Podem sentar, haverá greves e mais greves até as eleições. Culpados?!? Gestão fiscal leniente.
Pera aí, sempre ouvi falar que política fiscal expansionista gera crescimento econômico. Ainda mais em momentos de crise. Mais empregos, mais produção, felicidade estampada no rosto de todos.... cornucópia estatal!
Bom sem entrar no mérito, mas se tem alguém levando chifre com certeza é o trabalhador, que não entende o que está acontecendo, mas sente na pele e reclama.
A política de salário mínimo vem achatando os salários de baixo para cima. Como sua regra permite ganhos acima da inflação, grande parte dos trabalhadores que vem perdendo poder de compra salarial, está olhando para baixo e percebe que seus vencimentos nem de longe acompanham o ganho do salário mínimo.
Que ótimo!! Estamos reduzindo a desigualdade! (Sabe de nada...) Ao fazer isso, além de retirar pessoas da formalidade, pois a lei de salário mínimo garante que se você estiver empregado formalmente receberá X, mas não há lei que garanta seu emprego. E, além disso, parte desse aumento nas empresas advém de uma redução relativa dos salários dos demais empregados, bem como repassado para os preços da economia.
O custo de vida no Brasil aumento absurdamente nos últimos 4 anos. E esse aumento é viesado em direção aos bens não negociáveis como serviços e imóveis. Está muito caro morar, trabalhar e investir no Brasil. Por isso nosso saldo de transações correntes cada vez mais baterá recordes negativos.
Os trabalhadores não são gananciosos. Eles querem apenas continuar mantendo seu padrão de vida, corroído pelo recrudescimento inflacionário. Enquanto inflação significar aumento de preços, nada poderá ser feito para se extirpar esse processo. A inflação decorre única e exclusivamente da expansão da base monetária ( inflação sistêmica), que é revertida para os cofres públicos, ou seja, expansão fiscal por debaixo dos panos. Por isso a austeridade do governo é a garantia dos trabalhadores têm de não se verem nessa situação.
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