Teoricamente, o mercado de ações rivaliza com a renda fixa. Essa rivalidade tem a ver com a atratividade dos investidores. Ou seja, quando o mercado de renda fixa está pagando bem, parte do investimento em renda variável, dessarte, migra para a renda fixa.
No Brasil, o grande mercado de renda fixa é o CDI e o Tesouro Direto. Todos eles são abalizados, e tem como benchmark a SELIC, que é o Sistema Especial de Liquidação e Custódia, no qual sua taxa remunera os empréstimos interbancários intraday.
Quando, em 2008, passou-se a vislumbrar de forma concreta uma trajetória decrescente da taxa de juros, os mercados brasileiros ficaram animados. Todos acharam que haveria um crescimento, e crescimento este duradouro. No entanto, o ânimo dessas pessoas foi arrefecido pela crise das subprimes em 2008.
De lá para cá, digamos até janeiro de 2013, a trajetória dos juros foi de baixa, partiu de 12.5 e chegou em 7.25. Contudo, o mercado acompanhou esse ritmo de queda, o que é bastante contraditório. Pois, na cabeça dos investidores são cestas de bens substitutas e não complementares. A elasticidade preço cruzada deveria ser positiva. No entanto, o mercado parece enxergar como bens complementares, por várias razões, a principal dela deve ter a ver com a credibilidade do mercado.
Os juros brasileiros baixaram de forma sistemática, contudo, não houve o mesmo aumento em termos de confiabilidade, pelo contrário. Parte do mercado assistiu de forma assustada as mudanças provocadas com a "nova" gestão econômica da Presidenta, tirando em 2010 a autonomia do BACEN, ao retirar o Meirelles para colocar no lugar Tombini.
Agora, com a subida dos juros, e ao que tudo indica, essa subida deve se perdurar até os 9.5% ou 10%, os mercados de renda variável reagem positivamente. E, apesar de todos os comentaristas econômicos, ou quase todos, alertarem para os efeitos perniciosos da subida dos juros na dívida pública e na capacidade de crescimento econômico, parece que a confiança do mercado e do investidor aumentou.
Agora, é mister acompanhar os próximos desdobramentos dessa história. Uma coisa é certa, terá que haver um esforço do Tesouro Nacional para reverter a tendência de curto prazo da sua dívida, pois os títulos emitidos foram de curto prazo, o que deixa a economia brasileira mais exposta a riscos.
No Brasil, o grande mercado de renda fixa é o CDI e o Tesouro Direto. Todos eles são abalizados, e tem como benchmark a SELIC, que é o Sistema Especial de Liquidação e Custódia, no qual sua taxa remunera os empréstimos interbancários intraday.
Quando, em 2008, passou-se a vislumbrar de forma concreta uma trajetória decrescente da taxa de juros, os mercados brasileiros ficaram animados. Todos acharam que haveria um crescimento, e crescimento este duradouro. No entanto, o ânimo dessas pessoas foi arrefecido pela crise das subprimes em 2008.
De lá para cá, digamos até janeiro de 2013, a trajetória dos juros foi de baixa, partiu de 12.5 e chegou em 7.25. Contudo, o mercado acompanhou esse ritmo de queda, o que é bastante contraditório. Pois, na cabeça dos investidores são cestas de bens substitutas e não complementares. A elasticidade preço cruzada deveria ser positiva. No entanto, o mercado parece enxergar como bens complementares, por várias razões, a principal dela deve ter a ver com a credibilidade do mercado.
Os juros brasileiros baixaram de forma sistemática, contudo, não houve o mesmo aumento em termos de confiabilidade, pelo contrário. Parte do mercado assistiu de forma assustada as mudanças provocadas com a "nova" gestão econômica da Presidenta, tirando em 2010 a autonomia do BACEN, ao retirar o Meirelles para colocar no lugar Tombini.
Agora, com a subida dos juros, e ao que tudo indica, essa subida deve se perdurar até os 9.5% ou 10%, os mercados de renda variável reagem positivamente. E, apesar de todos os comentaristas econômicos, ou quase todos, alertarem para os efeitos perniciosos da subida dos juros na dívida pública e na capacidade de crescimento econômico, parece que a confiança do mercado e do investidor aumentou.
Agora, é mister acompanhar os próximos desdobramentos dessa história. Uma coisa é certa, terá que haver um esforço do Tesouro Nacional para reverter a tendência de curto prazo da sua dívida, pois os títulos emitidos foram de curto prazo, o que deixa a economia brasileira mais exposta a riscos.
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