A MP 595, conhecida como MP dos Portos, é hoje o grande debate no Governo. Cadê a MP, PEC, CPI, ... das ferrovias!?!? O brasileiro está cansado de dividir estradas com caminhões, pagar caro em commodities agrícolas, que são produzidas aqui mesmo. Lembra-se do tomate?! Ta aí a explicação.
O Brasil é um país de dimensões continentais que utiliza recursos de transporte de cidades pequenas, uma vez que sua matriz de transporte está baseada na queima de combustíveis fósseis, principalmente caminhões. Comportamento este bem atípico em comparação com outros países que lideram o ranking mundial de dimensões territoriais, como Rússia, Estados Unidos, Canadá e China.
O debate hoje gira em torno da Medida Provisória 595 que tenta destravar os portos brasileiros. Bem, para mim bastava trazer uma equipe de Singapura, anotar o que não está em congruência com o que é feito lá (absolutamente tudo) e simplesmente copiar o modelo deles. Não precisamos inventar a roda, basta copiar o que já está sendo feito.
Contudo, de nada adianta modernizar os portos, e continuarmos escoando a produção através de caminhões. Qualquer motorista que já pegou uma estrada percebe o inconveniente que é viver em um país onde existem quase tantos caminhões como carros nas estradas. Escoamento de produção é feito pelo sistema ferroviário, que além de ser mais eficiente, traduz em muito menos externalidades negativas, como poluição, engarrafamentos e etc.
Mas por que deixamos de optar pelos trens desde de 60, de lá para cá nossa malha ferroviária só caiu. Basta sabermos que o único setor cujos investimentos em investimentos, ou seja, Formação Bruta de Capital Físico, são os caminhões. Isso mesmo, caminhões entram na nossa contabilidade nacional, como investimento, bens de capital, e são visto como figuras positivas, e são vendidos como tal. Para quem?? Só para a Mercedes-Benz, Volvo ou Volkswagen.
Geisel, em 78 sonhou com um trem bala ligando Rio de Janeiro à São Paulo, O plano Collor, tinha a implementação da licitação para o transporte, e em 2013, 35 anos depois, nada feito. E o único investimento em sistema ferroviário exitoso nesse período foi o Trem da Alegria (para você de 17 anos que não conheceu o mitológico Juninho Bill). Acho que esse ainda não é o Brasil do futuro, pelo menos ainda enquanto for o Brasil em que no presente, se pretende escoar a produção do setor de agronegócio (extremamente eficiente) via caminhões e carretas, afastando-nos da competitividade.
O debate hoje gira em torno da Medida Provisória 595 que tenta destravar os portos brasileiros. Bem, para mim bastava trazer uma equipe de Singapura, anotar o que não está em congruência com o que é feito lá (absolutamente tudo) e simplesmente copiar o modelo deles. Não precisamos inventar a roda, basta copiar o que já está sendo feito.
Contudo, de nada adianta modernizar os portos, e continuarmos escoando a produção através de caminhões. Qualquer motorista que já pegou uma estrada percebe o inconveniente que é viver em um país onde existem quase tantos caminhões como carros nas estradas. Escoamento de produção é feito pelo sistema ferroviário, que além de ser mais eficiente, traduz em muito menos externalidades negativas, como poluição, engarrafamentos e etc.
Mas por que deixamos de optar pelos trens desde de 60, de lá para cá nossa malha ferroviária só caiu. Basta sabermos que o único setor cujos investimentos em investimentos, ou seja, Formação Bruta de Capital Físico, são os caminhões. Isso mesmo, caminhões entram na nossa contabilidade nacional, como investimento, bens de capital, e são visto como figuras positivas, e são vendidos como tal. Para quem?? Só para a Mercedes-Benz, Volvo ou Volkswagen.
Geisel, em 78 sonhou com um trem bala ligando Rio de Janeiro à São Paulo, O plano Collor, tinha a implementação da licitação para o transporte, e em 2013, 35 anos depois, nada feito. E o único investimento em sistema ferroviário exitoso nesse período foi o Trem da Alegria (para você de 17 anos que não conheceu o mitológico Juninho Bill). Acho que esse ainda não é o Brasil do futuro, pelo menos ainda enquanto for o Brasil em que no presente, se pretende escoar a produção do setor de agronegócio (extremamente eficiente) via caminhões e carretas, afastando-nos da competitividade.
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