Atrelar à fatores externos os problemas do país é de uma covardia intelectual sem tamanho, sem contar uma falta enorme de auto-crítica. A crise internacional ficou atrelada principalmente ao mercado americano e depois, à economia do euro mergulhou em uma crise, sendo esta bem parecida com a nossa. Em suma, os PIGS gastaram muito e se endividaram, mas sem o subterfúgio da política monetária, não conseguiram postergar tanto quanto o Brasil os ajustes necessários para controlar a situação fiscal.
O ministro da fazenda na época, Guido Mântega, abriu o leque da discricionariedade econômica, e como um mágico que tira coelhos da cartola, resolveu ad hoc, definir quais seriam os setores que iriam alavancar a nossa economia. Soma-se essa discricionariedade, com gastos improdutivos (leia-se obras da copa e etc), falta de fiscalização e uma corrupção endêmica do Estado brasileiro, chegamos a nossa crise que nos assombra desde 2011, quando não crescemos sequer 1% ao ano.
A culpa é exclusivamente interna, e o mínimo que se esperava do pronunciamento era um sincero pedidos de desculpas e não uma postura que demonstra que a administração da presidente está percorrendo o caminho de máxima eficiência. Fato este que é um sofisma além de uma demonstração de uma tremenda cara de pau.
Bom, só me resta engrossar o coro do dia 15!
Comentários
Postar um comentário