Os economistas tem o costume de taxar certas situações com jargões próprios o que acaba reforçando a teoria de que a economia é uma ciência hermética. Contudo, é sabido que se defende por jargões em qualquer profissão, aquele indivíduo que não sabe bem o que está falando, e por isso, para impressionar ou mesmo evitar ser questionado abusa dos benditos jargões.
Um jargão bastante conhecido é a chamada bolha econômica, de tão conhecido já virou uma catacrese. Figuras de linguagem são muito mais herméticas! Mas, não custa nada explicar melhor, inclusive de maneira mais lúdica. Bolha é um fato que ocorre e que não tem fundamentação econômica nem na teoria nem nas variáveis econômicas.
O melhor exemplo que eu posso dar para uma bolha é uma mulher bonita que namora um homem feio e sem dinheiro. Ué, mas que preconceituoso! Existem sim mulheres que andam e namoram com homens feios e sem dinheiro porque estão interessadas em outra coisa, esse tipo de situação acontece. Bom, como na economia no mundo real também acontecem esses fatos, e são chamados de bolha porque não são passíveis de serem explicados à luz da ciência econômica. Não há fundamentação econômica que explique a situação, é algo que foge ao senso comum. Assim foi em 1929 e assim é quando aquele seu amigo tem sorte com a mulherada e não você....
Logo, uma bolha é algo inexplicável, ou que não é explicado pelas teorias ortodoxas. Acontecem o tempo todo, e irão continuar acontecendo. Mas, o próprio fato de serem identificáveis ajuda os economistas que tem algum senso a não apostarem na sua continuidade. Pois, todos podemos ter sorte na vida, mas não podemos contar com a sorte para sempre.
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