O aumento do custo de vida tem alguns desdobramentos. Talvez o mais positivo deles seja a manutenção do casamento e o incentivo a uniões estáveis. A conta é simples, sustentar uma casa é mais barato do que sustentar duas separadamente. O casamento historicamente é fomentado pela religião e também pela economia. Uma família produz ganhos de escala. Além disso, taxa de fecundidade e de uniões estáveis é maior entre a população de renda mais baixa. Não é o acaso que gera esse resultado, e sim a própria necessidade.
Pessoas mais pobres precisam dividir despesas, e por isso emerge a necessidade do casamento ou de uma união estável. Além do mais, com o aumento do custo de vida, casais mesmo que infelizes terão que manter o casamento caso queiram manter o mesmo padrão de vida. Os custos processuais com um divórcio e de sustentar duas casas impede que muitos tomem essa decisão.
Além disso, quanto mais baixa a renda, maior é o ganho em termos de padrão de vida ao se casar. A conta é simples, novamente, duas pessoas dividindo renda e as despesas produzem ganho de escala. Uma família é mais eficiente com duas pessoas dividindo as responsabilidades. Posto isso, o divórcio provavelmente é um luxo ao qual os cariocas estão tendo que abolir. Deixar para casar apenas aos 40 anos também o é. Um apartamento médio na cidade do Rio de 70 m2 saí por 700 mil reais. Apenas uma renda familiar de 10.000 reais aproximadamente, consegue financiar um imóvel desses, em prestações que duram 18 anos. Caso alguém desista do casamento, terá desistido também do investimento feito na compra desse imóvel.
Com isso, o posto de uma cidade boêmia e festiva, vai dando lugar a uma cidade aonde as cabeças precisam funcionar para que as contas fechem no final do mês. O ritmo noturno da cidade vai arrefecendo, e os jovens ao adentrar no mercado de trabalho cada vez mais cedo, passam a precocemente viver uma vida adulta, com responsabilidades e horários. Logo, ainda não da para fazer um juízo de valor se essa surrealidade toda pode ser ruim para o futuro da cidade.
Pessoas mais pobres precisam dividir despesas, e por isso emerge a necessidade do casamento ou de uma união estável. Além do mais, com o aumento do custo de vida, casais mesmo que infelizes terão que manter o casamento caso queiram manter o mesmo padrão de vida. Os custos processuais com um divórcio e de sustentar duas casas impede que muitos tomem essa decisão.
Além disso, quanto mais baixa a renda, maior é o ganho em termos de padrão de vida ao se casar. A conta é simples, novamente, duas pessoas dividindo renda e as despesas produzem ganho de escala. Uma família é mais eficiente com duas pessoas dividindo as responsabilidades. Posto isso, o divórcio provavelmente é um luxo ao qual os cariocas estão tendo que abolir. Deixar para casar apenas aos 40 anos também o é. Um apartamento médio na cidade do Rio de 70 m2 saí por 700 mil reais. Apenas uma renda familiar de 10.000 reais aproximadamente, consegue financiar um imóvel desses, em prestações que duram 18 anos. Caso alguém desista do casamento, terá desistido também do investimento feito na compra desse imóvel.
Com isso, o posto de uma cidade boêmia e festiva, vai dando lugar a uma cidade aonde as cabeças precisam funcionar para que as contas fechem no final do mês. O ritmo noturno da cidade vai arrefecendo, e os jovens ao adentrar no mercado de trabalho cada vez mais cedo, passam a precocemente viver uma vida adulta, com responsabilidades e horários. Logo, ainda não da para fazer um juízo de valor se essa surrealidade toda pode ser ruim para o futuro da cidade.
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