O título não remete apenas à subida da SELIC em 0.5 pontos percentuais. Isso já era previsto, parece um técnico de futebol que, mesmo com o time jogando de forma pífia, espera o segundo tempo para mexer, e corre o risco de sofrer mais gols ainda. É o que acontece com a economia brasileira, os juros dado nosso rating de risco, e nossa condição macroeconômica, foram, em 2008 no auge da nossa estrutura econômica recente, de 12.5%. Como esperar que agora, com baixo crescimento, inflação subindo (e já estourou o teto da meta) e instabilidade econômica, nossos juros sejam de apenas 8.5%?
Primeiro, a atuação dos juros serve para reduzir a liquidez da economia, e frear a onda de consumo via antecipação de fluxos de caixas futuros. Desde financiamento de carro, casa, ao computador e ao celular, tudo é antecipado, aonde o preço pouco importa, olha-se apenas para o tamanho da prestação... E quando o preço não importa, oras, ele sobe.
Paralelamente, tem-se uma conjuntura de péssima condução fiscal. O Ministro da Fazenda é esquizofrênico e a Presidenta catatônica. Não importa as loucuras que um faça, a outra nem consegue piscar. Promete-se um superávit fiscal de 2.3% do PIB, mas criado de forma artificial. Pois na metodologia acima da linha do Tesouro Nacional, só se retiram as receitas e despesas financeiras. Então entram na conta as rodadas de licitação do pré-sal de TUPI e LIBRA. Por isso essa ansiosidade toda em fazer os leilões esse ano. Na prática o Governo pretende contabilizar essas receitas como se fossem algo contínuo, pois é nelas que se baseará o saldo das NFSP de 2013. Por isso cuidado com a surpresas de 2014.
Além disso, não poderia deixar de comentar a situação dos médicos e da saúde no Brasil. O problema é falta de médicos e, sobretudo, de um péssimo serviço de qualidade no SUS. A resposta foi de trazer estrangeiros sem revalidação de diploma e a segunda de colocar médicos despreparados para atender no SUS contra sua vontade. Como se alguém obrigado trabalhasse bem.
Além de reduzir no futuro o número de médicos, pois o custo de se formar em medicina irá subir absurdamente. Tem-se um descaso total com a saúde pública com medidas que são demagogas. Primeiro, a questão do revalida deveria ser revista. Caso fosse necessário todos os médicos fazerem essa prova para exercer a profissão no país, eu concordaria, mas como é uma obrigação imposta apenas aos estrangeiros, isso na prática gera uma distorção, uma espécie de barreira alfandegária.
Segundo, não se discutiu em aumentar o número de vagas nas universidades públicas, que são as mesmas desde o período dos anos 70, pelo menos aqui no Estado do Rio de Janeiro. Uma verdadeira vergonha, pois se a população cresce, o número de médicos formados também deve acompanhar esse aumento. Caso não, a conta chega, e chegou!
Terceiro, o SUS não pode ser visto como uma obrigação, e para segurar a qualidade do serviço a que se fazer concursos públicos com provas rigorosas e remuneração compatível com o mercado, no sentido de atrair os melhores médicos para prestação desse serviço. E não tratar o SUS como uma punição.
Primeiro, a atuação dos juros serve para reduzir a liquidez da economia, e frear a onda de consumo via antecipação de fluxos de caixas futuros. Desde financiamento de carro, casa, ao computador e ao celular, tudo é antecipado, aonde o preço pouco importa, olha-se apenas para o tamanho da prestação... E quando o preço não importa, oras, ele sobe.
Paralelamente, tem-se uma conjuntura de péssima condução fiscal. O Ministro da Fazenda é esquizofrênico e a Presidenta catatônica. Não importa as loucuras que um faça, a outra nem consegue piscar. Promete-se um superávit fiscal de 2.3% do PIB, mas criado de forma artificial. Pois na metodologia acima da linha do Tesouro Nacional, só se retiram as receitas e despesas financeiras. Então entram na conta as rodadas de licitação do pré-sal de TUPI e LIBRA. Por isso essa ansiosidade toda em fazer os leilões esse ano. Na prática o Governo pretende contabilizar essas receitas como se fossem algo contínuo, pois é nelas que se baseará o saldo das NFSP de 2013. Por isso cuidado com a surpresas de 2014.
Além disso, não poderia deixar de comentar a situação dos médicos e da saúde no Brasil. O problema é falta de médicos e, sobretudo, de um péssimo serviço de qualidade no SUS. A resposta foi de trazer estrangeiros sem revalidação de diploma e a segunda de colocar médicos despreparados para atender no SUS contra sua vontade. Como se alguém obrigado trabalhasse bem.
Além de reduzir no futuro o número de médicos, pois o custo de se formar em medicina irá subir absurdamente. Tem-se um descaso total com a saúde pública com medidas que são demagogas. Primeiro, a questão do revalida deveria ser revista. Caso fosse necessário todos os médicos fazerem essa prova para exercer a profissão no país, eu concordaria, mas como é uma obrigação imposta apenas aos estrangeiros, isso na prática gera uma distorção, uma espécie de barreira alfandegária.
Segundo, não se discutiu em aumentar o número de vagas nas universidades públicas, que são as mesmas desde o período dos anos 70, pelo menos aqui no Estado do Rio de Janeiro. Uma verdadeira vergonha, pois se a população cresce, o número de médicos formados também deve acompanhar esse aumento. Caso não, a conta chega, e chegou!
Terceiro, o SUS não pode ser visto como uma obrigação, e para segurar a qualidade do serviço a que se fazer concursos públicos com provas rigorosas e remuneração compatível com o mercado, no sentido de atrair os melhores médicos para prestação desse serviço. E não tratar o SUS como uma punição.
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