Pular para o conteúdo principal

O Labirinto de Kubrick e as Histórias da Nasa

Recomendo para quem tem algum interesse em cultura cinematográfica e tem algum tipo de juízo crítico assistir ao filme O Iluminado (1980). Só a interpretação do Jack Nicholson já vale o filme inteiro. A partir desse filme, o diretor Rodney Ascher resolveu criar um documentário açambarcando todas as histórias e teorias de conspiração que foram levantadas ao longo dos anos sobre o filme do cineasta que tinha um QI de 200.

clique na imagem para ver o documentário



As duas teorias que chamaram minha atenção é de que o filme é uma metáfora sobre o massacre dos índios nos Estados Unidos, aonde o oeste americano foi desbravado e construído com base no sangue, pele, cabelo, unhas e as terras dos povos indígenos. As cenas com o machado aonde Jack persegue sua mulher e seu filho pelo hotel dão um contorno a esta teoria, bem como outras referências.

A segunda teoria, essa sim bastante consistente, remete ao fato de que Kubrick pode ter sido o diretor por trás de uma das maiores fraudes da história, a filmagem do homem na lua em 1969. O diretor havia feito seu filme, 2001 Uma odisseia no espaço de 1968, exatamente um ano antes do feito. Ao que indica, o diretor havia feito este filme, também, com o intuito de fazer um laboratório para aumentar a realidade do filme-farsa de 1969.

Ao parar para pensar é meio ridículo que isso de fato seja verdade, contudo, já pararam para pensar a realidade tecnológica de 1969?? As primeiras calculadoras de bolso foram inventadas em 1967, os primeiro micro computadores em 1980. Como imaginar que haveria tecnologia suficiente para fazer com que o homem decolasse da terra e pousasse na lua, se até hoje os pousos na terra são feitos, com grande dificuldade, com os ônibus espaciais, que só conseguem pousar, ou com os módulos de pouso. Imagine a tecnologia que seria necessária para se pousar um módulo na Lua e depois fazer com que ele retornasse para sua nave, e depois de volta para a Terra.

Existe ainda, um terceiro elemento, a prova mais cabal de que o homem foi realmente à Lua em 1969, foram os materiais coletados, e depois examinados. Oras, existia uma segunda nave, Luna que foi enviada exatamente para coletar amostras lunares, e que até hoje não se sabe o paradeiro.

Minha grande dúvida, fica então no ar, se em 1969 fomos à Lua, como explicar a paralisação do projeto em 1972? Culpa dos custos astronômicos. Mas, então, será que tínhamos mais tecnologia em 1969 do que agora, ou o interesse público era muito maior antes do que agora?

De qualquer forma, há um interesse econômico tremendo ainda na exploração espacial. A viagem de Neil Armstrong custou US$ 25 bilhões em 1969, o equivalente a US$ 115 bilhões em cifras atuais e mais de seis vezes o atual orçamento da Nasa. Juntos Bill Gates e Carlos Slim teriam 143 bilhões de dólares. Os dois, então, com a tecnologia de 1969 poderiam ir passear na Lua.... 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A regra do 69

Uma pergunta simples ronda os mais curiosos sobre investimentos: quanto tempo demorará para que eu dobre meu capital investido. Ou seja, se eu coloco 100 reais hoje, ou um múltiplo, quanto tempo terei que esperar para meu capital dobrar? Alguns textos mostram de forma rápida a chamada regra do 72, que significa simplesmente que o tempo será T=72/taxa, ou seja, suponha que a sua taxa de juros real hoje seja de 14.15% ao ano (selic), por essa regra, o tempo que você irá demorar para dobrar seu capital é de 72/14.15, que é igual a 4,96 anos. Mas como chega-se a esse resultado? A conta é simples, e está indicada abaixo. Porém a regra não é do 72, é do 69... Portanto, tem-se uma regra bastante prática para calcular um valor bastante intuitivo. O quanto eu preciso esperar para que meu capital dobre, a uma dada taxa de juros. Felizmente, no Brasil vivemos um regime de taxa de juros elevada, porém, geralmente a conta é contrária: "quanto tempo devo esperar para que a

Como combater a inflação inercial (indexação)

O indexação é uma forma de proteger sua reserva de valor. Um jeito de poder manter constante o rendimento de uma operação. Principalmente quando esta envolve troca de valores futuros, que, por conta da inflação, correm o risco de se deteriorarem rapidamente, conforme os meses e os anos passarem. A compra de bens de consumo duráveis e imóveis envolve, entre outras coisas, acordos de antecipação de receita para o lado do comprador, e postergação para o lado do vendedor. Para se protegerem da desvalorização da moeda (inflação) os agentes do lado da venda necessitam de instrumentos que lhe permitam atualizar o valor monetário dos fluxos de caixa futuros. Com isso a indexação se faz extremamente útil, pois sem ela, ninguém iria querer vender à prestação. Porém, uma compra indexada gera, também, incertezas para o lado do comprador, uma vez que, ele não tem condições de, a priori, conhecer qual será a taxa que irá vigorar para a correção de suas prestações. Gerando com isso um desco

O elefante e o circo e os investimentos em educação

Para cada 1 real investido, se tem como retorno R$ 4,88. Talvez uma das tarefas mais dispendiosas de um dono de circo seja treinar um elefante. O animal é extremamente forte, pesado (óbvio), come muito e difícil de lidar. Contudo, quase todo circo possui um elefante em seus números de adestramento. O porquê não é difícil de entender. O animal vive mais de 70 anos, e possui a maior memória entre os mamíferos terrestres. Portanto, a pesar do elevado custo de ensiná-lo, e de alimento e etc, o investimento inicial uma vez sendo implementado, o paquidérmico renderá 70 anos de shows impecáveis. A comparação pode parecer esdrúxula para alguns, mas o mesmo acontece ao ser humano, principalmente na primeira infância. A nossa capacidade de aprendizado é muito grande entre 2 e 5 anos, e podemos ter nossas habilidades cognitivias e socioemocionais impactadas de maneira bastante significativa. Obviamente não se faz mister que todas as crianças tenham pré-escola, mas o estimulo diário ao co

Marcadores