Essa pergunta vem remoendo pensadores desde que o mundo é mundo. A partir do surgimento do Estado, com definições de fronteiras, povos, soberania e legitimidade, surge então uma competição entre Estados - Nações pela hegemonia mundial. E desde o surgimento dos Estados - Nações em 6000 a.c. com os Sumérios, depois a civilização Egípcia e etc (babilônicos, gregos, romanos, mongóis, chineses...) a hegemonia mundial vem sendo passada de Estado para Estado como se fosse um bastão. Quase todos os continentes já detiveram um representante como detentor da hegemonia econômica mundial, e a única certeza é que se o mundo não acabar esse rodízio irá permanecer.
Contudo, uma pergunta fica em aberto. Como fazer para ser a economia líder do mundo? Principalmente agora, aonde segredos e fórmulas mágicas do crescimento já foram difundidas por todo o globo e na velocidade da luz pela internet. Um começo seria estudar um pouco da história e de alguns fatos estilizados. O economista institucionalista Douglas North, por exemplo, eu seu livro mostra que grande parte do avanço tecnológico e correspondente avanço econômico das nações foi promovido, ou melhor, garantido pelas instituições. O que seriam elas? Seriam formas pelas quais existe garantias e estabilidade nos acordos jurídicos, e, além disso, tais instituições seriam garantias do direito à propriedade privada. E, a principal propriedade privada que deveria ser garantida, segundo North, como fonte de crescimento seriam as ideias, por meio de patentes.
Sendo assim, o autor mostra como as ideias e o avanço tecnológico anda no mesmo sentido dos direitos de propriedades de seus idealizadores, pois sem a garantia de que suas ideias trarão lucros futuros, os incentivos de se investir em pesquisa e desenvolvimento dirimem, e a economia tende a recuar conjuntamente.
Outro ponto bastante discutido é a questão do crescimento de longo prazo. Será que é possível crescer indefinidamente. Segundo Solow, uma economia pode trabalhar suas variáveis nevrálgicas como poupança, taxa de investimento e produção para obter um maior nível do longo prazo de consumo futuro, mas o crescimento indefinido depende, segundo a teoria do crescimento endógeno que foi concretada por Lucas e Romer, pelo avanço tecnológico, que pode ser explicado por investimento em capital humano na área de pesquisa e desenvolvimento.
Sendo assim, temos uma importante missão enquanto economistas. No curto prazo cuidar da estabilidade econômica, e, no longo prazo, garantir que o futuro a ser alcançado seja o melhor possível. Mas para isso é necessário levar em conta a maior quantidade de teorias relevantes possível.
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