Houve um momento de perplexidade por parte do Ministério da Fazenda com essa notícia como relata a seguinte reportagem:
Embora a agência alegue que o crescimento econômico foi uma das razões para sua decisão, é importante destacar que o Brasil, no período da crise internacional iniciada em 2008, cresceu 17,8%, uma das maiores taxas acumuladas de crescimento entre os países do G-20. No ano passado, o país cresceu 2,3%, desempenho superior à maioria dos países deste grupo.Também não procede a avaliação sobre a situação fiscal brasileira, levando-se em consideração que o País tem gerado um dos maiores superávits primários do mundo nos últimos 15 anos. Em 2013, cabe salientar, fizemos um superávit primário de 1,9% do PIB, suficiente para reduzir o endividamento público, tanto bruto (de 58,8% do PIB para 57,2% do PIB) quanto líquido (de 35,3% do PIB para 33,8% do PIB).Argumentos que pouco tem a ver com a real decisão da SeP. A realidade é que ninguém gosta de discricionariedade por parte de tomadores de decisões. Ainda mais quando eles não estão gerindo coisa privada e sim coisa pública. O governo brasileiro achacou ao máximo a economia e tentou moldá-la ao seu próprio entendimento. Ou seja, uma economia que dependesse do governo para crescer e se desenvolver. Um legado negativo do chamado desenvolvimentismo ressuscitado por Mantega e Dilma.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/fazenda-contesta-critica-rebaixamento-da-nota-do-brasil-pela-sp-11972652#ixzz2wxxvJtq5
Não como argumentar contrariamente. Não se trata apenas de taxa de crescimento baixa e recrudescimento inflacionário. Mas das liberdades econômicas e da livre iniciativa. O governo para manter o superávit primário maquiado vem onerando a folha trabalhista e paulatinamente e exercendo um peso excruciante na economia real. Passou a investir maciçamente em vencedores e gerando uma nação de perdedores.
Além disso, a discricionariedade está atingindo todos os níveis da administração e poderes públicos. Desde nomeações casualísticas para o STF de modo que a cúpula do mensalão tivesse as penas abrandadas, até empresas públicas como Petrobrás e Eletrobrás que, como no período da década de 80, vem paulatinamente se tornando um peso morto para a economia, e se aproximando de uma decisão acertada de privatização. Contudo, que seja feita de modo contrário ao da VALE, que seja feita sim, mas acabando com monopólios e promovendo concorrência que é a mola mestra para a melhoria e aumento de produtividade.
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