É claro que a República Federativa do Brasil, pouco ou nada tem a ver com a sua república espelho, República Federativa dos Estados Unidos da América. Primeiro que lá nunca houve uma monarquia, e a noção de estado das 13 Colônias americanas era bem diferente do que se promovia no Reino Unido de Portugal e Algarves. Enquanto a independência americana ocorria em 1789, nossa "independência" ocorreu apenas em 1822. Além disso, o nascimento do Brasil ocorre em 1808, ano da mudança da família imperial para o país, formando o então Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, nascimento esse que tem um pai, Dom João VI e um padrasto chamado Napoleão Bonaparte. Sem as guerras Napoleônecas o Brasil não teria deixado de ser uma colônia do império português, e talvez a história tupiniquim fosse bem diferente.
De qualquer forma, devemos a união do nosso território a este episódio. O aparato militar e burocrático que foi enviado ao Brasil em 1808, garantiu a unicidade e o aumento territorial do Brasil. O desenvolvimento da antiga colônia se deu de maneira acelerada, e o país se tornou um importante entrave comercial entre Europa, África, Ásia, Oeste dos Estados Unidos e Oceania. A despeito do clima bastante adverso da capital, Rio de Janeiro, para os padrões europeus, a cidade já despontava como um grande centro comercial, e a especulação imobiliária já datava desta época, sendo uma das cidades mais caras do mundo, já naquela época.
A pressão pela mudança do regime monárquico advém, sobretudo, pela ruptura com as oligarquias agrárias e escravocratas, que eram o suporte econômico e social do império. Sem o movimento anti-abolicionista, jamais teríamos virado uma república, pelo menos não no séc. XIX. Em 13 de Maio de 1888, um imperador, cujo próprio pai já era abolicionista, deixa sua filha finalmente expor sua vontade, e abole a escravidão, um câncer moral e ético para qualquer cultura. E com isso, se tem a fecundação desse bebê estranho chamado república, que assim como no filme, passa a ser amado pela sua mãe, bem pouco tempo depois do espanto geral.
De qualquer forma, devemos a união do nosso território a este episódio. O aparato militar e burocrático que foi enviado ao Brasil em 1808, garantiu a unicidade e o aumento territorial do Brasil. O desenvolvimento da antiga colônia se deu de maneira acelerada, e o país se tornou um importante entrave comercial entre Europa, África, Ásia, Oeste dos Estados Unidos e Oceania. A despeito do clima bastante adverso da capital, Rio de Janeiro, para os padrões europeus, a cidade já despontava como um grande centro comercial, e a especulação imobiliária já datava desta época, sendo uma das cidades mais caras do mundo, já naquela época.
A pressão pela mudança do regime monárquico advém, sobretudo, pela ruptura com as oligarquias agrárias e escravocratas, que eram o suporte econômico e social do império. Sem o movimento anti-abolicionista, jamais teríamos virado uma república, pelo menos não no séc. XIX. Em 13 de Maio de 1888, um imperador, cujo próprio pai já era abolicionista, deixa sua filha finalmente expor sua vontade, e abole a escravidão, um câncer moral e ético para qualquer cultura. E com isso, se tem a fecundação desse bebê estranho chamado república, que assim como no filme, passa a ser amado pela sua mãe, bem pouco tempo depois do espanto geral.
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