nesse novo paradigma econômico e em como essa mudança pode trazer riscos para a economia. Os novos profissionais que estão entrando no mercado de trabalho precisam estar atentos para essa questão e mostrar qualidade através de certificados e testes que atestem sua competência.
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