Um novo debate toma a cena. O lobby das entidades religiosas quanto ao projeto para vítimas de estupro. Ou seja, querem ir contra ao direito individual de uma vítima de estupro evitar a gravidez com o auxílio do SUS e com toda a assistência devida. Preferem, eles, então, que a vítima recorra à clínicas clandestinas, ou conceba uma criança cujo nascimento se deva a uma das mais nefastas condições que pode abater-se sobre uma mulher, o estupro.
(Clique na imagem para ir ao site da deputada Iara Bernardi que tem meu total apoio nessa questão!)
Aceito o ponto de vista de quem é contra o aborto. Se você é contra o aborto, ótimo! Não aborte. Mas não me obrigue a ser igual a você. Esse, nem de longe, é um pensamento democrático, é um pensamento absolutista e retrógrado, da ditadura da maioria, ou minoria organizada.
O advogado Paulo Fernando Melo, que é vinculado ao movimento Pró-Vida, deu a seguinte declaração: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste.." Na internet segue uma campanha, com o mesmo intuito que ordena: "Dilma, não sancione. Não quero sangue inocente em minhas mãos".
Primeiro, sou contra ao veto presidencial, isso é um dos recursos do sistema federativo, de pesos e contra-pesos, que no caso brasileiro, faz com que o executivo seja tanto executor quanto legislador, tomando para si o papel do Senado. A inconstitucionalidade de uma lei deve ser velada pelo Supremo e não pelo Executivo.
Segundo, esse pleito é uma clara invasão aos direitos individuais e à vida. Sim! A vida da mulher que foi estuprada, e tem o direito de decidir como será sua vida. O Estado, e nem ninguém tem o direito de impor tal medida para essa mulher. E ouso dizer o seguinte, duvido que se qualquer defensor do veto tivesse um caso na família, não iria mudar prontamente de pensamento. É muito fácil dizer o que os outros devem fazer, sem no entanto, tomarmos consciência da nossa responsabilidade sobre nossos próprios atos.
O Papa Francisco, que a cada dia ganha mais a minha admiração, deu a seguinte declaração: "Pensar que o poder [político] é impor o meu caminho, alinhar todo mundo e fazê-los andar por essa trilha me parece errado. Agora, se concebo o poder de uma maneira ... como um serviço à comunidade, é outra coisa. A religião tem um patrimônio e o põe a serviço do povo, mas, se começa a se misturar com a politicagem e a impor coisas por baixo do pano, transforma-se em um mau agente de poder."
Quisera que a bancada evangélica, religiosa, autoritária, preconceituosa, retrógrada.... ouvisse essa fala e refletisse...
(Clique na imagem para ir ao site da deputada Iara Bernardi que tem meu total apoio nessa questão!)
Aceito o ponto de vista de quem é contra o aborto. Se você é contra o aborto, ótimo! Não aborte. Mas não me obrigue a ser igual a você. Esse, nem de longe, é um pensamento democrático, é um pensamento absolutista e retrógrado, da ditadura da maioria, ou minoria organizada.
O advogado Paulo Fernando Melo, que é vinculado ao movimento Pró-Vida, deu a seguinte declaração: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste.." Na internet segue uma campanha, com o mesmo intuito que ordena: "Dilma, não sancione. Não quero sangue inocente em minhas mãos".
Primeiro, sou contra ao veto presidencial, isso é um dos recursos do sistema federativo, de pesos e contra-pesos, que no caso brasileiro, faz com que o executivo seja tanto executor quanto legislador, tomando para si o papel do Senado. A inconstitucionalidade de uma lei deve ser velada pelo Supremo e não pelo Executivo.
Segundo, esse pleito é uma clara invasão aos direitos individuais e à vida. Sim! A vida da mulher que foi estuprada, e tem o direito de decidir como será sua vida. O Estado, e nem ninguém tem o direito de impor tal medida para essa mulher. E ouso dizer o seguinte, duvido que se qualquer defensor do veto tivesse um caso na família, não iria mudar prontamente de pensamento. É muito fácil dizer o que os outros devem fazer, sem no entanto, tomarmos consciência da nossa responsabilidade sobre nossos próprios atos.
O Papa Francisco, que a cada dia ganha mais a minha admiração, deu a seguinte declaração: "Pensar que o poder [político] é impor o meu caminho, alinhar todo mundo e fazê-los andar por essa trilha me parece errado. Agora, se concebo o poder de uma maneira ... como um serviço à comunidade, é outra coisa. A religião tem um patrimônio e o põe a serviço do povo, mas, se começa a se misturar com a politicagem e a impor coisas por baixo do pano, transforma-se em um mau agente de poder."
Quisera que a bancada evangélica, religiosa, autoritária, preconceituosa, retrógrada.... ouvisse essa fala e refletisse...
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