Uma análise fria da Revolução que derrubou o presidente interino João Goulart, vice de Jânio Quadros, que renunciou após 7 meses de governo, indica que o apoio americano foi crucial para a guinada na forma de se fazer política no país.
O Brasil com pouca história democrática, viveu por 400 anos sobre a égide de colônia e depois de um império, passou como último país da América a fazer a transição para o sistema republicano democrático. Nosso primeiro presidente eleito diretamente foi Prudente de Moraes, e esse processo durou até o Golpe perpetrado por Vargas, golpe aliás, que muitos esquecem, talvez pelo caráter populista. Segundo esses fatos, não perece que seria difícil reduzir novamente as características democráticas do processo político no nosso país.
O processo da instituição da república também não foi um processo democrático, foi um golpe liderado pelos militares. Novamente, fato este esquecido. A grande revolta aparente gerada pelo movimento, foi o cerceamento das liberdades políticas durante o período do regime. Esse cerceamento foi justificado, pelos militares, sobre a desculpa de que era proteger o país de um levante comunista. Algo difícil de ser justificado. Talvez, o ideal desenvolvimentista, e o pensamento de que a democracia impediria o avanço e o desenvolvimento de um país agrário como era o Brasil na época, seja a grande justificativa para o cerceamento dos direitos políticos.
Além do mais, tal cerceamento impediu que parte da elite pensante do país pudesse aproveitar o apoio americano ao movimento, com ideias e projetos que atraíssem investimentos. A dor de cotovelo brasileira por não ter recebido um Plano Marshal para o país, resultou em uma vontade de desenvolver um processo de reconstrução de um país que nunca fora assolado por nenhuma guerra. Essa transformação abrupta no perfil econômico brasileiro talvez tenha formado precocemente metrópoles, e dentro dessas, guerras e violência eclodiram e geraram uma destruição social que não era apresentada antes do regime.
A desigualdade de renda no país aumentou assustadoramente nesse período, motivada exclusivamente por uma intervenção estatal que ambos os lados ideológicos apoiavam. Acredito que muito se perdeu durante esse processo, e poucas lições foram deixadas. Algumas lições de como não se deve fazer economia, parecem não terem sido aprendidas, e pouco do ponto de vista político ficou para a história. Continuamos sendo vítimas dos mesmo grupos políticos da época, só que agora, grande parte da elite política foram os perseguidos durante o regime.
O Brasil com pouca história democrática, viveu por 400 anos sobre a égide de colônia e depois de um império, passou como último país da América a fazer a transição para o sistema republicano democrático. Nosso primeiro presidente eleito diretamente foi Prudente de Moraes, e esse processo durou até o Golpe perpetrado por Vargas, golpe aliás, que muitos esquecem, talvez pelo caráter populista. Segundo esses fatos, não perece que seria difícil reduzir novamente as características democráticas do processo político no nosso país.
O processo da instituição da república também não foi um processo democrático, foi um golpe liderado pelos militares. Novamente, fato este esquecido. A grande revolta aparente gerada pelo movimento, foi o cerceamento das liberdades políticas durante o período do regime. Esse cerceamento foi justificado, pelos militares, sobre a desculpa de que era proteger o país de um levante comunista. Algo difícil de ser justificado. Talvez, o ideal desenvolvimentista, e o pensamento de que a democracia impediria o avanço e o desenvolvimento de um país agrário como era o Brasil na época, seja a grande justificativa para o cerceamento dos direitos políticos.
Além do mais, tal cerceamento impediu que parte da elite pensante do país pudesse aproveitar o apoio americano ao movimento, com ideias e projetos que atraíssem investimentos. A dor de cotovelo brasileira por não ter recebido um Plano Marshal para o país, resultou em uma vontade de desenvolver um processo de reconstrução de um país que nunca fora assolado por nenhuma guerra. Essa transformação abrupta no perfil econômico brasileiro talvez tenha formado precocemente metrópoles, e dentro dessas, guerras e violência eclodiram e geraram uma destruição social que não era apresentada antes do regime.
A desigualdade de renda no país aumentou assustadoramente nesse período, motivada exclusivamente por uma intervenção estatal que ambos os lados ideológicos apoiavam. Acredito que muito se perdeu durante esse processo, e poucas lições foram deixadas. Algumas lições de como não se deve fazer economia, parecem não terem sido aprendidas, e pouco do ponto de vista político ficou para a história. Continuamos sendo vítimas dos mesmo grupos políticos da época, só que agora, grande parte da elite política foram os perseguidos durante o regime.
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