Veja que curioso, a probabilidade de o país crescer pouco caso aumente irá reduzir os fluxos de investimentos para o Brasil, o que gerará menos crescimento no futuro. Ou seja, a probabilidade de crescimento no futuro amanhã, dado que se cresceu pouco hoje é reduzida.
Pois bem, até ai nenhuma novidade. A questão é que quando levamos em conta o fator político e a pauta econômica em jogo, podemos ter a seguinte configuração: dado que se cresceu pouco, aumenta-se a probabilidade de uma mudanças política, o que pode melhorar a conjuntura econômica no futuro, e aumentando a probabilidade de crescimento no futuro.
Ou seja, em tese, podemos ter uma melhora no cenário futuro, caso o cenário de hoje seja ruim, dado um aumento na alteração da política. Isso tem duas causas, a primeira é que a economia vem sofrendo com a atual gestão econômica, e segundo, o viés ideológico vem provocando um sufocamento da iniciativa privada no país.
Já as consequências são as seguintes, caso haja qualquer possibilidade de mudança na gestão econômica, e quando digo mudança me refiro a saída de Guido Mantega e de toda sua corja de Desenvolvimentistas e de PDEexistas, o mercado irá precificar esse aumento na probabilidade do crescimento futuro, melhorando a conjuntura de hoje. O que pode indicar um paradoxo, pois o governo pode tirar proveito da sua própria incompetência, caso seja reeleito, uma vez que os índices podem melhorar a medida que seja mais provável uma derrota nas eleições da situação. Algo extremamente complexo e perigoso.
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