Muitos param e pensam, refletem, e depois indagam. O que é tecnologia? Será esse mundo virtual de hoje, com casais se falando pelo telefone por uma metalinguagem do celular, ou ainda, a vida virtual aonde os indivíduos deixam o campo físico para, e provavelmente muito diferente do que pensava Aristóteles, o metafísico?! E se esse novo paradigma pudesse ser normatizado e entendido, até que ponto haveria validade para essa definição?
Pois bem, em economia um país que utiliza uma tecnologia mais avançada obterá mais produto com base nas mesmas quantidades de insumo. Ou seja, mais tecnologia significa pura e simplesmente ganho de produtividade. Se quiser saber quem detinha mais tecnologia, você ou Aristóteles, basta comparar a produção dos dois no mesmo período de tempo. E aí, será que você concorda com isso? Eu sim!
Tecnologia não é um fim em si mesmo. Aliás, diferentemente do que muitos pensam, o avanço tecnológico não existe para nos inserir em novos contextos de necessidades, funcionando como uma metáfora aonde um indivíduo poem a perna para fora da coberta, e ao sentir frio a coloca de baixo do cobertor e ficou mais feliz. Essa felicidade, nesse sentido, seria vazia, pois foi provocada exatamente pelo fato que tanto a gerou quanto a resolveu, ou seja, um verdadeiro sofisma.
Mas se levarmos em conta que a tecnologia é um meio, e, mais ainda termos em mente que sem o avanço tecnológico estaremos fadados a extinção, pois, sem melhorarmos radicalmente a nossa capacidade de aproveitar os cada vez mais escassos recursos naturais, alguns trabalhos apontam para o colapso da sociedade como vivemos em 2100, vide Relatório Meadows.
Sendo assim, postulo que a nossa sociedade busque ser mais produtiva, e não apenas voltada à produção econômica, mas também, a própria vida, pois se não somos perenes pelo menos podemos aproveitar ao máximo nosso curto e breve momento.
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