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Mostrando postagens de setembro, 2013

Brasil: um laboratório do PDE

Analisando a guinada econômica promovida na era Mântega, com um esforço brutal do BNDES de incentivar o aumento da oferta via expansão do crédito, também com todas as políticas de incentivo à demanda, de redução do IPI até controle de preços e retenção da inflação, observamos que claramente a política econômica brasileira acredita no poder que a demanda tem de controlar o nível de atividade, tanto no curto prazo, quanto no longo prazo, uma vez que começam em 2008, e até hoje, 5 anos depois, ainda estamos apostando neste tipo de política. As críticas feitas pelo The Economist para a economia brasileira com altos custos, baixa produtividade, crescimento pífio e alta inflação, vão no encontro de sintomas causados pela política macroeconômica brasileira, que foi fortemente guiada pelo heterodoxia e pelo princípio da demanda efetiva. Desacreditando a lei de Say, e o modelo clássico, o Brasil deixou de dar importância a oferta, e passou a concentrar seus esforços na demanda. Ou seja, ao

Preconceito disfarçado

Tenho a seguinte opinião: a luta contra a desigualdade no limite beira ao preconceito irracional contra o pobre. Irei explicar o porquê. Já reparou nos argumentos pró uma redistribuição de renda mais justa? Todos vão ao encontro de dizer que a pobreza é o mal do mundo. Como se enquanto você é pobre se está doente. Argumentam que a pobreza te leva a roubar, matar, ter escolhas irracionais, etc etc etc. E o pior de tudo, quem ouve muitas das vezes não reflete sobre isso. Acham eles que estão sendo o mais cristão possível! como são bonzinhos com esse tipo de discurso! No limite, uma sociedade com esse pensamento jamais dará qualquer oportunidade de crescimento a uma pessoa pobre. Não! - Ele precisa de assistencialismo, mas não posso dar-lhe um emprego, ele é pobre, e provavelmente desonesto. Me irrito profundamente com a falta de fé na capacidade individual das pessoas. E pior,  E mais, julgar uma pessoa pela sua situação econômica é uma das mais funestas formas de querer se

A Lei anti drogas é boa para os ofertantes

Todo bem cuja elasticidade da demanda é inelástica, isto é, entre 0 e 1, faz com que um estranho fenômeno ocorra para o lado do ofertante, ou seja a firma. Se um ofertante opera de forma única no mercado, ou seja, um monopolista reduzir a quantidade oferta, ou aumentar o preço, terá seu lucro aumentado, caso a demanda seja inelástica. Funciona da seguinte forma: ao se reduzir a quantidade, o preço que o consumidor está disposto a pagar aumenta mais do que proporcionalmente a redução na quantidade, o que provoca um aumento na receita total (preço x quantidade) e reduz o custo, pois C´(q)>0.  Uma lei anti drogas por definição visa reduzir a quantidade ofertada de drogas. A medida que a repressão vá tirando paulatinamente os traficantes do mercado, os que restam, menos que precisem aumentar muito os preços, e reduzirem as quantidades, estarão aumentando seus lucros, pois operam na parte inelástica da demanda. Sendo assim, qualquer tipo de bem que tenha essa característica

A Prisão

A sanção que acomete os indivíduos transgressores de uma determinada lei já mudou bastante desde que os homens passaram a viver em sociedade. Já existiram e ainda existem sistemas jurídicos que aceitam a escravidão de presos, punições físicas como chicotadas e chibatadas, perda de direitos civis, confisco de bens e encarceramento. No Brasil a forma mais comum de sanção é a prisão, que significa privar alguém do convívio em sociedade. Contudo, cada vez mais as pessoas livres escolhem a exclusão do convívio social como forma de vida. Sendo assim, passei a questionar se a prisão, ou o encarceramento de um transgressor de fato atinge aos objetivos previstos. O objetivo número um de uma sanção não o de punir um transgressor, mas sim de evitar o crime através da coerção. Ou seja, o mero temor de ser punido, faz com que eu não transgrida. O segundo objetivo seria fazer com que o transgressor pague pelos crimes cometidos. Mas, e se essa punição de fato não inibe mais os crimes? E

Por um Federalismo de verdade

Bom.... os recentes acontecimentos e fatos mostram a dificuldade que é gerir um país como o Brasil de forma única, como se todos seus estados e entes federativos tivessem que aceitar o ponto de vista do outro. Ainda não percebi um movimento pró-federação, mas a inquietação cresce, e está na hora de colocar em prática o próprio nome de Republica Federativa do Brasil. Não dá mais para esperar que emendas constitucionais sejam cunhadas, em uma Constituição que mais parece uma colcha de retalhos de uma dinastia chinesa, cheio de emendas constitucionais sobreposta, e que, para pior, acaba fazendo com que tudo prevaleça menos a justiça. O sistema de proposta de uma emenda constitucional funciona assim:  a emenda deve ser proposta por no mínimo um terço dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado ou pelo Presidente da República ou pela maioria absoluta das assembleias Legislativas das unidades da Federação , sendo que cada uma deve manifestar-se pela maioria relativa de s

Tarifação Ótima e Teorema de Rolle

Gostaria de ver mais matemáticos e economistas lidando com essa situação do que burocratas, advogados e, a pior das espécies, políticos de carreira, cuidando dessa árdua e nevrálgica tarefa de cuidar do sistema tributário brasileiro, um dos mais ineficientes e desiguais do mundo. Recentemente tivemos uma prova de que o fator político perpassa e transpassa toda e qualquer decisão no âmbito da administração pública. Não há como tecnicamente em um grupo de 11 pessoas, haver uma divisão de pensamento que gere um resultado do tipo 5 à 6, aonde os critérios técnicos foram seguidos à risca. A pesar de não ser uma ciência exata, me causa transtorno observar tamanha incoerência de um grupo que deveria ser, em tese, formado pelos melhores técnicos em direito do Brasil. Mas, como existe a nomeação, o fator político mais uma vez impera, tanto nas escolhas dos ministros quanto nas suas decisões. Matemáticos seriam mais parcimoniosos na sua tomada de decisão. Pensando sob o prisma de uma t

Porque não se deve chutar em uma prova do tipo certo e errado.

Alguns professores estão encorajando seus alunos em provas do tipo certo e errado aonde uma errada anula uma certa a chutarem questões que não possuem certeza utilizando um argumento que é de fato válido, mas esquecendo um outro detalhe. Sabendo que a distribuição de probabilidade da variável aleatória descrita pelo número de acertos de uma prova deste tipo é uma Binomial(n,p), eles afirmam que o chute é válido pois a esperança de acertos será np, ou seja, o número de chutes vezes a probabilidade de acertar cada chute, aonde um aluno que estudou razoavelmente o assunto teria uma probabilidade de acerto, p, maior do que 0.5. Sendo assim, haveria um ganho "líquido" em termos de chute, pois, digamos, se a probabilidade de acerto é de 0.7, ou seja, 70%, e um aluno chuta todas as questões de uma prova deste tipo com 120 questões, irá obter uma média de acertos de 84, descontando as questões que ele errou, ficaria com 48 pontos. O que sem dúvida alguma é uma ótima pontuação.

Pela Volta da CPMF x2

O Brasil deu seu primeiro passo para uma distribuição de renda mais civilizada com o Plano Real e a estabilização monetária. Para se ter uma ideia do quão desigual é o Brasil em comparação ao resto do mundo, irei discutir alguns dados. Veja por exemplo a colocação em termos do ranking mundial. Clique na tabela ao lado, o Brasil está na 122º posição. E isso nos dados de 2012, em 1994 o Coeficiente de Gini era 0.6. Portanto, ainda temos um bom caminho para percorrer até entrarmos em um país com uma desigualdade de renda mais civilizada, cuja média dos países da OCDE é de 0.32. Andamos bastante nesta direção após 2002 com as políticas de transferência de renda do Governo Lula, mas que só foram possíveis graças a estabilização econômica. E todos concordam que o Plano Real foi fundamental para o país vislumbrar uma possibilidade de melhora futura. Mas como poucos realmente estudaram de fato o que foi feito durante o Plano Real, não tem a real dimensão de como o lado fiscal da ec

Políticas de Estado vs. Políticas de Governo

Duas catacreses que são associadas às políticas vigentes mas que ainda não caíram no senso comum. Políticas de Estado e de Governo traduzem a finalidade de uma política. Esta define àquelas políticas que visam atender uma demanda do Governo em si, ou seja, não atendem a interesses da nação mas do partido político ou governante ( policy maker ) em questão. Aquela define àquelas políticas que visam atender às demandas do Estado, ou seja, não tem interesses políticos diretos, seus interesses devem se coadunar com toda a sociedade e não apenas a pequenos grupos politizados. Sendo assim, temos um importante indicador sobre que políticas devam ser adotadas e receberem preferência e urgência. Vamos exemplificar dois temas: a) Fiscal; b) Político. Uma política de Estado foi a implementação da LRF, que atendia a interesses do Estado brasileiro, e não gerava privilégios diretos para nenhum grupo político. Foi a fase final do Plano Real pois permitiu que o lado fiscal agora estivesse contro

Reforma Fiscal Já!

Em um momento de crise é muito mais difícil se pensar em uma reforma fiscal que atinja toda a economia e de forma inteligente, pois momentos de crise levam ao desespero, e o desespero leva à tomada de decisões por impulso sem reflexão, e não é disto que precisamos. O Brasil precisa de uma reforma fiscal consistente e que demande a utilização dos nossos melhores recursos técnicos e humanos nessa tarefa. O Brasil hoje ainda tem uma das maiores desigualdades sociais, principalmente se compararmos com os países da OCDE. Grande parte dessa desigualdade advém do fato de que nossa carga tributária é de impostos indiretos, ou seja, aqueles em que o contribuinte pode repassar parte ou toda a carga dos impostos para terceiros. Um exemplo do impostos indiretos são o ICMS e o IPI, ou seja, impostos relacionados ao consumo. Arcará com a maior parte dos impostos o agente econômico (ofertante e demandante) que tiver a maior dependência ao bem, ou seja, menor elasticidade preço. Nesse caso,

O que ainda está oculto: Flexibilização Quantitativa.

O "afrouxamento" monetário americano que tem sido alvo de debates na imprensa brasileira ainda está mal entendido por parte dos atores econômicos brasileiros. Já escrevi um artigo sobre o mecanismo por trás dessa política monetária que tem como fim promover uma expansão da economia via aumento da liquidez quando a economia se encontra em um ponto aonde a curva LM é horizontal, i.e., Armadilha da Liquidez. Essa política expansionista tem um fim, promover o aumento do crédito via compra de títulos privados pelo FED americano. Contudo, é uma política de curto prazo, e nada tem a ver com o aumento ou diminuição dos juros dos títulos públicos americanos que já estão em 0.9% a.a. (taxa real). Contudo, a taxa dos títulos americanos com prazo de 10 anos vem subindo, em junho era de 2.0% e agora está em 3.0% (nominais), mas ao descontar a inflação a taxa ficou em 0,6% a.a.. Em comparação com o Brasil, os títulos públicos estão pagando 9.0% a.a. menos uma inflação de 5.75% a.a.,

O que é uma bolha?

Os economistas tem o costume de taxar certas situações com jargões próprios o que acaba reforçando a teoria de que a economia é uma ciência hermética. Contudo, é sabido que se defende por jargões em qualquer profissão, aquele indivíduo que não sabe bem o que está falando, e por isso, para impressionar ou mesmo evitar ser questionado abusa dos benditos jargões. Um jargão bastante conhecido é a chamada bolha econômica, de tão conhecido já virou uma catacrese. Figuras de linguagem são muito mais herméticas! Mas, não custa nada explicar melhor, inclusive de maneira mais lúdica. Bolha é um fato que ocorre e que não tem fundamentação econômica nem na teoria nem nas variáveis econômicas. O melhor exemplo que eu posso dar para uma bolha é uma mulher bonita que namora um homem feio e sem dinheiro. Ué, mas que preconceituoso! Existem sim mulheres que andam e namoram com homens feios e sem dinheiro porque estão interessadas em outra coisa, esse tipo de situação acontece. Bom, como n

Plano Real: Para mim só se concluiu em 2000.

O derradeiro plano econômico que conseguiu vencer a inflação brasileira merece seus créditos, e, portanto, não irei esperar sua data de aniversário, 30 de Junho, para tecer comentários sobre o que segundo muitos foi o mais exitoso plano econômico da história do país. Seus êxitos vão muito além de controlar a inflação, pois também pois fim a uma trajetória crescente da desigualdade social, permitiu o crescimento econômico com estabilidade, e conseguiu fazer com que a economia brasileira pudesse atravessar 3 crises econômicas externas (México, Rússia e Tigres Asiáticos), além de crises geradas internamente como a do Apagão e a do Pré-Lula e uma mais geral criada pelo 11 de Setembro, sem abandonar seu zelo pelo controle da inflação. Mas, a equipe do Plano Real não era uma equipe vitoriosa atoa, seus componentes: Pérsio Arida, Edmar Bacha, André Lara-Resende e Gustavo Franco, participaram no pífio Plano Cruzado liderado por Dilson Funaro. Logo, aprenderem na pele que um controle de p

Curso de Estatística e Econometria

Esse mês estarei montando um curso de estatística e introdução à econometria. Será locado no Centro do Rio de Janeiro. Serão  40 horas e seguirá a seguinte ementa: Estatística: Observações populacionais e amostrais. Modos de obtenção de dados: primários,  secundários  e  experimentais;  experimentos  controlados  e  não controlados em ciências sociais. A estatística descritiva e a inferencial. Escalas e  representações  gráficas  e  tabulares  vis  a  vis  o  nível  de  mensuração  das variáveis.  Números  Índices.  Medidas  estatísticas  descritivas:  propriedades  e aplicações.  A  hipótese  probabilística  sobre  as  observações  e  suas conseqüências;  cálculos  de  precisão  a  partir  da  amostra. O  problema  da decisão  estatística.  Teoria  da  estimação  pontual  e  por  intervalos:  conceitos; propriedades  dos  estimadores;  métodos  de  geração  de  estimadores.  Os métodos dos mínimos quadrados, dos momentos e da máxima verossimilhança e  suas  propriedades.  Testes

Como crescer?!

Essa pergunta vem remoendo pensadores desde que o mundo é mundo. A partir do surgimento do Estado, com definições de fronteiras, povos, soberania e legitimidade, surge então uma competição entre Estados - Nações pela hegemonia mundial. E desde o surgimento dos Estados - Nações em 6000 a.c. com os Sumérios, depois a civilização Egípcia e etc (babilônicos, gregos, romanos, mongóis, chineses...)  a hegemonia mundial vem sendo passada de Estado para Estado como se fosse um bastão. Quase todos os continentes já detiveram um representante como detentor da hegemonia econômica mundial, e a única certeza é que se o mundo não acabar esse rodízio irá permanecer. Contudo, uma pergunta fica em aberto. Como fazer para ser a economia líder do mundo? Principalmente agora, aonde segredos e fórmulas mágicas do crescimento já foram difundidas por todo o globo e na velocidade da luz pela internet. Um começo seria estudar um pouco da história e de alguns fatos estilizados. O economista  institucional

Tecnologia

Muitos param e pensam, refletem, e depois indagam. O que é tecnologia? Será esse mundo virtual de hoje, com casais se falando pelo telefone por uma metalinguagem do celular, ou ainda, a vida virtual aonde os indivíduos deixam o campo físico para, e provavelmente muito diferente do que pensava Aristóteles, o metafísico?! E se esse novo paradigma pudesse ser normatizado e entendido, até que ponto haveria validade para essa definição? Pois bem, em economia um país que utiliza uma tecnologia mais avançada obterá mais produto com base nas mesmas quantidades de insumo. Ou seja, mais tecnologia significa pura e simplesmente ganho de produtividade. Se quiser saber quem detinha mais tecnologia, você ou Aristóteles, basta comparar a produção dos dois no mesmo período de tempo. E aí, será que você concorda com isso? Eu sim! Tecnologia não é um fim em si mesmo. Aliás, diferentemente do que muitos pensam, o avanço tecnológico não existe para nos inserir em novos contextos de necessidades,

Pela defesa do Malcaratismo

Vivemos hoje em um mundo marcado pelo censo comum e pela ditadura do politicamente correto. Os defensores deste mundo esquecem o lado empobrecedor que uma visão única e uníssona dos fatos e opiniões podem gerar. Sem o pluralismo de opiniões vivemos cercados de falsas e meias verdades. Agora é lei, mesmo sem uma ação, mas apenas com uma ideia você poderá ser declarado culpado, sem julgamento. Não acredita? Experimente expressar sua opinião sem um filtro. Será execrado, morto e sepultado. Não querem, eles, qualquer tipo de pensamento subversivo que fuja do censo comum, afinal estamos mais confortáveis assim. Vigora, então, uma nova inquisição aonde ao invés da Palavra de Deus o que vale é o politicamente correto, e ponto, sem discussão, isso mesmo caladinho! E aí de você se não segui-la, seu subversivo! Uma jovem recentemente expôs sua opinião racista em sua rede social.  http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/08/comentarios-de-estudante-do-rs-contra-negros-r

Economia até 1950

Keynesianos e Clássicos debruçaram-se sobre o funcionamento da economia no que tange ao seu equilíbrio. A grande divergência entre os dois pensamentos é que para os Clássicos o desemprego seria algo de curtíssimo prazo dado a capacidade autoajuste da economia. Contudo, os anos de 30 provaram que este autoajuste, pelo menos, não era tão célere, e, portanto, seria necessária alguma política anticíclica para que essa economia voltasse ao pleno emprego. Essas políticas anticíclicas foram defendidas por Keynes que mostrou que as expectativas dos agentes exerce um papel importante nas variáveis econômicas, principalmente nas decisões de investimento. Sendo assim, a taxa de juros não era mais a primeira linha de defesa contra choques de demanda, e portanto, irão sim impactar no equilíbrio da economia. Contudo, as ideias de Keynes visavam introduzir políticas anticíclicas que devolvessem o pleno emprego à economia, seja por via de políticas fiscais e/ou monetárias, sendo que, em uma

A heterodoxia Japonesa e Americana: Quantitative and Qualitative easing

Primeiro, para não ficar utilizando jargões econômicos que simplesmente teriam um significado em si mesmo, podemos traduzir os termos quantivative easing e qualitative easing, para flexibilização quantitativa e flexibilização qualitativa respectivamente. Acontece que, o Japão desde 1999 experimenta uma armadilha de liquidez que não é apenas expectacional, ou seja, não é pela aparentemente temporária trajetória de juros baixos, que fará com que os agentes demandem menos títulos pré-fixados, e sim porque os juros reais (juros menos inflação) chegaram no seu limite inferior valorados em zero. A partir deste limite, você poderia enriquecer indefinidamente antecipando consumo, pois, pagaria menos no futuro sobre a sua dívida. Logo, uma política monetária convencional de redução da taxa de juros perde o efeito em termos de expandir o nível de produto - dentro dessa armadilha. O que fazer então? Bom, vamos analisar o que foi feito, por exemplo, pelo FED americano em resposta à crise de

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