Meus amigos, por que tanto alarde em cima da validação dos dados prestados pelo TSE ao SERASA? Ao que tudo indica, o serviço tem como objetivo fazer uma validação de dados de forma a evitar casos como Joões da Silva, que, por terem nomes homônimos, acabam tendo o nome incluído no cadastro de restrição de crédito sem ao menos ter uma conta no seu nome, ou qualquer dívida, que justifique o fato. Além disso, em um país como o Brasil, que para qualquer coisa precisa-se tirar cópia autenticada, o serviço de certificação digital pode, enfim, por fim a essa máfia dos cartórios, que, apesar da função pública, na prática tem enriquecido donos de cartórios desde do Brasil Colônia. É muito alarde para pouca notícia, bastaria uma nota na pág. 6.
A noticia que realmente merece destaque é a de que ainda não foi aprovado o "orçamento impositivo", prática esta que reforça a democracia, ao agraciar o Legislativo com sua função devida, que é aprovar leis, inclusive aquelas que regem sobre o orçamento público. Contudo, ontem, houve um verdadeiro "toma lá da cá" por parte do executivo, prática esta que justifica a aprovação da proposta de emenda constitucional. Mais de 1,1 bilhão de reais foram liberados e aprovados pelo executivo, para emendas parlamentares, contudo, o viés político, mais uma vez, foi "impositivo". Essa prática enfraquece a democracia, mesmo que argumentem que a economia do país pode se fragilizar. Resposta: Já está fragilizada, e a democracia vem primeiro.
O sistema de pesos e contrapesos defendido por Locke e Montesquieu defende a autonomia do Legislativo, sendo que, para Locke, este seria o mais importante dos poderes, pois os legisladores que iriam definir e criar as leis que servem de molde para a sociedade. Cabe ao Executivo a administração da sociedade. E ao Judiciário julgar e proteger a Constituição. Sendo assim ambos são independentes e harmônicos, contudo, para uma democracia plena, precisam ser capazes de conter os abusos dos outros poderes. Hoje em dia, no Brasil, observamos uma "guerra" fria entre Executivo e Judiciário, pois, o Legislativo virou refém do primeiro, e precisamos defender o fim desse sequestro!
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