Colapso fiscal. Foi o que aconteceu no E.RJ. Como pensar em responsabilidade e responsabilização de um sistema em que o administrador não possui nenhuma responsabilidade direta pelos seus atos. Uma vez homem público, qualquer decisão sua, boa ou má, não tem nenhum reflexo sobre o seu patrimônio. De certa maneira, pensarão alguns, isso faz com que a política não atraia o tipo que quer ficar rico fazendo gestão do patrimônio público. Bom alguns donos de companhias multi-bilionárias e transnacionais contratam gestores altamente capacitados para fazer a gestão de suas próprias empresas, pagando-lhes uma boa quantia que representa uma parcela dos lucros auferidos durante sua gestão. Mas a coisa pública não funciona assim. Na verdade o lucro, ou contabilmente dinheiro em caixa, é nada mais nada menos do que uma dotação orçamentária a esperar pelo próximo comandante da coisa pública. Esse comandante novo pode inclusive ser da oposição do antigo. Logo, em se tratando de política