O desenvolvimento econômico impulsionado por um grupo de políticos e idealistas é uma utopia buscada por vários pensadores, políticos e administradores públicos. Esse pensamento em nada se traduz como novo. Muito pelo contrário, se assemelha ao pensamento paternal, de que se sabe o que é melhor para o filho. Em um sentido mais amplo, o Governo sabe o que é melhor para você e para toda a sociedade.
A urbanização e a industrialização do Brasil surgiu por esse pensamento. Depois da república velha, mormente no período Getúlio Vargas, começaram as primeiras políticas de mudança nas estruturas econômicas do país. Não que a intenção seja errada. Mas os caminhos escolhidos trouxeram consequências que, a longo prazo, mostram-se mais prejudiciais do que a própria doença, do assim chamado sub-desenvolvimento.
Se pensarmos em um país que adotou um modelo parecido com a matriz econômica agrária, tão combatida pelos idealistas e políticos, como a Austrália, percebemos que essa matriz não é tão ruim quanto parece. Um país com uma baixa taxa de industrialização e com uma importância do setor primário/agrário bastante relevante, conseguiu e consegue levar bem-estar e prosperidade para sua população, bem como, liberdades individuais e garantias civis, além da estabilidade econômica, esta última tão desejada mas tão mal tratada por aqui.
A nova matriz macroeconômica proposta e defendida por seus adoradores anacrônicos aqui no Brasil teve seu auge durante o segundo mandato Lula e agora nos 5 anos do governo Dilma. Consequências? Muitas. Boas? Basta não ser um acéfalo que perceberá que não. O que muda? Mudaram apenas os pais da nova matriz, hoje em dia ela se encontra órfã. O que fazer? Talvez parar de fazer burradas já seja um grande passo. Me lembra a própria biologia, onde cada intervenção humana para consertar um problema gera outro. Deixar a natureza se reerguer sempre foi a melhor ideia. Talvez agora, deixar o mercado se reconstruir, dando-lhe estabilidade política e econômica seja uma ótima ideia.
Comentários
Postar um comentário